segunda-feira, 14 de maio de 2012


Quer comprar a casa própria? Veja as taxas de juro do crédito imobiliário

Caixa continua com menores cobranças, mas cliente pode melhorar condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos

Thatiane Faria Barroso, especial para o iG 
Foto: Getty ImagesMenor taxa para imóvel de mais de R$ 500 mil é 8,8% ao ano + TR
Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feito por bancos do País desde o mês passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda nos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander ainda tratam com cautela essa questão.
De acordo com informações do Banco do Brasil, a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições do Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração da poupança, o assunto está em discussão, por enquanto. Hoje, entre as instituições citados acima, o banco possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.
Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e pode dar uma entrada de cerca de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria de 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais que R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9% ao ano, para o mesmo perfil até 10,5%, enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5% e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.
Imóvel de até R$ 500 mil 
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20% 
Banco do Brasil 8,4% + TR
Bradesco 8,9% + TR
HSBC 9,5% + TR
Itaú Unibanco 11% + TR
Santander 11% + TR
Caixa 7,8% + TR
Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de juros de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.
Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% mais a TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco. Esses novos percentuais passaram a valer no último dia 4 de maio.
Imóvel de R$ 500 mil ou mais 
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20% 
Banco do Brasil 11% + TR 
Bradesco 
11% + TR 
HSBC 
11% + TR 
Itau Unibanco 
11% + TR 
Santander 
11% + TR 
Caixa 
8,8% + TR
Quando o perfil muda, aumentando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem. O Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% ao ano mais a TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível encontrar também uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% mais a TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.
Já a Caixa oferece juros de até 8,8% ao ano mais TR, taxa que antes da redução anunciada mês passado, era de 11%.
Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sobre os números.
Taxas variam de acordo com cliente
Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:
- Ser cliente e receber salário no banco
- Possuir investimentos, títulos de capitalização realizar pagamentos no prazo na instituição
- Ter uma renda mais alta
- Buscar imóvel com valor mais baixo (menos de R$ 150 mil)
Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizada no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar 30% da renda líquida mensal da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5 mil, apenas R$ 1,5 mil poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.
Algumas instituições também oferecem taxas pós-fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa prefixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, o melhor é conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.
Tarifas extras
Mais um cuidado essencial para quem está querendo comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração do contrato.
Os seguros MIP (morte e invalidez permanente do usuário) e DFI (danos físicos ao imóvel), por exemplo, têm custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7 mil. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feita no site do banco.
A recomendação dos bancos, caso a compra seja feita por um casal, é informar a maior idade entre os cônjuges.
As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco, ela custa R$ 800. No Banco do Brasil sobe para um total de R$ 850. No Santander chega a R$ 990 e no Itaú R$ 1.215.
Já a taxa de administração do contrato é de R$ 25,00 ao mês na maioria dos bancos.
Portanto, deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.
Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuem essa ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel, entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.
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Mães e filhos participam de caminhada contra a homofobia em São Paulo

Passeata no centro da capital paulista pediu a criminalização da homofobia e lembrou vítimas da discriminação

