quarta-feira, 30 de maio de 2012


Vacina contra a gripe melhora a saúde de recém-nascidos

Um novo estudo descobriu que administrar a vacina contra a gripe a gestantes pode trazer benefícios significativos para o bebê, mesmo antes do nascimento

NYT  - Atualizada às 
Thinkstock/Getty Images[
Mães que receberam vacina durante a pandemia de H1N1 de 2009 e 2010 tiveram menos partos prematuros, óbitos fetais e recém-nascidos com tamanho inferior ao normal
Pesquisadores canadenses estudaram os registros de 55.570 mães de um único filho, sendo que 23.340 receberam a vacina durante a gestação, entre novembro de 2009 e abril de 2010. Os pesquisadores descobriram que, entre as mães que receberam a vacina durante a pandemia de H1N1 de 2009 e 2010, ocorreram menos partos prematuros, óbitos fetais e recém-nascidos com tamanho inferior ao normal, em comparação com as que não receberam a vacina.

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Após incluir fatores como idade materna, tabagismo e hipertensão, entre outros, o risco de o parto das mães vacinadas ocorrer antes da 32ª semana de gestação, por exemplo, era 27% menor, e o risco de óbito fetal era 34% menor.

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O relatório foi publicado na edição de junho do periódico American Journal of Public Health e observou que as gestantes que tiveram gripe durante a epidemia de H1N1 estavam mais propensas a precisar de hospitalização. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças recomendam a vacina contra a gripe a todas as gestantes.
A principal autora do estudo, Deshayne B. Fell, epidemiologista da Better Outcomes Registry & Network, de Ottawa, afirmou que a vacina é segura e eficaz.
"Não temos encontrado evidências de efeitos colaterais para o feto", afirmou, "e temos encontrado algumas evidências de benefícios".

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Políticos britânicos querem que escolas ensinem alunos a gostar do corpo

Segundo estudo conduzido por grupo multipartidário, imagem corporal é a principal preocupação de um em cada cinco meninos e uma em cada três meninas de 10 anos

BBC  - Atualizada às 
Getty Images
Imagem: crianças estão mais vulneráveis sobre aparência do próprio corpo
Deputados britânicos propuseram a introdução de aulas de imagem e expressão corporal nas escolas para combater o problema da crescente insatisfação com o corpo no país. 
O grupo All Party Parlamentary, que reúne parlamentares de todos as agremiações políticas, fez a recomendação após conduzir estudo no qual constatou que duas em cada três pessoas no Reino Unido não está feliz com seu corpo.
O estudo, "The Reflections on Body Image" ("Reflexões sobre a Imagem do Corpo", em português), divulgado em conjunto pelos deputados e pelo YMCA (Associação Cristã de Moços), revelou que a imagem corporal é a principal preocupação de um em cada cinco meninos e uma em cada três meninas de 10 anos - que afirmaram ser esta a maior causa de bullying nas escolas.
Ele indicou também que meninas tão jovens quanto cinco anos de idade já se preocupam com a aparência, enquanto taxas de cirurgias plásticas cosméticas aumentaram quase 20% no país desde 2008.
Para especialistas, o bombardeamento de imagens de corpos "perfeitos" através da mídia seria um dos principais responsáveis pela falta de autoestima na população. Eles dizem também que o ideal de beleza propagado pela mídia - com ajuda da chamada "cultura das celebridades" - só é correspondido por cerca de 5% da população. 
Toda a sociedade
Insatisfação com o corpo, o relatório mostrou, é um problema que afeta toda a sociedade, independentemente da idade, gênero, sexualidade, etnia, tamanho ou forma do corpo.
O problema foi identificado como fator-chave para a ocorrência de problemas de relacionamento e baixa autoestima, assim como para bloqueios na progressão escolar e no trabalho.
No entanto, os jovens e as crianças foram consideradas particularmente vulneráveis à ansiedade sobre seus corpos.

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Embora as evidências sugiram que as preocupações sejam inicialmente emanadas pelos pais, no ensino secundário são os colegas de escola a maior influência.
Dietas para perda de peso são adotadas por cerca de metade das meninas e até um terço dos meninos.
Em resposta às conclusões, os membros da indústria dos dietéticos admitiram ao grupo parlamentar que as pessoas tinham "expectativas irreais" sobre perda de peso.
Os transtornos alimentares
O inquérito - que ouviu acadêmicos, instituições de caridade, peritos públicos e outros - também revelou que:
- Acabar de vez com dietas pode reduzir em 70% os casos de transtornos alimentares no país;
- Mais de 95% das pessoas que fizeram dieta recuperam o peso perdido;
- 1,6 milhão de pessoas no Reino Unido convivem com transtornos alimentares;
- Até um em cada cinco pacientes de cirurgia plástica poderia sofrer de transtorno dismórfico corporal;
- Um em cada três homens admitiria sacrificar um ano de vida para alcançar o seu corpo ideal;
- Um em cada cinco pessoas foram vítimas (de bullying) por causa de seu peso.
A presidente do All Party Parlamentary, deputada Jo Swinson, disse que a insatisfação com a imagem corporal no Reino Unido tinha "chegado ao ponto mais alto."
"A pressão para se adequar a um ideal inatingível corpo está causando estragos na autoestima de muitas pessoas."
A chefe-executiva da YMCA, Rosi Prescott, também disse que havia algo "muito errado na sociedade quando as crianças de cinco anos de idade estão preocupados com sua aparência, com base nas mensagens que estão vendo redor delas".
Ela acrescentou que é responsabilidade de toda a sociedade promover uma mudança coletiva quanto a imagem corporal, a fim de "evitar danos às gerações futuras".
 
 
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