Comissão do Senado aprova as PECs do comércio eletrônico e da música
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Primeira proposta muda cobrança do ICMS nos estados de origem e destino, e a segunda isenta de impostos os CDs e DVDs de artistas brasileiros
9/5/2012 - 16:05 - Advillage |
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou hoje a proposta de emenda à Constituição (PEC 103/2011) que modifica a sistemática de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do comércio eletrônico. Com a mudança, que ainda será votada em dois turnos pelo Plenário, os estados de origem dos produtos terão de repartir o ICMS com os estados de destino.
Os senadores de São Paulo, onde se concentra a maioria das empresas que operam a venda pela internet, apresentaram emenda à PEC, rejeitada pela comissão. O texto acolhido pela CCJ é um substitutivo do relator Renan Calheiros (PMDB-AL) a três PECs. É a segunda proposta sobre ICMS votada neste semestre pela CCJ – a anterior visava acabar com a guerra dos portos. Guerra dos portos: Senado aprovada alíquota única do ICMS sobre produtos importados. Música – A CCJ do Senado aprovou também a PEC 12/11, que isenta de impostos os CDs e DVDs com obras musicais de autores brasileiros. Conhecida como PEC da Música, seu objetivo é reduzir o preço dos produtos ao consumidor e, assim, desestimular a venda de reproduções piratas. A iniciativa livra de impostos CDs e DVDs produzidos no Brasil “contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham”. O benefício, no entanto, não alcança o processo de replicação industrial, que continuará a ser tributado. Zona Franca - A matéria foi aprovada com o voto contrário do senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Ele afirmou que sua posição não representava desapreço pela cultura e pelos artistas brasileiros. Foi motivada, segundo ele, pelo risco de a desoneração fiscal da produção musical ameaçar a indústria fonográfica e de vídeo instalada na Zona Franca de Manaus.
"Nós, do Amazonas, não temos nada contra incentivos à cultura brasileira, aos compositores e intérpretes da música brasileira. Mas acreditamos que a aprovação desta PEC não garantirá o combate à pirataria e não terá os efeitos esperados pelos seus defensores”, afirmou, acrescentando que a ZFM detém 98% da indústria fonográfica e de vídeo e emprega sete mil trabalhadores no setor.
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Caixa abrirá 500 agências neste sábado para oferecer crédito "a quem não tem tempo durante a semana"
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Undades estarão abertas das 9h às 16h; lista de agências está no site da instituição
9/5/2012 - 14:18 - Redação |
A Caixa Econômica Federal abrirá 500 agências em todo o país, no próximo sábado, com o objetivo de oferecer serviços em dia alternativo para quem trabalha em horário comercial durante a semana. As unidades estarão abertas entre 9h e 16h, com atendimento dirigido aos produtos do Programa Caixa Melhor Crédito, para pessoas físicas e jurídicas.
Neste dia, de acordo com nota do banco, “quem procurar uma agência do banco vai receber informações sobre a forma consciente e responsável de contrair empréstimos e alongar suas dívidas”. Ainda segundo a Caixa, “os clientes poderão fazer simulações, envolvendo diferentes valores, prazos e prestações, conforme suas necessidades e capacidade de pagamento". Os demais serviços prestados pela Caixa também estarão disponíveis, exceto penhor e movimentação em dinheiro nos guichês de caixas. A relação das agências que abrirão no sábado está publicada no site da instituição. De acordo com o banco, "essa ação faz parte da estratégia de atuar junto à sociedade brasileira na oferta de produtos e serviços, com taxas de juros mais baixas, agregando orientações de gestão financeira”. |
Despesas com cigarros fazem o custo de vida em SP subir novamente em abril
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Variação do ICV-Dieese no quarto mês do ano foi de 0,68%: inflação foi mais acentuada para as famílias de renda mais baixa
9/5/2012 - 11:47 - Redação | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O custo de vida na cidade de São Paulo subiu 0,68% em abril, taxa superior à registrada em março (0,59%). A aceleração do Índice do Custo de Vida do Dieese deve-se em grande parte aos grupo Despesas Pessoais.
