sábado, 12 de maio de 2012


Falcão aposta em Lula e Dilma para Haddad sair dos 3% em São Paulo

Presidente nacional do PT diz que ‘crescimento agora seria inexplicável’ e confirma encontro com Lula nesta quinta

Fábio Matos, iG São Paulo  - Atualizada às 
No dia seguinte à divulgação de pesquisa realizada pelo Ibope sobre a corrida à prefeitura de São Paulo, que mostrou o pré-candidato do PT, Fernando Haddad, ainda nos 3% das intenções de voto, o presidente nacional do partido, deputado estadual Rui Falcão, minimizou os números do levantamento e fez questão de demonstrar confiança na evolução do ex-ministro da Educação na sequência da campanha.
“Nosso candidato tem um grande potencial de crescimento, apesar das pesquisas de recall. Ele não é conhecido por mais de 30% da população da cidade, ao passo que outros candidatos têm mais de 90% de conhecimento”, justificou Falcão, em alusão ao pré-candidato do PSDB, o ex-governador José Serra, líder nas pesquisas.
Segundo os números apresentados na última quarta-feira pelo Ibope, Serra aparece na liderança, com 31% das intenções de voto, à frente de Celso Russomano (PRB), que tem 16%. Além dos dois mais bem colocados, Haddad tem à sua frente Netinho de Paula (PCdoB), com 8%; Soninha Francine (PPS), com 7%; Gabriel Chalita (PMDB), com 6%; e Paulo Pereira da Silva (PDT), com 5%. Carlos Giannazi (PSOL) e Luiz Flávio Borges D’Urso têm 1%, cada.
“Não tenho dúvidas de que, associado ao presidente Lula e à presidenta Dilma, seu potencial de crescimento é bastante positivo. Ele tem grandes condições de vitória”, projetou o presidente nacional do PT. A expectativa das lideranças do partido é de que, a partir da entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha, a candidatura de Haddad passe a ser competitiva. “Um crescimento agora seria inexplicável, visto que ele não é conhecido pela população”, disse o dirigente petista.
Encontro com Lula
Rui Falcão, que participou nesta quinta-feira de uma reunião da Executiva do PT na sede do Diretório Nacional do partido, em São Paulo, deixou a entrevista coletiva diretamente para um encontro com o ex-presidente Lula. Perguntado sobre os detalhes dessa conversa com o principal articulador da candidatura de Fernando Haddad em São Paulo, Falcão despistou.
“Normalmente, quando eu falo com o (ex-) presidente Lula ou com a presidenta Dilma, os detalhes e as informações partem sempre deles”, disse, encerrando o assunto.
O presidente do PT contou que o partido trabalha com a possibilidade de Lula se integrar mais ativamente à campanha de Haddad, após o tratamento de um câncer na laringe, a partir do fim de maio ou início de junho. "Quanto à saúde do presidente Lula, está muito boa."
Em relação à dificuldade de acertar alianças com outros partidos na capital paulista, Falcão demonstrou otimismo. “Estamos conversando bastante e esperamos já ter uma aliança concreta rapidamente”, afirmou o dirigente petista. “Estamos tratando com o PCdoB, e as conversas com o PSB também têm prosperado.”
Em São Paulo, o PCdoB, aliado histórico do PT e um dos integrantes da base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff, por enquanto mantém a pré-candidatura de Netinho, que também é cortejado por Celso Russomano (PRB).

PMDB e Chalita são multados por propaganda antecipada

Para juíza, programa partidário do dia 18 de abril retira o foco do partido e destaca a figura do pré-candidato em São Paulo

iG São Paulo 
A Justiça eleitoral multou nesta segunda-feira em R$ 5 mil o PMDB e o pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo por propaganda antecipada. A representação foi proposta pelo PSDB e cabe recurso contra a decisão no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
De acordo com a juíza auxiliar Carla Themis Lagrotta Germano, o programa partidário de 18 de abril feriu a legislação eleitoral porque Chalita, ao protagonizar o vídeo, faz discurso como pré-candidato. Carla questiona a pouca importância dada ao partido na inserção de TV.
A lei eleitoral prevê que a propaganda das candidaturas comece a partir de 6 de julho.