Agência Brasil 
Para celebrar o Dia das Mães e antecipando o Dia Internacional da Luta contra a Homofobia, que será comemorado dia 17 de maio, dezenas de mães e manifestantes do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) participaram, na noite de domingo (13), de uma caminhada pela rua Augusta, no centro de São Paulo. O destino é o Largo do Arouche.
Foto: AEMães e filhos participam de passeata em protesto contra a homofobia, na região da avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo
A caminhada, segundo os manifestantes, pede a criminalização da homofobia e homenageia vítimas da discriminação. A rua Augusta foi escolhida pela região paulistana ser muito frequentada pela população LGBT e por ter sido palco de vários atos de violência contra homossexuais.
“O objetivo principal (da caminhada) é dar visibilidade à violência cometida contra a população LGBT. Essa caminhada é um ato solene, passando por locais onde aconteceu, aqui em São Paulo, algum ato de violência contra essa população”, explicou Franco Reinaudo, coordenador geral de Assuntos da Diversidade Sexual da prefeitura de São Paulo.
Segundo Reinaudo, um trabalho feito pela prefeitura de São Paulo, denominado Mapa da Homofobia, registrou que mais de 200 casos de violência contra a população LGBT foram denunciados ao órgão só em janeiro deste ano, número bem superior a janeiro do ano passado, quando foram registradas 50 denúncias de violência, sejam elas xingamento ou violência física. De acordo com ele, isso significa que as pessoas estão denunciando mais a violência contra homossexuais, mas demonstra também motivo de preocupação, já que se trata de um número elevado de casos.
A caminhada reuniu muitas mães, como é o caso de Gislaine Cristina Araújo, promotora de merchandising. O filho dela, Alexsandro dos Santos Ferraz, 18 anos, é homossexual. “Quando ele tinha 14 anos, ele resolveu chegar em mim para conversar. Quando ele me disse [que era homossexual]
, eu respondi a ele que ele era meu filho e que o amava”, disse.
Alexsandro lembra desse momento. “Foi difícil [contar para a minha mãe]
, principalmente pelo fato de ser filho único. Sabemos que nenhuma mãe quer isso para um filho. Tive que ter muita coragem para chegar nela e dizer que sou homossexual e me sinto bem assim”, falou. Passado esse medo de ter contado para a mãe que era homossexual, o maior receio dele hoje é com relação à agressão física. “Tenho medo mesmo é da agressão física. Agressão verbal não, porque não dou atenção. Mas da agressão física sim, já que há muitos gays sendo agredidos”, disse.
Gislaine contou não ter problemas para encarar a homossexualidade do filho, mas que enfrenta o mesmo medo do filho: da “violência gratuita” direcionada atualmente à população LGBT. “Temos que respeitar as pessoas. Uma gosta do São Paulo, outra gosta do Corinthians. Um gosta de doce, outro de salgado. Por que tratar os homossexuais como se fosse uma coisa de outro mundo?”
Foto: AEMães e filhos durante a passeata
Outro caso é o da empresária Clarice Pires, mãe de Yuri Pires, também homossexual. “Eu tinha medo de contar para os irmãos dele e da reação deles”, disse Clarisse, quando soube da homossexualidade do filho. “Mas, graças a Deus, os irmãos se abraçaram e só disseram: ‘Você é meu irmão’”.
Para outras mães como ela, que tem filhos homossexuais, Clarice dá o recado. “As mães têm que amar seus filhos. Se ele nasceu homossexual, é um ser humano e isso não vai desvalorizá-lo. Não pense que ele é homossexual, mas em tudo de bom que ele é. Antes de ser homossexual, ele tem muitos valores”.
Mas aceitar a homossexualidade do filho não é uma tarefa fácil para todas as mães. Não são todas que fazem isto naturalmente. “Há mães que tentam o suicídio quando sabem que o filho é gay”, disse Edith Modesto, mãe de Marcelo Modesto, homossexual. Pelo menos dois casos de mães que tentaram o suicídio foram relatados recentemente para o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH), uma organização não governamental fundada por Edith e que foi criada para acolher os pais que desconfiam ou tem filhos homossexuais.
Para Edith, é muito difícil uma mãe aceitar que um filho é homossexual porque “o preconceito está internalizado em todos nós”. “Aprendemos que as pessoas têm que ser heterossexuais”, disse.
A drag queen Tindry, como é conhecida Albert Roggenbuck, disse participar da caminhada hoje para reforçar a luta contra a homofobia e “por uma sociedade que respeite as diferenças”. Para Tindry, a aprovação da lei criminalizando a homofobia (criminalizando a aversão ou o ódio direcionado à população LGBT) pode ajudar a combater a violência. “Quando se criminalizou o racismo, as pessoas começaram a pensar duas vezes antes de ofender um negro. As mulheres também contam com a Lei Maria da Penha. Para nós, isso também seria muito importante”, disse.
Para Heloisa Gama Alves, coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, o grande número de casos de mortes e de ataques à população LGBT só poderá ser combatido com políticas públicas, educação e sensibilização da sociedade. “Está na hora de enfrentarmos essa questão no sistema educacional de maneira mais clara e contundente”, disse.
Heloisa também defendeu a aprovação da lei que criminaliza a homofobia, atualmente em tramitação no Congresso Nacional, como fundamental para diminuir a violência. “É uma pena que o Congresso feche os olhos para essas mortes. A criminalização não vai acabar com a homofobia, mas é uma forma dessas pessoas que matam e agridem serem punidas de forma eficaz”, defendeu.
Segundo a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, várias cidades do interior de São Paulo também organizaram atividades e caminhadas para comemorar a data, entre elas, Araraquara, Bauru, Botucatu, Piracicaba e Santos.

