sábado, 12 de maio de 2012


Eleições 2012 serão realizadas em 7 e 28 de outubro

Datas do pleito foram aprovadas na noite desta terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral

AE 29/06/2011 17:17
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na noite de ontem o calendário referente às eleições municipais de 2012. No próximo ano, os eleitores vão eleger, em mais de 5,5 mil municípios brasileiros, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos dias 7 de outubro, em primeiro turno, e 28 de outubro, se houver a necessidade de segundo turno.
Os partidos que quiserem participar das eleições devem obter o registro no TSE até o dia 7 de outubro deste ano. O prazo é o mesmo para os candidatos que pretendem concorrer estarem com sua filiação partidária regularizada e terem como domicílio eleitoral a circunscrição na qual pretendem disputar mandato eletivo.
Em 9 de maio termina o prazo para que o eleitor possa requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílio. Neste mesmo dia termina o prazo para que o eleitor com deficiência ou com mobilidade reduzida peça transferência para uma seção eleitoral especial.
Os registros dos candidatos podem ser feitos, pelos partidos ou coligações, até o dia 5 de julho de 2012. No dia seguinte, passa a ser permitida a realização de propaganda eleitoral, como comícios e propaganda na internet (desde que não paga), entre outras formas.
A propaganda eleitoral gratuita na rádio e na TV começa no dia 21 de agosto, uma terça-feira, e se encerra no dia 4 de outubro, três dias antes da realização do pleito. Na mesma data se encerra o prazo para propaganda mediante reuniões públicas ou comícios e também para realização de debates nas rádios e nas TVs. No dia 5 se encerra o prazo para divulgação de propaganda paga em jornal impresso e no dia 6, acaba o prazo para propaganda mediante alto-falantes ou amplificadores de som, bem como para distribuição de material gráfico e promoção de carreatas.
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  • PT inclui Marta e Mercadante em conselho sobre eleição de 2012

    Apontado como nome favorito de Lula para Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad ficou fora do colegiado

    Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 10/05/2011 13:19
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    Foto: Agência EstadoAmpliar
    Marta e Mercadante vão integrar conselho; Haddad ficou fora do colegiado
    A executiva estadual do PT de São Paulo decidiu criar um conselho político para formular a estratégia eleitoral do partido para o Estado em 2012. O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e a senadora Marta Suplicy (PT-SP), apontados como possíveis candidatos à Prefeitura de São Paulo, foram convidados para compor o conselho. O ministro da Educação, Fernando Haddad, nome preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a disputa, não entrou na lista.
    O conselho, para o qual também forma convidados o presidente nacional do PT, Rui Falcão, os líderes do governo e do partido na Câmara, Cândido Vacarezza e Paulo Teixeira, os prefeitos de Osasco, Emidio Souza, e São Bernardo, Luiz Marinho, e o presidente do diretório municipal da capital, Antonio Donato, entre outros, se reunirá mensalmente para avaliar o cenário político.
    O PT quer evitar ao máximo a realização de prévias para a escolha dos candidatos em 2012. Segundo resolução aprovada na segunda-feira, o PT vai participar da disputa em todas as 645 cidades do Estado, seja com candidatos a prefeito, vice ou vereadores. Para isso, o partido estipulou a meta de criar diretórios em todos os municípios paulistas. Um Processo Eleitoral Direto (PED) extraordinário será realizado em agosto deste ano para que os filiados possam escolher seus dirigentes nas cidades onde o partido ainda não tem diretório.
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    • Marta diz que está 'à disposição' do PT para 2012

      Senadora já se movimenta nos bastidores para se firmar entre as alternativas do partido para a corrida em São Paulo

      iG São Paulo | 10/05/2011 12:52
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      Foto: Claudio AugustoAmpliar
      Marta se movimenta nos bastidores para ficar com vaga no PT
      Em meio às articulações que comanda nos bastidores para disputar a prefeitura paulistana, a senadora Marta Suplicy afirmou que seu nome está "à disposição" do PT para a corrida municipal do ano que vem. Marta, que ja havia admitido em entrevista à coluna Poder Online o interesse na vaga, voltou a dizer que se sentiu motivada pelo resultado da administração do prefeito Gilberto Kassab, que está de saída do DEM para montar o PSD.
      "Não pensava em ser candidata em 2012, mas passei a cogitar concorrer à prefeitura depois de ver o que o Kassab fez com a minha cidade. Isso me permitiu pensar: eu tenho possibilidade e estou colocando meu nome a disposição do partido”, afirmou Marta, em entrevista ao programa Jogo de Poder, da CNT.
      A declaração ocorre em meio aos esforços comandados pela senadora para se firmar como uma das alternativas para a eleição do ano que vem. Marta tem se reunido até mesmo com líderes de bairro, em busca de apoio para fazer frente a outros nomes cogitados por seu partido. Além da senadora, aparecem na lista de possíveis candidatos do PT nomes como o do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o do titular da Educação, Fernando Haddad.
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        Marta Suplicy admite que será candidata a prefeita de São Paulo