Perdeu o prazo para tirar o título? Saiba o que fazer

Eleitor pode obter documento provisório que lhe permite tirar o passaporte ou tomar empréstimo bancário, mas não votará em outubro

iG São Paulo 
Terminou na última quarta-feira, dia 9 de maio, o prazo para que os eleitores brasileiros tirassem o título ou transferissem seu domicílio eleitoral para votar nas eleições municipais que serão realizadas em outubro em todo o País. O prazo também se encerrou para aqueles que estavam em situação irregular com a Justiça Eleitoral por não ter participado das três últimas votações sem justificar a ausência.
Leia mais: Terminou na última quarta-feira prazo para eleitor tirar ou transferir o título 

O eleitor que não regularizou sua situação comparecendo ao cartório eleitoral, além de não poder votar em outubro, tem de enfrentar uma série de impedimentos e restrições. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os cartórios só voltarão a realizar o atendimento para regularização após o dia 12 de novembro deste ano. O 2º turno das eleições municipais está marcado para o dia 28 de outubro. 

Mas nem tudo está perdido e a dor de cabeça pode não ser tão forte assim. A Justiça Eleitoral oferece a chance de o eleitor em situação irregular obter uma certidão circunstanciada sem precisar esperar o encerramento das próximas eleições. Caso precise apresentar o título eleitoral para tirar ou renovar passaporte, obter empréstimos em instituições bancárias ou participar de concursos públicos, basta mostrar esse documento provisório, válido somente até o encerramento das eleições. O documento não habilita o eleitor a votar e, após 12 de novembro, o cidadão precisa de comparecer ao seu cartório para regularizar a situação de forma definitiva.

Entenda as restrições 

Se não solicitar a certidão circunstanciada, quem está com o título eleitoral cancelado não pode tirar ou renovar o passaporte, fazer matrícula em instituição pública, tomar empréstimo em bancos públicos ou tomar posse após participar de concurso público. O título eleitoral também costuma ser exigido em algumas situações: pelo empregador, no momento da contratação; para tirar CPF e recadastramento de contribuintes isentos (pela internet); para fazer matrícula em colégios ou faculdades, entre outras.

Os eleitores em situação irregular ainda têm de pagar uma multa, imposta pelo Juiz Eleitoral, que terá por base de cálculo o valor de 33,02 UFIRs (equivalente a uma variação entre R$ 1,60 e R$ 5). Em média, a multa, paga no cartório eleitoral, é de algo em torno de R$ 4, mas em alguns casos o Juiz Eleitoral pode até abonar esse valor.
O título é cancelado se o eleitor deixou de votar nas três últimas eleições – mas o TSE considera o 1º turno da votação já uma eleição, e o 2º turno, outra. Portanto, quem não votou no 1º e no 2º turno das eleições nacionais de 2010 e também no 2º turno do pleito municipal de 2008 (nas cidades em que houve 2º turno), e não apresentou justificativa, já está em situação irregular.

O voto é obrigatório no Brasil para todos os eleitores que tiverem entre 18 e 70 anos e facultativo para quem tiver entre 16 e 18 anos ou mais de 70 na data da eleição.

Serviço 

Os cartórios continuam atendendo normalmente aos eleitores que precisam:

- Pagar multas referentes a pleitos passados;

- Solicitar certidão de quitação eleitoral para eleitores que estão em situação regular com a Justiça Eleitoral. Quando o eleitor está em situação irregular, a certidão só é emitida no cartório;

- Emitir a segunda via do título, que pode ser solicitada até 8 de agosto (60 dias antes das eleições), em qualquer cartório eleitoral, e até 27 de setembro (dez dias antes do primeiro turno das eleições), no cartório onde o eleitor está inscrito.