Prisioneiro de guerra é foco de negociações entre EUA e Taleban

Pelo acordo, cinco prisioneiros talebans detidos em Guantánamo seriam trocados por Bowe Bergdahl, sargento do Exército americano

The New York Times 
Os pais do único soldado americano mantido como prisioneiro de guerra no Afeganistão romperam um silêncio de um ano sobre a situação de seu filho, abruptamente tornando público que ele é o foco de negociações secretas entre o governo Obama e os talebans sobre uma possível troca de prisioneiros.
Foto: NYTImagem de video mostra Bowe Bergdahl prisioneiro em julho de 2009
Nas negociações, atualmente em impasse, cinco prisioneiros talebans detidos na prisão militar americana localizada na Baía de Guantánamo, em Cuba, seriam trocados pelo sargento do Exército. Bowe Bergdahl, supostamente mantido pela rede militante Haqqani na área tribal no noroeste do Paquistão, na fronteira com o Afeganistão. Bergdahl foi capturado na província de Paktika, no Afeganistão, em 30 de junho de 2009. Sua família não recebe notícias dele há um ano, embora o Pentágono acredite que ele esteja vivo e bem.
O pai Bergdahl, Robert Bergdahl, afirmou em entrevistas concedidas perto da casa da família que decidiu se pronunciar por sentir uma imensa frustração com a falta de progresso das negociações, que ele acredita estarem paradas porque o governo Obama está sob pressão dos republicanos no Congresso para não negociar com terroristas.
"Nós não acreditamos que o governo dos Estados Unidos seja capaz de conciliar o ano eleitoral e essa situação", disse Robert Bergdahl.
Embora a captura e o cativeiro de Bowe Bergdahl sejam conhecidos publicamente há muito tempo, a família manteve as negociações para a troca de prisioneiros em sigilo, a pedido do governo e com medo de que isso poderia prejudicar a situação do refém.
Mas as negociações estagnaram em janeiro, segundo as autoridades americanas, em grande parte por causa da frustração do Taleban com que os insurgentes disseram ser uma postura lenta de Washington sobre a troca de prisioneiros.
Robert Bergdahl, que se tornou cada vez mais impaciente, disse que decidiu ir a público depois que um grupo de prisioneiros de guerra pediu que ele fizesse um discurso em Washington no próximo Memorial Day, que lembra os militares mortos em combate. "A retórica adotada aqui é a de que 'Nós não negociamos com terroristas'", disse Bergdahl nas entrevistas, descrevendo a política oficial do governo. "Mas então o que fazemos? Pressionamos com tudo o que temos".
Estratégia
As negociações compõem o centro da estratégia americana para o Afeganistão, que imaginava que o aumento de tropas nos dois últimos anos - juntamente com um ataque mais agressivo contra os comandantes da insurgência por parte das forças de Operações Especiais - forçaria o Taleban se render à mesa de negociações.
A Casa Branca, o Departamento de Estado e o Pentágono não quiseram comentar as afirmações de Robert Bergdahl, embora oficiais do governo tenham afirmado entender sua angústia como um pai.
Publicamente, o governo disse apenas que as negociações incluem a libertação dos cinco prisioneiros de Guantánamo. No entanto, não foi confirmado que se trata de uma troca.
De qualquer modo, isso poderia revigorar um processo de paz descrito como “moribundo” por um oficial ocidental.
A troca de prisioneiros parece ser de extrema importância para o Taleban. Na proposta, que está na mesa desde o ano passado, os americanos transfeririam cinco dirigentes de alto escalão do Taleban de Guantánamo para prisão domiciliar, no Qatar. Depois disso, o Taleban libertaria Bowe Bergdahl.
Bowe Bergdahl, 26 anos, que cresceu em Hailey, no Estado de Idaho, foi capturado em uma área montanhosa da fronteira paquistanesa onde o Taleban tem uma ampla presença. As circunstâncias de sua captura permanecem obscuras.
Inicialmente, oficiais militares americanos disseram que ele deixou seu posto, mas em um vídeo divulgado pelo Taleban ele afirmou ter sido capturado ao ficar para trás durante uma patrulha.
*Por Elisabeth Bumiller e Matthew Rosenberg
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Brasileiro cofundador do Facebook renuncia à cidadania dos EUA