        Compartilhe:Twitter
        A senadora Marta Suplicy admitiu ao Poder Online a possibilidade de se candidatar a prefeita de São Paulo. E mais: ela acredita que disputará a eleição com o ex-governador José Serra:
        - Por enquanto, ele só está com o twitter. Acho que é melhor ser candidato.
        Marta ainda afirmou que a forma como o prefeito Gilberto Kassab está administrando a cidade a fez pensar em entrar na disputa:
        - Eu avalio a possibilidade. Entrei no Senado sem pensar na possibilidade, mas a forma como o Kassab está deixando a cidade remete imediatamente à gestão anterior, que é a minha. Então como posso dizer que não vou avaliar?
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          Marta já recorre até a líderes de bairro por vaga em 2012

          Senadora se lançou em série de reuniões e contatos por espaço no processo que definirá candidato à Prefeitura de São Paulo

          Ricardo Galhardo e Clarissa Oliveira, iG São Paulo | 05/05/2011 16:15
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          A senadora Marta Suplicy está em plena campanha pela vaga petista na disputa para Prefeitura de São Paulo em 2012. Nas últimas semanas, Marta fez uma série de reuniões e contatos, inclusive com a base do PT e partidos aliados, com o objetivo de romper o atual isolamento e viabilizar sua volta à prefeitura, posto que ocupou entre 2001 e 2004.
          Segundo dirigentes petistas, Marta tem telefonado diretamente até para lideranças de bairro. “Ela mesma telefona e anuncia: aqui é Marta Suplicy. Não diz nem ‘senadora’”, disse uma fonte do partido. Nas conversas ela pede apoio, lembra dos avanços de sua gestão, e oferece acordos políticos.
          Foto: Claudio AugustoAmpliar
          Marta vem buscando apoio na base e tem telefonado até mesmo para líderes de bairro
          Na avaliação de líderes do partido em São Paulo, Marta não tem condições políticas de disputar uma prévia. Nos últimos anos, ela se afastou do grupo que a apoiava desde a disputa pela prefeitura, em 2000, chagando a romper relações com alguns de seus antigos colaboradores.
          O trunfo de Marta é o bom desempenho nas pesquisas de opinião e o ponto fraco é a rejeição. De acordo com integrantes da direção partidária, o diretório estadual do PT encomendou ao cientista político Gustavo Venturi, da Fundação Perseu Abramo, uma série de sondagens nas principais cidades paulistas, entre elas a capital.  Venturi nega que esteja realizando os levantamentos. "Não fui contatado pelo diretório nem qualquer instância do partido", diz . A fundação nega que preste  serviços de pesquisas para partidos, pois a prática seria irregular.
          Dirigentes petistas afirmam que Marta trabalha com a hipótese de que o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, não vai se arriscar a deixar o ministério para entrar em uma disputa que pode ter como adversário o ex-governador José Serra (PSDB). Depois de quase chegar ao segundo turno na eleição para o governo paulista em 2010, Mercadante tem manifestado a aliados que cogita guardar as fichas para repetir a empreitada em 2014.
          Mercadante é apontado como candidato natural à prefeitura caso se disponha a entrar na disputa. Até agora o ministro não se manifestou sobre o assunto, mas ouviu do comando partidário um pedido para que se decida no máximo até o meio do ano.
          Outro nome forte para ocupar a vaga petista na eleição para a Prefeitura de São Paulo é o ministro da Educação, Fernando Haddad. Com a simpatia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele ampliou a agenda na capital paulista nas últimas semanas e passou a investir em conversas com líderes partidários. Haddad reuniu-se com a bancada estadual do PT no mês passado. O ministro, entretanto, custa a obter apoio dentro do PT e, segundo os críticos, não demonstra a tenacidade de Marta, nem o potencial de votos de Mercadante.
          Chapa 
          Marta já começou até a idealizar a chapa que gostaria de encabeçar. Na última semana, por exemplo, a petista organizou um jantar em Brasília e convidou peemedebistas de São Paulo. Além de reforçar que é candidata em 2012, disse que gostaria de poder repetir a chapa nacional, com o PMDB na vice. Marta não citou nomes.
          No mês passado, entretanto, a ex-prefeita reuniu-se com o deputado Gabriel Chalita, que está prestes a trocar o PSB pelo PMDB para disputar a prefeitura paulistana e é visto como o vice dos sonhos do PT. No encontro, relatado por aliados do deputado, Marta teria tentado convencer Chalita a ser o vice em sua chapa. Em resposta, ouviu que não há chances de ele abrir mão de concorrer e que sua migração para o PMDB ocorre com a garantia de que poderá se lançar candidato.
          Um dos acenos de Marta na direção de Chalita foi relatado ao iG pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Segundo o peemedebista, a conversa ocorreu durante um vôo para Brasília. “Você sabe quel é o meu sonho, né Chalita?”, disse a senadora. “É o mesmo que o meu, Marta”, respondeu o deputado. Segundo Raupp, ambos se referiam ao desejo de ter o outro como vice.
          Assim como a ex-prefeita, Haddad também se sentou com Chalita para tratar da eleição. O assunto foi o tema principal de um almoço entre os dois, ocorrido ontem, em Brasília. 
          Estratégia
          Setores do PT contrários à candidatura de Marta defendem a candidatura de Chalita. O raciocínio é que o deputado, ex-secretário de Educação no governo do tucano Geraldo Alckmin, com bom trânsito na Igreja Católica e na classe média, deve tirar votos dos adversários e empurrar a disputa para o segundo turno.
          Nesse grupo, predomina a tese de que deve haver um pré-acordo com Chalita para um eventual segundo turno. Marta foi procurada na quarta-feira para comentar o assunto mas não respondeu. Segundo sua assessoria, ela não manifestou publicamente o desejo de ser candidata. Em entrevista à coluna Poder Online, no mês passado, a ex-prefeita reconheceu que já avalia a possibilidade de se lançar.
          Segundo o vereador Antonio Donato, presidente do PT de São Paulo, o partido vai definir o nome no segundo semestre desta ano e a senadora é uma alternativa. “É claro que a Marta tem todas as qualificações para ser a candidata”, disse Donato.
          *Com colaboração de Andréia Sadi, iG Brasília, e Nara Alves, iG São Paulo
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          • Chalita e Haddad se encontram para discutir eleição de 2012