As demais operações são reabertas apenas após o 2º turno das eleições municipais de outubro. 
*Fonte Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) 
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PV anuncia apoio formal a Serra; militância quer Eduardo Jorge como vice

Apesar do apoio ao pré-candidato do PSDB, o secretário do Meio Ambiente afirmou a identidade da legenda na coligação

Fábio Matos, iG São Paulo  - Atualizada às 
Foto: AEO pré-candidato José Serra durante anúncio oficial da aliança com PV
A pré-candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo ganhou seu primeiro apoio oficial na noite desta quinta-feira. Em evento que reuniu as principais lideranças do partido no Estado no Salão Nobre da Câmara Municipal, a legenda anunciou que fará parte da aliança que pretende levar o tucano a ocupar novamente o cargo de prefeito.
A coordenação de campanha de Serra também já deu como certo o apoio de outros dois partidos, o DEM e o PSD, que devem oficializar a aliança na próxima semana. O DEM é antigo parceiro do PSDB e já havia apoiado a candidatura derrotada de Serra à Presidência da República em 2010. O PSD é a legenda criada no ano passado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aliado do ex-governador.
O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge foi “aclamado” pela militância, que entoou seu nome algumas vezes, como possível candidato a vice-prefeito na chapa tucana. Serra e Kassab chegaram à Câmara por volta das 19h15, mas ainda não discursaram. Também compareceram ao ato o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, e o do Diretório Estadual, Marcos Mroz, além de diversas lideranças municipais do partido e pré-candidatos a vereadores.
“Essa eleição é a mais importante do Brasil em 2012 e terá repercussão nacional nos próximos anos”, destacou Eduardo Jorge em sua fala aos militantes. “Essa proposta de coligação é coerente. Significa uma avaliação rigorosa da eleição em São Paulo. Esta não é uma eleição qualquer. São Paulo é uma cidade nacional, e o PV tem que ter uma visão nacional do que quer nos próximos anos.”
“O candidato com quem nós vamos nos coligar é o melhor, tenho certeza disso. Não sei se vai ganhar, porque a eleição aqui é sempre dura, mas é o melhor. E a tarefa central do PV é levar nossos para ter uma bancada forte na Câmara Municipal. O PV precisa ter um enraizamento na Câmara”, discursou o secretário.
Apesar do apoio ao pré-candidato do PSDB, Eduardo Jorge fez questão de afirmar a identidade da legenda na coligação. “Numa coligação, os partidos são aliados, mas isso não significa que deixam de existir diferenças entre nós e o PSDB. Senão, nós não seríamos o PV, seríamos o PSDB”, afirmou, lembrando do compromisso do partido com a defesa do meio ambiente sua gestão na secretaria municipal. “O PV está na vanguarda desse processo”, disse. 
 
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Palanque deve reunir ex-presidente cassado e algozes como PT e PMDB

Em Maceió, PTB, de Collor, anunciou apoio à candidatura de Ronaldo Lessa, que deve ter adesão dos outros dois partidos