Eduardo Saverin pode ganhar US$ 3,84 bilhões com a oferta de ações da rede social, mas peso de impostos é grande

AE  - Atualizada às 
selo
Foto: Getty ImagesEduardo Saverin, cofundador do Facebook, tem 29 anos e US$ 2 bilhões
O brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, renunciou à sua cidadania norte-americana, que também possuía, noticiou nesta sexta-feira a agência Bloomberg. Atualmente ele mora em Cingapura.
"Eduardo recentemente achou mais prático se tornar um residente de Cingapura, já que planeja viver lá por um período indefinido de tempo", comentou Tom Goodman, porta-voz de Saverin, em um e-mail enviado à Bloomberg.
Segundo a agência, a renúncia à cidadania norte-americana pode ser uma manobra para reduzir a carga de impostos de Saverin, antes da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Facebook, que deve ser lançada na semana que vem. Segundo a imprensa norte-americana, a participação do brasileiro no Facebook é de 4%.
Se as ações forem vendidas no topo da faixa estimada de preços, a fatia de Saverin pode chegar a cerca de US$ 3,84 bilhões.
Anteriormente, Saverin entrou em conflito com Mark Zuckerberg, seu colega de classe na Universidade de Harvard, sobre sua participação no Facebook.
O brasileiro chegou a processar Zuckerberg, mas depois chegou a um acordo, por um valor não revelado. As informações são da Dow Jones.

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Zuckerberg, do Facebook, diz que celulares são prioridade

Presidente da rede social fala a investidores sobre as metas para 2012

Reuters  - Atualizada às 
Foto: Getty ImagesCrescimento em celulares garantiria expansão no longo prazo ao Facebook
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerbeg, apresentou metas para 2012 a investidores no Vale do Silício no roadshow da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da empresa, dizendo que sua maior prioridade é a melhora do aplicativo para celulares da rede social.
Cerca de 200 investidores compareceram a uma apresentação do IPO em Palo Alto, California, onde puderam questionar Zuckerberg e seus funcionários. O mercado se mostrou preocupado com a habilidade da companhia de gerar receita a partir de seus usuários em celulares, o que é considerado crucial para manter o crescimento a longo prazo.
O Facebook pretende captar 10,6 bilhões de dólares, superando os IPOs de empresas como o Google e concedendo à maior rede social do mundo um valor de mercado de 96 bilhões de dólares, próximo ao da Amazon.
Na quinta-feira, uma fronte próxima ao processo disse à Reuters que a demanda pelo IPO já supera a oferta, uma semana antes da precificação final da operação.

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IPO do Facebook já tem demanda acima da oferta, diz fonte

Rede Social pode aumentar preço do papel se interesse continuar em alta

Reuters  - Atualizada às 
A oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Facebook já tem demanda acima da oferta, disse uma fonte familiar com o processo, dias após a maior rede social do mundo ter iniciado um roadshow para atrair investidores.
Apesar de preocupações sobre desaceleração do crescimento e sinais de que a companhia enfrenta problemas em elevar as receitas de anúncios móveis, investidores institucionais até agora indicaram demanda por ações em quantidade acima do que o Facebook vai oferecer, disse a fonte à Reuters.
Analistas dizem que a companhia, que busca levantar cerca de US$ 10,6 bilhões ao vender mais de 337 milhões de ações pelo preço entre US$ 28 e 35 por papel, pode elevar a faixa de valor por papel se a demanda for boa o suficiente.
Um investidor institucional de peso fez uma grande reserva de ações na quarta-feira, disse uma fonte familiar com o processo do IPO à Reuters.
O Facebook se recusou a comentar o assunto. 
Coordenadores da oferta de açõesFacebook reconhece crescimento no Brasil com Itaú BBA

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Facebook reconhece crescimento no Brasil com Itaú BBA como um dos coordenadores da oferta de ações

Usuários da rede social quase triplicaram no Brasil, chegando a 36 milhões no ano passado

