sábado, 12 de maio de 2012


Finep fará exposição sobre inovação em armazém do Píer Mauá

Finep fará exposição sobre inovação em armazém do Píer MauáAmpliar
Espaço é um dos endereços oficiais da conferência e mostra destacará produtos e processos inovadores 
Um acordo entre a organização da Rio+20 e a Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep) viabilizou a montagem da exposição “Inovação para o Desenvolvimento Sustentável”. A mostra da Finep será um espaço para que empresas e instituições públicas e privadas apresentem serviços, produtos e processos inovadores ligados à temática do evento. A financiadora tem direito a ocupar dois armazéns localizados no Píer Mauá, um dos pontos oficiais da Rio+20. No Armazém 3, será montada a exposição, que abrange uma estrutura de 3,5 mil m², totalmente planejada a partir de um design “verde” e o Armazém 4 será cedido ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 
A Finep destinou R$ 3 milhões para a realização do evento. “Empresas públicas e privadas, além do governo federal, estão apoiando o evento, por meio de uma contribuição financeira, que viabilizará ações destinadas a hospedar 140 delegações e Chefes de Estado que participarão da conferência”, afirma a chefe da Coordenação de Cooperação Internacional da Finep, Alice Abreu. O patrocínio da Finep se somará ao de outras empresas, com a finalidade de ajudar o Comitê Nacional de Organização a criar a infraestrutura necessária à realização do evento, que deve receber 50 mil delegados.
Tecnologias verdes - A organização também dará espaço a empresas com atuação em tecnologias verdes, voltadas à sustentabilidade nos campos econômico, social e ambiental. A seleção das empresas está em curso, pela Finep, que vai apresentá-las a potenciais investidores no Venture Forum Brasil Sustentável, na Bolsa de Valores do Rio, em 15 de junho. O evento é paralelo à Rio+20. 
O analista da área de investimentos da Finep, Eduardo Lopes, coordenador do evento, ressalta que será demonstrado que a sustentabilidade pode gerar resultados financeiros. “A gente quer passar a mensagem de que inovação e sustentabilidade são atividades que têm grande potencial de retorno, de lucro”, assegurou.

Diálogos com a sociedade civil antecedem cúpula

Diálogos com a sociedade civil antecedem cúpulaAmpliar
Recomendações serão levadas diretamente aos Chefes de Estado e de Governo 
O governo brasileiro está organizando, com o apoio das Nações Unidas, os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, um espaço para a sociedade civil, que terá lugar no Riocentro, entre 16 e 19 de junho, no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio+20. Todos os debates serão transmitidos ao vivo no website das Nações Unidas.
As recomendações que resultarem dos Diálogos serão levadas diretamente aos Chefes de Estado e de Governo presentes na Cúpula. Serão debatidos dez temas, escolhidos de acordo com sua relevância para o aprofundamento da discussão sobre desenvolvimento sustentável. 
Interação - Com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a iniciativa dos Diálogos está sendo lançada por meio de uma plataformadigital em quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol) e com tradução instantânea de comentários para 40 idiomas.

Países de língua portuguesa priorizam economia verde inclusiva

Países de língua portuguesa priorizam economia verde inclusivaAmpliar
Água e agricultura sustentável são temas centrais
Economia verde inclusiva, produção rural sustentável e preservação da água são prioridades ambientais dos oito países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - que fizeram em maio a 5ª Reunião dos Países da CPLP, na Ilha do Sal, em Cabo Verde. O documento com a proposta dos países lusófonos será apresentado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
O chefe da Assessoria Internacional do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Fernando Coimbra, liderou a delegação brasileira na reunião, que contou com a participação de representantes dos ministérios do Meio Ambiente de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Brasil.
“O encontro foi preparatório para a Rio+20, com discussões abertas em busca do fortalecimento ambiental e social da comunidade dos países de língua portuguesa”, destaca o gestor do Departamento de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Ricardo Padilha, um dos representantes do Brasil na reunião. Entre os temas que serão levados à Rio+20 estão o uso, o abastecimento e a melhoria da oferta de água nas grandes metrópoles mundiais. Também será abordada a necessidade de equilíbrio do ecossistema e mitigação dos gases de efeito estufa.
Águas - Como parte das discussões sobre água, a comunidade lusófona defendeu atenção especial à economia azul, setor representado hoje pela preservação da água, oceano, rios, e nascentes, além dos recifes. A proposta inclui a manutenção da biodiversidade nas costas como meio de garantir o equilíbrio do ecossistema marinho. “A posição do Brasil e demais representantes da CPLP é de preocupação tanto com a qualidade ambiental do continente quanto dos mares, além do combate à acidez nos oceanos, reflexo do aumento das emissões de CO2”, explica Padilha. Ele destacou também a economia verde inclusiva na pauta de deliberações.
A segurança alimentar, por meio do fomento à produção sustentável da agricultura familiar, foi consenso nas discussões, com a inclusão do tema no documento que será levado à Rio+20. Segundo Padilha, o Brasil e os outros sete países da comunidade de língua portuguesa querem reforçar o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar em todo o mundo, como garantia para uma vida saudável. Todos os representantes da CPLP defendem a segurança alimentar como ação prioritária para o crescimento sustentável de qualquer nação.