Ricardo Galhardo, iG São Paulo 
O PTB de Alagoas, cujo principal líder é o senador Fernando Collor de Mello, anunciou apoio à candidatura de Ronaldo Lessa (PDT) à Prefeitura de Maceió. O anúncio foi feito em café da manhã que reuniu dez partidos em torno de Lessa na manhã desta sexta-feira, na capital alagoana. O PC do B também anunciou apoio. Lessa espera agora a adesão do PT e do PMDB, que enviaram representantes ao encontro.
O PTB foi representado por Fernando James Collor, filho do senador, ex-presidente da República e dirigente estadual do partido. Caso a articulação se concretize, Collor dividirá o palanque com alguns de seus principais algozes no processo de impeachment que completará 20 anos em dezembro.
“Convidei os partidos que estiveram comigo no segundo turno da eleição para governador, em 2010. Alguns têm pré-candidatos e o objetivo é evitar que cheguemos na eleição com quatro ou cinco nomes do nosso campo”, disse Lessa.
Segundo ele, as negociações para adesão do PT e do PMDB estão avançadas e podem se concretizar nas próximas semanas. “O PT não declarou apoio, mas o presidente estadual e outras lideranças estavam presentes. A tendência é nos apoiar. O PMDB depende de algumas articulações internas mas também considero tão certo quanto o PT”, disse Lessa.
Em documento que analisa o quadro partidário nacional, a direção nacional do PT considera muito provável a possibilidade de um palanque unindo o partido e Collor em torno de Lessa em Maceió.

MAIO DE 2012

Quarta-feira, 9 de Maio

  • Fim do prazo para tirar título, transferir domicílio e solicitar seção para necessidades especiais

Sexta-feira, 25 de Maio

  • Passa a ser permitida propaganda eleitoral dentro do partido

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      Serra sobe 9 pontos e lidera voto em SP, diz Datafolha

      Após oficializar candidatura, tucano atinge 30% das intenções de voto para a prefeitura de São Paulo. Russomanno é 2º, com 19%

      AE 03/03/2012 18:28 - Atualizada em 12/04/2012 15:29
      Texto:
      selo
      Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (3) mostra o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, em primeiro lugar entre as intenções de voto do eleitorado paulistano. Dias apósanunciar sua candidatura, ele tem 30% das intenções, segundo a pesquisa. Em relação ao levantamento anterior, de final de janeiro, Serra subiu 9 pontos porcentuais. Em segundo lugar ficou Celso Russomanno (PRN), com 19%, com avanço de 2 pontos. Fernando Haddad, do PT, tem 3%, caindo 1 ponto sobre a pesquisa anterior.
      Segundo o levantamento, a terceira colocação entre as intenções de voto ficou com Netinho de Paula (PCdoB), com 10%, um ponto a menos do que no final de janeiro. Em quarto está Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, com 8%, estável ante a pesquisa anterior. Soninha Francine (PPS) tem 7%, registrando queda de 2 pontos nas intenções de voto, e está empatada com Gabriel Chalita (PMDB), que também tem 7%, um ponto a mais do que em janeiro.
      O Datafolha ouviu 1.087 eleitores. A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos e foi feita em 1º e 2 de março, com registro no TRE-SP 00009/2012. O levantamento anterior foi em 26 e 27 de janeiro.
      Vai-e-vem
      Serra evitou comemorar os resultados da pesquisa Datafolha neste sábado. Segundo o pré-candidato, ainda é muito cedo para se falar sobre o assunto. "É muito cedo e as pesquisas são sempre relativas. É preciso ver com cautela, ainda mais agora que nem sou o candidato ainda", disse. "Vejo como um agrado, mas não creio que ela reflita necessariamente o que vai acontecer."
      Ele reconheceu que a disputa pela Prefeitura de São Paulo será muito difícil. "Vamos trabalhar muito porque temos que ganhar no voto", afirmou. "Pesquisa a gente sabe, é sempre um vai-e-vem. Já estou habituado, tenho pós-doutorado."
      Serra não participará de evento público neste domingo. Na segunda-feira, às 16h30, ele terá encontro com a bancada de deputados federais na sede do diretório estadual do PSDB em SP.
      Já o segundo colocado na pesquisa, Celso Russomanno, comemorou o resultado e reafirmou a candidatura. "Minha candidatura está de pé, Serra não me desestabilizou. Estou muito feliz com os números da pesquisa, afinal nunca fui prefeito, nem governador", disse em nota.
      Acompanhe a evolução dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo segundo o Datafolha:

      Pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo

      Intenção de voto dos eleitores (%)
      Datafolha
      * A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos

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