Reuters 
Para a maioria das pessoas, o Facebook é uma forma de se conectar a amigos e parentes em todo o mundo. Já para o Itaú BBA, o Facebook pode ajudar na criação de conexões com os bancos de elite responsáveis pelas maiores operações financeiras no mundo.
Na semana passada, o banco de investimentos brasileiro conquistou uma cobiçada posição entre os coordenadores da oferta pública inicial (IPO, em inglês) do Facebook, ficando entre os 33 bancos que irão subscrever uma das mais aguardadas estreias no mercado de ações.
Foto: Getty ImagesZuckerberg, do Fecebook: 36 milhões de usuários no Brasil
O acordo dá à companhia sediada em São Paulo maior visibilidade mundial e reflete a crescente confiança no Brasil e em seu mercado de capitais, ainda que a disposição de aceitar riscos esteja em queda devido à fraca recuperação na economia mundial.
Para o Facebook, o relacionamento com o Itaú BBA pode fazer mais que atrair investidores latino-americanos ao seu IPO de US$10,6 bilhões.
O banco também pode ajudar a identificar potenciais alvos de aquisição no Brasil, país superado apenas pelos Estados Unidos em termos de usuários ativos do Facebook.
Nos últimos meses, os fundos de capital para empreendimentos vêm investindo em diversas companhias brasileiras iniciantes, do site de viagens ViajaNet à Connectparts, que vende autopeças online.
O controlador do Itaú BBA, Itaú Unibanco, é o maior financiador do setor privado brasileiro e tem importante papel na gestão de patrimônios no país.
"Trata-se de um banco moldado numa das casas mais tradicionais, que vem conseguindo direcionar investimento para os setores de mais rápido crescimento no Brasil. Eles têm se apresentado a investidores estrangeiros como a instituição de referência para investimento no Brasil", disse José González, diretor executivo da administradora de fundos SG Asset Management.
"O Facebook se vê como companhia mundial. Esse é o momento para que construa relacionamentos nos lugares em que vê crescimento, como o Brasil", disse González, ex-executivo do ING Bank e da corretora japonesa Nomura. "É uma decisão inteligente".
Os usuários do Facebook quase triplicaram no Brasil, chegando a 36 milhões no ano passado, o que levou a empresa a superar o Orkut, do Google, no posto de maior rede social no país.
Derrotando rivais
Ao contrário de seus concorrentes em outros mercados emergentes, os bancos brasileiros vêm derrotando rivais estrangeiros no financiamento de operações, criando elos mais fortes com os clientes e estabelecendo redes de distribuição semelhantes às dos bancos mundiais.
O Itaú BBA é o maior banco brasileiro em fusões e aquisições e emissões de títulos, de acordo com dados da Thomson Reuters deste ano. Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan Chase -que lideram a abertura de capital do Facebook- ocupam, respectivamente, 11ª, 14ª e 17ª posições no mercado brasileiro de fusões e aquisições.
À medida que um número maior de companhias brasileiras abre capital e emite títulos de dívida, os bancos sediados no país ganham importância no cenário internacional, disse Kevin Kelley, sócio que comanda as operações latino-americanas do escritório de advocacia Gibson, Dunn & Crutcher.
Além do Facebook, o Itaú BBA ajudou a coordenar o IPO do grupo de private equity Carlyle. O Bradesco BBI, divisão de investimento do banco Bradesco, o segundo maior banco privado do país, em janeiro foi selecionado para co-administrar a emissão de títulos de dívida de cinco anos pela financeira da Ford Motor.
Itaú BBA, BTG Pactual e BR Partners, banco de investimento especializado que ocupa a quinta posição no ranking brasileiro de fusões e aquisições em 2012, participaram de 35 das 64 transações conduzidas pelos dez maiores consultores financeiros do mercado.
"Os clientes estão cientes disso e é por isso que estão cortejando o Itaú para que assuma esse papel secundário", disse um executivo de banco de investimento em São Paulo, que pediu anonimato, sobre a decisão do Facebook de contratar o Itaú BBA.
O Facebook está pagando comissões de subscrição muito baixas, mas, ainda assim, os bancos estão ávidos por participar da operação pelo prestígio de integrar o maior IPO do Vale do Silício desde o Google.


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