Mais de 180 delegações já confirmaram presença na Rio+20

Mais de 180 delegações já confirmaram presença na Rio+20Ampliar
Direito de se pronunciar foi pedido por 135 nações
Dos 193 países que integram a Organização das Nações Unidas (ONU), 183 já confirmaram participação na Conferência Rio+20 e 135 já solicitaram direito de se pronunciar. “Não é mais a discussão de questões ambientais, mas de uma geopolítica do desenvolvimento”, analisa a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que participou, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, de debate que reuniu mais de 60 jornalistas dos veículos de comunicação brasileiros e estrangeiros, na sexta-feira (11).
Para ela, os países em desenvolvimento estarão preparados para assumir metas de sustentabilidade até 2030. "Não nos interessa o modelo que foi adotado no passado pelos países desenvolvidos", salienta. 
O engajamento da sociedade civil será um dos maiores legados do encontro, avalia a ministra. Até agora, além da Cúpula dos Povos e Arena Social e Ambiental, que ocorrem no aterro do Flamengo, já estão confirmados 500 eventos paralelos à conferência envolvendo vários setores.
Consensos - O porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, disse que, como anfitrião do evento, o Brasil tem o papel de ser promotor da busca de consensos. “Os brasileiros devem servir como uma espécie de ponte entre as polarizações existentes, buscando a consolidação de uma agenda positiva”, disse, durante o debate.
Nos encontros que antecederam à conferência e durante a Rio+20, os brasileiros destacarão a necessidade de conciliar as questões relativas à preservação ambiental, ao desenvolvimento sustentável e à economia verde com inclusão social. As autoridades querem mostrar que os avanços registrados no País credenciam o Brasil para a proposta.
Nas discussões, os brasileiros também defenderão a participação de populações excluídas nos debates. Graças a isso, haverá um espaço exclusivo para esses grupos e para as organizações não governamentais no Aterro do Flamengo, no Rio, denominado Cúpula dos Povos.
Brics confirmam presença 
Os presidentes Jacob Zuma (África do Sul) e Vladimir Putin (Rússia), além dos primeiros-ministros da Índia, Manmohan Singh, e da China, Wen Jiabao, estarão na Rio+20. No começo da semana, o presidente eleito da França, François Hollande, também confirmou sua vinda ao País para o evento.
Por enquanto, 116 chefes de Estado e de Governo informaram que estarão presentes às discussões.