            No encontro, ministro da Educação teria admitido interesse em concorrer em São Paulo e dito que Lula defende renovação

            Andréia Sadi, iG Brasília | 05/05/2011 11:53
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            Pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o deputado federal Gabriel Chalita (PSB-SP) almoçaram juntos ontem (4), em Brasília, para discutir o cenário eleitoral de 2012. Haddad, segundo relatos de interlocutores, admitiu que gostaria de ser candidato na capital paulista. Confirmou ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gostaria de ver o partido apostar em uma novidade na eleição deste ano.
            Foto: AE
            Chabriel Chalita deve confirmar filiação ao PMDB no dia 4, junto com Paulo Skaf
            O teor da conversa foi relatado por Chalita a oito caciques do PMDB, em um jantar oferecido na noite de ontem, no Palácio do Jaburu, pelo vice-presidente Michel Temer. Hoje, peemedebistas repetiam que, na avaliação de Lula, o PT "perdeu o timing" e o PMDB acabou saindo na frente ao convidar Chalita para disputar a prefeitura paulistana no ano que vem. "Lula tem falado que o PMDB partiu na frente", admitiu Valdir Raupp após seminário promovido pelo partido hoje na Câmara.
            "Lula disse que queria uma novidade e que esta história de Marta Suplicy e Aloizio Mercadantenão dava mais. Para o ex-presidente, o PT cochilou e a renovação pode ser Chalita", disse ao iG um dos peemedebistas presentes no jantar. Chalita disse aos novos companheiros que está "vibrando" com a possibilidade de sair candidato na disputa municipal no ano que vem. "Se o PT quiser vir de vice, pode vir. Mas se não quiser..", completou Raupp.
            Participaram do encontro no Jaburu, além de Temer, os senadores Valdir Raupp, Romero Jucá, Renan Calheiros, Eunício Oliveira e José Sarney. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, e o ministro Wagner Rossi. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também foi convidado.
            Segundo Raupp, Skaf deve se filiar na próxima quarta-feira, em Brasília, em evento para 100 pessoas. Já Chalita será filiado no dia 4 de junho, em um megaevento para três mil pessoas, em São Paulo."Skaf disse que não tem nenhuma reivindicação e está à disposição do partido. Chalita tem o compromisso do PMDB de que será candidato", contou Oliveira.
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            • LULA

