sexta-feira, 11 de maio de 2012


Rede de bancos de leite brasileira é a maior do mundo, com 201 unidades e 98 postos de coleta

Rede de bancos de leite brasileira é a maior do mundo, com 201 unidades e 98 postos de coletaAmpliar
  • Tempo médio de aleitamento materno tem crescido no Brasil/Polícia Militar do Espírito Santo
Em cinco anos, foram distribuídos 869,8 mil litros
A Rede Brasileira de Bancos de Leite, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é a maior e a mais complexa do mundo, com 299 unidades (201 bancos e 98 postos de coleta). Entre 2007 e 2011, foram distribuídos 616,5 mil litros de leite humano pasteurizado de 744,2 mil doadoras. Nesses cinco anos, foram atendidos 793,2 mil bebês. 
O modelo brasileiro foi exportado para toda a América Latina e para a Península Ibérica e África. “Desde os anos de 1970 o País vem construindo uma política com forte ação da sociedade civil”, diz o coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Paulo Bonilha. 
Além dos bancos para ajudar as mães que não conseguem amamentar, há programas de estímulo ao aleitamento, como o Hospital Amigo da Criança e o apoio às mães trabalhadoras que amamentam. 
Campanha – O Ministério da Saúde também promove uma campanha para que as empresas do Brasil façam a adesão à licença maternidade de seis meses (que pode ser abatido do imposto de renda). De acordo com Bonilha, o Brasil tem aumentado a taxa de aleitamento exclusivo em 1,7% ao ano. “É muito importante a mãe se esforçar e todos apoiarem às mulheres a amamentarem os bebês de forma exclusiva até os seis primeiros meses de vida”, diz Bonilha. 
“Doar leite não te requer muito esforço porque você já está na função de produzir leite. É só um tempinho a mais que você usa para tirar o leite e colocar em um potinho”, conta a empresária Angélica Brunacci. Ao dar a luz à primeira filha, Angélica buscou o banco de leite para mais informações sobre como amamentar melhor. Como produzia leite além do necessário para alimentar a criança, ela foi convidada a doar. 
E por causa de uma doação de leite que o filho da revisora de textos, Raquel Guimarães, conseguiu se desenvolver forte e saudável. Artur nasceu prematuro e tinha sido diagnosticado com uma má formação no sistema digestivo. Raquel também não produzia leite suficiente para amamentá-lo e por isso precisou da ajuda do Banco de leite. “O leite doado foi um dos principais fatores para que ele sobrevivesse. Ele nasceu prematuro, teve que passar por uma cirurgia reparadora e se não fosse a doação das mães ao banco de leite o meu filho poderia não estar tão saudável e bonito como hoje”.
Como fazer a doação 
Para doar basta entrar em contato com o banco de leite mais próximo. A lista está no sítio da Fundação. O líquido deve ser armazenado em uma embalagem de vidro, com tampa de plástico, e o vidro tem que ser fervido antes. Ao chegar ao banco o leite é pasteurizado, excluindo todos os tipos de vírus, inclusive hepatite B e HIV.
Nos últimos anos, a amamentação tem crescido no Brasil. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno passou de 296 dias para 342 dias, entre 1999 a 2008.

Beneficiários de planos de saúde são cadastrados em Cartão Nacional

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Meta é universalizar o cartão até 2014
A primeira etapa do cadastramento de beneficiários de planos de saúde no sistema do Cartão Nacional de Saúde (CNS) já foi concluída. O Ministério da Saúde realizou, na última quarta-feira (9), a entrega de 31 milhões de registros do CNS para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os dados ficarão disponíveis para as operadoras a partir de junho de 2012. A meta é universalizar o cartão até 2014.
Nessa primeira etapa foram processados dados do Sistema de Informações de Beneficiários (SIB), da ANS, que passaram por um cruzamento de informações com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na base de dados da Secretaria da Receita Federal. Os usuários não identificados nesse processamento serão cadastrados, posteriormente, pelas operadoras de planos de saúde.
Nenhum beneficiário de plano poderá ter seu atendimento negado caso não esteja de posse do número do CNS. Da mesma forma, nenhum beneficiário poderá ser impedido de contratar um plano de saúde ou ter seu plano cancelado devido à ausência deste número. “As pessoas não precisam ir a uma unidade de saúde tirar o seu cartão. Se a pessoa não tiver o número do cartão no momento da internação, o próprio serviço de saúde checa com a base de dados do Ministério da Saúde e estabelece um número para a pessoa naquele momento”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Prazo - As operadoras de planos de saúde terão até 5 de junho de 2013 para cadastrar os usuários não identificados nesse primeiro processo e informar os números do CNS.
Registro contribui na qualificação do atendimento 
Para o cidadão, a identificação via CNS possibilitará o registro eletrônico de saúde nas bases de dados dos hospitais públicos e privados. Além disso, o registro será feito nos planos, contribuindo para a continuidade qualificada da assistência à saúde recebida, independentemente do financiamento público ou privado. O uso do número do CNS é, também, uma estratégia para integrar os cadastros do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Saúde Suplementar, proporcionando melhorias na gestão da saúde no País, como a agilização do ressarcimento ao SUS.
Disque 136



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