As variações mensais do ICV-Dieese nos últimos seis meses: • Novembro: 0,52% • Dezembro: 0,50% • Janeiro: 1,32% • Fevereiro: 0,13% • Março: 0,59% • Abril: 0,68% O grupo das Despesas Pessoais (11,38%) foi o grande responsável pela inflação de abril; a alta deve-se ao reajuste dos cigarros (23,75%), que, sozinho, impactou o cálculo do ICV em 0,38 ponto percentual. Outro grupo que pressionou a inflação foi o da Alimentação (0,35%), com pequena deflação nos produtos in natura e semielaborados (-0,11%), e alta nos subgrupos dos bens da indústria alimentícia (0,65%) e da alimentação fora do domicílio (0,85%). A inflação do custo de vida em fevereiro foi mais acentuada para as famílias de renda mais baixa. As variações do ICV por estrato: • Estrato 1 (renda média de R$ 377,49): 0,94% • Estrato 2 (renda média de R$ 934,17): 0,78% • Estrato 3: (renda média de R$ 2.792,90): 0,58% • Geral: 0,68% Por classes de despesa:
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IPCA acelerou em abril refletindo pressão de alimentos e serviços, mas também alguns fatores pontuais
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Influência do reajuste dos cigarros e os aumentos dos automóveis usados é passageira, e a inflação deve desacelerar já em maio
9/5/2012 - 10:46 - Redação |
Depec-Bradesco *
O IPCA registrou elevação de 0,64% em abril, ligeiramente acima do esperado por nós (+0,61%) e também da mediana das projeções do mercado (+ 0,59%), conforme divulgado hoje pelo IBGE. Na variação acumulada nos últimos 12 meses, o índice recuou da alta de 5,24% em março para 5,10%. O indicador mostrou forte aceleração em relação ao mês anterior (+0,21%), refletindo a maior pressão de preços de alimentos e serviços, a menor deflação de duráveis, mas também fatores pontuais como o reajuste de cigarros e de medicamentos. Para maio, esperamos desaceleração no indicador, já que alguma dissipação desses fatores pontuais deverá ocorrer. IPCA acelera para 0,64% em abril, e acumulado em 12 meses fica em 5,1%. No número de abril, nossa surpresa ficou por conta de fatores pontuais, como um reajuste ligeiramente acima do esperado em cigarros e uma retomada da alta dos preços de automóveis usados. Os grupos que apresentaram aceleração foram: alimentação e bebidas, que passou de +0,25% para alta de 0,51% em abril, habitação (acelerando de +0,48% para +0,80%), saúde e cuidados pessoais (passando de 0,38% para 0,96%) e despesas pessoais, que acelerou de 0,55% para 2,23%. Além disso, o grupo vestuário voltou a mostrar comportamento mais próximo da sazonalidade e registrou elevação de 0,98% depois de apresentar queda não usual de 0,61% em março. O núcleo por expurgo apresentou forte aceleração, como esperado, passando de 0,21% para alta de 0,69%, ao mesmo tempo que o IPCA DP2 passou de 0,26% para 0,65%. Dentre os itens que afetam os núcleos, destaque para os preços de serviços, que aceleraram de +0,52% no mês anterior para 0,77% em abril. Ao mesmo tempo, os preços de bens duráveis diminuíram a deflação, com queda de -0,40% em abril, depois do recuo de 0,56% observado em março. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. |
Custo do metro quadrado na construção civil varia 0,64% e fica em R$ 824, em média
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Espírito Santo é o local mais barato para se construir, e Rio de Janeiro é o único com custo acima de 900 reais
9/5/2012 - 10:25 - Redação | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,64% em, abril, mais do que o dobro da taxa de 0,31% registrada em março. Em abril de 2011 o índice foi de 0,48%.
Considerando os quatro primeiros meses do ano, o índice ficou em 1,87%. O acumulado em 12 meses é de 5,86%. As variações mensais nos últimos seis meses: • Novembro: 0,37% • Dezembro: 0,12% • Janeiro: 0,59% • Fevereiro: 0,31% • Março: 0,31% • Abril: 0,64% O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 819,53, em março, para R$ 824,81 em abril, dos quais R$ 446,25 são relativos a materiais e R$ 378,56 à mão-de-obra. A parcela dos materiais recuou -0,04%, enquanto a mão de obra acelerou de 0,63% para 1,46%. A região Sudeste, com alta de 0,92%, ficou com a maior taxa regional em abril. A variação do custo da construção por região em abril, em relação a março: • Sudeste: 0,92% (R$ 863,23 o metro quadrado, em média) • Nordeste: 0,79% (R$ 781,43) • Sul: 0,27% (R$ 814,76) • Norte: 0,09% (R$ 834,27) • Centro-Oeste: 0,06% (R$ 819,23) Entre os estados, o Rio de Janeiro registrou a maior alta mensal (4,33%), devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo. São 14 os estados com metro quadrado acima de 800 reais: Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Tocantins, Maranhão, Rio de Janeiro (o único acima de R$ 900), São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A lista de preços do metro quadrado por estado, do mais barato para o mais caro: • Espírito Santo: R$ 715,45 (+0,15% em relação a fevereiro) • Rio Grande do Norte: R$ 735,51 (+0,10%) • Ceará: R$ 759,37 (+0,16%) • Sergipe: R$ 760,96 (+2,98%) • Pernambuco: R$ 762,28 (+0,46%) • Piauí: R$ 770,17 (+0,16%) • Paraíba: R$ 782,81 (+0,17%) • Minas Gerais: R$ 784,11 (+0,01%) • Goiás: R$ 785,30 (+0,14%) • Alagoas: R$ 787,92 (+0,36%) • Rio Grande do Sul: R$ 789,80 (+0,12%) • Bahia: R$ 792,99 (+1,52%) • Amapá: R$ 794,31 (+0,10%) • Pará: R$ 805,79 (+0,03%) • Santa Catarina: R$ 807,35 (+0,14%) • Mato Grosso do Sul: R$ 811,58 (0,00%) • Mato Grosso: R$ 818,82 (0,00%) • Brasil: R$ 824,81 (+0,64%) • Maranhão: R$ 831,38 (+0,95%) • Paraná: R$ 833,90 (+0,44%) • Tocantins: R$ 850,08 (+0,22%) • Amazonas: R$ 851,96 (+0,07%) • Distrito Federal: R$ 872,45 (+0,07%) • Rondônia: R$ 882,69 (+0,22%) • São Paulo: R$ 887,94 (+0,06%) • Acre: R$ 888,99 (+0,14%) • Roraima: R$ 894,65 (+0,33%) • Rio de Janeiro: R$ 950,20 (+4,33%)
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