Segurança do evento manterá rotina da cidade

Segurança do evento manterá rotina da cidadeAmpliar
  • Aparato de proteção para conferência não deve interferir na vida dos moradores do Rio/Felipe Barra/Ministério da Defesa
Órgãos federais, estaduais e municipais estarão envolvidos 
A estratégia do Ministério da Defesa para a proteção da Conferência Rio+20 prevê uma intensificação das forças de segurança da cidade sem interferir na rotina do Rio de Janeiro. Além das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), todos os órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal estarão envolvidos na proteção do evento. 
Uma parte importante da ação é a defesa cibernética, contra ataques para interferir ou derrubar o tráfego de dados das redes integradas do sistema de comando e controle, que estará em funcionamento durante toda a conferência. 
Os centros integrados de comando e controle coordenarão as ações de segurança, transporte e de defesa. Haverá quatro deles: móvel, na área da conferência, outro da Marinha; o terceiro, do Exército, coordenará as ações de transporte de autoridades; e o quarto é instalado em um ônibus, que controlará o trânsito e ficará sob responsabilidade da prefeitura.
O Ministério da Defesa atribuiu ao chefe do Comando Militar do Leste (CML), sediado no Rio de Janeiro (RJ), a missão de ser o comandante da operação. Haverá uma força de contingência em prontidão para permitir o emprego das tropas numa eventual necessidade de reforçar a segurança pública. Essa tropa está treinada para promover a substituição de efetivos por colapso do sistema que integra os agentes normais de segurança.
Embarcações - A Marinha mantém uma atividade rotineira, cujas ações de fiscalização e controle serão intensificadas, como a vistoria nas embarcações e navios que transitarem numa área estabelecida como necessária para garantir a segurança. A fiscalização poderá ser estendida nas áreas portuárias e terminais. Os navios atracados no porto serão inspecionados, inclusive com mergulhadores, para ver se não há alguma bomba instalada. Tropas especialmente treinadas para atuação, prevenção e reação a ataques terroristas estarão disponíveis e ficarão de prontidão.
Estações de descontaminação química e bacteriológica de pessoas estarão prontas para atender em caso de acidente ou ataque.
O Gabinete de Segurança Institucional coordenará a segurança da infraestrutura crítica, como a Refinaria Duque de Caxias, os aeroportos e o sistema de tratamento de água. 
Além de agentes da Polícia Federal e das polícias do Rio de Janeiro, atuarão dez mil militares de Exército, dois mil da Marinha e 800 da Força Aérea. A Marinha do Brasil empregará 24 embarcações: duas fragatas, dois navios-patrulha, dois avisos-patrulha, quatro lanchas (Laep - lancha de apoio e ensino à patrulha) e 14 flexboats. 
Controle do espaço aéreo será intensificado 
A Força Aérea intensificará as medidas de segurança e controle, com o aprimoramento que se fizer necessário em função da magnitude do evento. Essas medidas constituem, em síntese, o controle mais restrito e a detecção de ameaças de invasão. Será dado destaque aos voos de baixa altitude, principalmente na área da conferência.
As tripulações de 16 helicópteros darão apoio logístico, defesa aérea e marítima, além dos transportes de autoridades e as respectivas seguranças. Em parceria com o governo estadual, o apoio médico-hospitalar será prestado nos locais dos eventos e de concentração popular como primeiro atendimento e no transporte para os hospitais, quando necessário.
Durante a conferência, a Força Aérea controlará todos os heliportos e aeroportos. Nenhum helicóptero decolará antes de ser inspecionado. Essa ação será coordenada pelo quinto centro. O espaço aéreo será monitorado e protegido por caças da Base Aérea de Santa Cruz.

Cidadão poderá acompanhar ao vivo pela NBR participação brasileira na conferência Rio+20

Cidadão poderá acompanhar ao vivo pela NBR participação brasileira na conferência Rio+20Ampliar
  • Equipes da TV NBR transmitirão ao vivo os principais momentos da conferência/Magno Mota/EBC
Cobertura do evento abrange televisão, rádio e internet 
O cidadão brasileiro poderá acompanhar pela televisão, rádio e internet a participação do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O encontro reunirá representantes de 193 países, de 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, e marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92).
Para garantir o acesso às informações e debates, os canais de comunicação do governo federal farão uma cobertura integrada da conferência. A TV NBR e A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), terão uma redação exclusiva no Riocentro, que concentrará a maior parte das atividades da Rio+20. A redação contará com estúdio, ilhas de edição e central técnica de gravação e geração. 
Entre os destaques da programação estão as transmissões ao vivo das sessões e painéis com a presença de representantes do governo federal, entrevistas em estúdio, flashes e reportagens ao longo da programação da TV NBR, a partir de 13 de junho. A Voz do Brasil realizará cobertura especial durante os dias da conferência. Todo o conteúdo será reproduzido nos endereços eletrônicos e perfis nas redes sociais do governo federal na internet. A EBC coordenará também a distribuição do sinal produzido pelo pool de emissoras de televisão, do Brasil e do exterior, credenciadas para cobrir o encontro. 
Preparação - Diferentes órgãos do governo brasileiro, entre eles os ministérios do Meio Ambiente (MMA) e das Relações Exteriores (MRE), têm promovido encontros com jornalistas brasileiros e estrangeiros que participarão da cobertura da Rio+20. O objetivo é a troca de informações como forma de facilitar o trabalho da imprensa. 
Outra ação é o “Programa de Formação de Voluntários para Estudantes de Jornalismo”, promovido pelo MRE e Eletrobras, com apoio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR). A iniciativa prevê a seleção e capacitação de uma equipe de 20 estudantes para atuar no apoio à imprensa estrangeira durante a conferência.
Um dos responsáveis pela preparação e participação brasileira no encontro, o Comitê Nacional de Organização (CNO) da Rio+20 concentra no endereçoeletrônico as principais informações da preparação e participação do governo federal. O conteúdo está disponível em três idiomas - português, inglês e espanhol - e foi estruturado para atender às necessidades de participantes e do público interessado em acompanhar o encontro.  
COBERTURA BRASIL NA RIO+20
Televisão
TV NBR - canais 
Rádio
A Voz do Brasil 
Internet
Redes sociais





Nenhum comentário:

Postar um comentário