              NomeLula
              Nascimento27 de outubro de 1945
              NacionalidadeBrasileira
              FormaçãoTorneiro Mecânico
              PartidoPT
              O ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva nasceu em Garanhuns (PE), em 27 de outubro de 1945. Co-fundador do PT, ele cumpriu dois mandatos sucessivos na Presidência da República, encerrados em 2010.

              Torneiro mecânico formado pelo Senai, o ex-líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se em 2002 o 35º presidente da República do Brasil. Casado com Marisa Letícia e pai de cinco filhos, Lula nasceu em Garanhuns, no sertão pernambucano. Com sua mãe e seus irmãos, enfrentou 13 dias de viagem em um caminhão pau de arara, concretizando o trajeto executado por milhares de migrantes que deixaram o Nordeste em direção a São Paulo. A família de Lula instalou-se no litoral paulista em 1951, em busca do pai que havia mudado para Santos quatro anos antes.

              Ainda criança, Lula vendeu tapioca, laranjas e amendoim nas ruas. Aos 14 anos, matriculou-se no curso de torneiro mecânico do Senai, profissão que o levou a fazer parte do movimento metalúrgico que se formou no ABC paulista. Em 1969, ingressou no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e, a partir de 1978, liderou greves históricas que culminaram com a fundação do PT, em 1979.

              Foi no movimento grevista que Lula ingressou na vida política. Como resultado da militância, chegou a passar 31 dias preso com base na Lei de Segurança Nacional. Sua primeira tentativa nas urnas ocorreu em 1982, quando concorreu ao governo de São Paulo. Dois anos depois, elegeu-se deputado federal constituinte.

              Nos anos seguintes, sua trajetória eleitoral foi marcada por três derrotas em disputas presidenciais -1989, 1994 e 1998. Em 2002, foi eleito presidente com 53 milhões e votos e, em 2006, reeleito com 58 milhões. Embora seu governo tenha sido palco de crises políticas como a do mensalão, em 2005, Lula tornou-se o presidente com a maior aprovação popular desde que foram instituídas as pesquisas de avaliação no Brasil. Como reflexo do apoio popular, elegeu em 2010 sua ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff para sucedê-lo na Presidência. 

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                  Lula deve entrar de vez na campanha de Haddad em maio

                  Candidato petista encontrou ex-presidente em Brasília para discutir a estratégia de campanha em São Paulo

                  AE 
                  selo
                  O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começará a participar de atos públicos ao lado do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad , a partir da segunda quinzena de maio. Lula discutiu a estratégia de campanha com Haddad durante jantar na quarta-feira, em Brasília.
                  Foto: Instituto LulaLula deve começar a participar de atos públicos ao lado do petista Fernando Haddad
                  O plano do ex-presidente consiste em concentrar esforços na capital paulista, nos próximos dois meses, para ajudar o afilhado político a fechar as alianças que sustentarão sua candidatura.
                  Depois de um dia de conversas com a presidenta Dilma Rousseff - no qual garantiu não precisar acertar ponteiros com a sucessora, porque o relacionamento de ambos é como "relógio suíço" - Lula se reuniu com Haddad em um hotel, ao lado do Palácio da Alvorada.
                  Com cabelos e barba crescendo após o tratamento para combater um câncer na laringe, ele disse que se sente bem melhor e, por isso, só pretende tirar férias em julho.
                  Os próximos dois meses são definidos como "cruciais" pelo comando da campanha de Haddad. Lula entrará em campo justamente nesse período para tirar a candidatura do isolamento e costurar as alianças. Os petistas estão confiantes no apoio do PSB, do PC do B e do PR.
                  Lula negocia a dobradinha com o PSB - que em São Paulo é aliado do PSDB de José Serra - diretamente com o governador de Pernambuco,Eduardo Campos , presidente da legenda socialista. Petistas acreditam que a deputada Luiza Erundina (PSB), ex-prefeita, seria ótima vice e faria composição perfeita com Haddad por ter trânsito na periferia e nos movimentos populares.
                  Ex-ministro da Educação, Haddad é a aposta do PT para quebrar as resistências ao partido na classe média, mas enfrenta dificuldades entre eleitores de baixa renda. Pesquisas internas em poder do comando da campanha mostram que ele começou a crescer, mas ainda está longe de alcançar Serra.
                  Antes de acompanhar Lula na viagem de volta a São Paulo, nesta quinta, Haddad fez uma visita surpresa ao Ministério da Educação, cumprimentou funcionários e se reuniu com o atual titular, Aloizio Mercadante. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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                  Ao lado de Dilma, Lula recebe título de doutor honoris causa no Rio

