sexta-feira, 11 de maio de 2012


Em março, a produção industrial caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo IBGE
 
Destaques negativos ficam por conta da Bahia, Minas e Santa Catarina; principais avanços foram registrados em Goiás e no Amazonas
10/5/2012 - 09:34 - Redação
 
Em março, a produção industrial brasileira caiu em cinco dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. No geral, a indústria brasileira registrou declínio de -0,5% em relação a fevereiro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional do IBGE. Na comparação com março de 2011, houve queda de 1,1%.

Após a reação em fevereiro, produção industrial registrou queda de 0,5% em março.

Houve perdas acima da média nacional na Bahia (-1,3%), Minas Gerais (-0,7%) e Santa Catarina (-0,7%). A perda de ritmo industrial também atingiu São Paulo (-0,3%) e região Nordeste (-0,5%). No sentido inverso, os locais com avanços mais acentuados de produção na indústria em março foram Goiás (+6,7%) e Amazonas (6,5%).

Em relação a março de 2011, a produção industrial recuou em sete dos 14 locais investigados. No geral, São Paulo (-6,2%) e Santa Catarina (-6,0%) apontaram os recuos mais acentuados. Entre as localidades em alta, vale destacar Goiás (+24,7%) e Paraná (+15,0%).

As variações regionais em março e o resultado de 12 meses:
Localidade
Mar x Fev
Mar 2012 x Mar 2011
Acumulado 12 meses
Amazonas
6,5%
0,3%
4,1%
Pará
0,9%
5,5%
3,3%
Região Nordeste
-0,5%
-1,4%
-2,21%
Ceará
1,9%
1,3%
-10,4%
Pernambuco
0,4%
0,1%
2,6%
Bahia
-1,3%
-0,7%
-0,2%
Minas Gerais
-0,7%
-0,7%
-1,1%
Espírito Santo
0,3%
2,4%
3,4%
Rio de Janeiro
2,5%
-2,4%
-2,0%
São Paulo
-0,3%
-6,2%
-2,3%
Paraná
9,8%
15,0%
7,7%
Santa Catarina
-0,7%
-6,0%
-6,6%
Rio Grande do Sul
2,6%
1,5%
1,9%
Goiás
6,7%
24,7%
11,4%
Brasil
-0,5%
-2,1%
-1,1%
IPCA acelera para 0,64% em abril, e acumulado em 12 meses fica em 5,1%
 
Grande vilão do mês foi o cigarro, que sofreu reajuste médio de 25%
9/5/2012 - 09:23 - Redação
 
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, utilizado como inflação oficial) variou 0,64% em abril, bem acima da taxa de 0,21% verificada em março. Em abril de 2011, o IPCA foi de 0,77%.

Com o resultado de abril, a inflação medida pelo IBGE acumula variação de 1,87% em 2012, e de 5,10% em 12 meses, acima do centro da meta do governo para este ano, de 4,5% (com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos).

As variações do IPCA nos últimos seis meses:

• Novembro: 0,52%
• Dezembro: 0,50%
• Janeiro: 0,56%
• Fevereiro: 0,45%
• Março: 0,21%
• Abril: 0,21%

Segundo o IBGE, o forte avanço observado entre março e abril deve-se ao reajuste médio de 25% nos preços dos cigarros. O impacto desse aumento no IPCA de abril foi de 15,04%. Foi o item cigarros, mais os salários dos empregados domésticos, que levaram as Despesas Pessoais à liderança dfpos resultados entre os nove grupos analisados pelo IBGE.

As variações do IPCA por grupo de despesa, em março e abril:
Grupo
Abril 2012
Março 2012
Alimentação e Bebidas
0,25%
0,51%
Habitação
0,48%
0,80%
Artigos de Residência
-0,40%
-0,79%
Vestuário
-0,61%
0,98%
Transportes
0,16%
0,10%
Saúde e Cuidados Pessoais
0,38%
0,96%
Despesas Pessoais
0,55%
2,23%
Educação
0,54%
0,04%
Comunicação
-0,36%
0,46%
Geral
0,21%
0,64%

Entre os índices regionais, o mais alto foi anotado na região metropolitana do Rio de Janeiro, por influência do reajuste de salários dos empregados domésticos (7,37%). No sentido inverso, Goiânia ficou com o índice mais baixo, em razão da queda de 2,97% no preço do litro de gasolina.

A variação do IPCA em março e abril nas 11 regiões investigadas:
Localidade
Abril 2012
Março 2012
Rio de Janeiro
0,81%
-0,05%
Porto Alegre
0,78%
0,23%
Belém
0,77%
0,39%
Curitiba
0,73%
0,18%
Fortaleza
0,67%
0,81%
São Paulo
0,66%
0,07%
Recife
0,58%
0,48%
Belo Horizonte
0,55%
0,39%
Brasília
0,45%
0,40%
Salvador
0,38%
0,30%
Goiânia
0,30%
0,15%
Brasil
0,64%
0,21%

O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de março a 27 de abril (referência) com os preços vigentes no período de 1º a 28 de março.

Análise: IPCA acelerou em abril refletindo pressão de alimentos e serviços, mas também alguns fatores pontuais.
Preços aceleram em quatro das sete capitais da FGV na primeira semana de maio
 
Principais avanços ocorreram em Salvador e Porto Alegre, onde houve altas importantes em despesas diversas, habitação e educação
9/5/2012 - 08:48 - Redação
 
Quatro das sete capitais investigadas semanalmente pela FGV para o IPC-S tiveram aceleração de preços na primeira semana de maio. No geral, o índice variou 0,57%, um avanço de 0,05 ponto percentual sobre a última semana de abril.

Cigarros e remédios contribuem para aceleração dos preços ao consumidor no início do mês.

As principais altas da semana ocorreram em Salvador e Porto Alegre. Na capital baiana, as contribuições mais importantes para a aceleração partiram dos grupos Despesas Diversas (3,08% para 3,79%) e Habitação (0,37% para 0,74%). Na capital gaúcha, os destaques foram Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 1,34%) e Despesas Diversas (3,60% para 4,32%).

No sentido inverso, houve pequenas baixas no Recife, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O IPC-S Capitais nas últimas quatro semanas:
Capitais
2ª sem abr
3ª sem abr
4ª sem abr
1ª sem mai
Salvador
0,30%
0,31%
0,17%
0,41%
Brasília
0,60%
0,59%
0,36%
0,47%
Belo Horizonte
0,41%
0,47%
0,52%
0,64%
Recife
0,59%
0,64%
0,60%
0,56%
Rio de Janeiro
0,58%
0,68%
0,70%
0,69%
Porto Alegre
0,65%
0,61%
0,56%
0,72%
São Paulo
0,66%
0,58%
0,51%
0,48%
Geral
0,57%
0,57%
0,52%
0,57%



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