                  Lula fez discurso em tom emotivo, pediu desculpas por falar sentado e disse que ainda se recupera após tratar câncer

                  iG São Paulo  - Atualizada às 
                  O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (4) títulos de doutor honoris causa das cinco universidades públicas fluminenses: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia.
                  Foto: Ricardo Stuckert/Instituto LulaAo lado de Dilma, Lula recebe título de doutor de cinco universidades no Rio
                  Lula fez um discurso em tom emotivo. Ele começou pedindo desculpas por falar sentado e sem improviso, ao contrário do que costuma fazer, justificando que ainda está em processo de recuperação após o tratamento do câncer na laringe. Ontem, em evento no BNDES, Lula chegou de bengala, mas conseguiu fazer um discurso de 20 minutos.
                  Bem-humorado e demonstrando disposição, o ex-presidente destacou a importância da educação para o País e citou feitos de seu governo. Lula lembrou que ele e o ex-vice-presidente José Alencar foram as primeiras pessoas a chegar à Presidência da República sem ter um diploma de cursos superior. "Parecíamos que tínhamos (um título universitário), mas não tínhamos", brincou, arrancando risos do público.
                  Entre as realizações do seu governo, o ex-presidente citou a criação do Universidade Para Todos, programa de concessão de bolsas para estudantes de baixa renda em instituições privadas, a criação de novas universidades federais e a redução da pobreza no País.
                  Sentado ao lado de Dilma, Lula lembrou a participação dela em seu governo como ministra chefe da Casa Civil, pasta na qual gerenciou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Antes, quando Lula foi chamado à mesa e foi ovacionado pelo público, a presidenta não conteve as lágrimas.
                  Com Agência Estado
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                  Lula se encontra com Haddad e marqueteiro

                  Ex-presidente discutiu estratégias para alavancar a candidatura petista, mas deve entrar de vez na campanha em junho

                  AE 
                  selo
                  Enquanto os adversários se perguntam quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrará "de sola" na campanha do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, o presidente de honra do PT atua ativamente na discussão da pré-campanha do ex-ministro da Educação. O ex-presidente teve um encontro de aproximadamente uma hora nesta quarta-feira com Haddad no Instituto Lula, na zona sul da capital paulista.
                  Foto: EFELula faz sessões de fisioterapia para recuperar força muscular no tornozelo devido à inflação decorrente do tratamento do câncer
                  Ao lado do marqueteiro João Santana, que comandará a campanha, Lula e Haddad discutiram as estratégias para alavancar a candidatura petista e as aparições do ex-presidente. Ainda hoje, Lula conversará com o pré-candidato do PT à Prefeitura de Santo André, no ABC paulista, o deputado estadual Carlos Grana.

                  Entre uma sessão de fisioterapia para recuperar a força muscular nas pernas e as sessões de fonoaudiologia - agora realizadas no Instituto Lula e não mais no Hospital Sírio-Libanês -, Lula vem costurando a política de alianças e orientando diretamente a campanha de Haddad. Segundo petistas, a única coisa sobre a qual Lula ainda não se debruçou foi o plano de governo que Haddad deve finalizar ainda este mês. "Ele está envolvido com o que é possível, que são as atividades de bastidor", revelou o presidente estadual do PT, deputado Edinho Silva.

                  Como o ex-ministro ainda não pode sair nas ruas pedindo voto, Lula vem conversando pessoalmente com Haddad para prepará-lo para o embate eleitoral. Desde que concluiu o tratamento contra o câncer na laringe, ele e Haddad apareceram juntos publicamente em três ocasiões, em menos de um mês: nainauguração do CEU em São Bernardo do Campo (em 14 de abril), no lançamento do filme de Ricardo Stuckert em Brasília (no dia 25 de abril) e na concessão do título de Honoris Causaconferido por cinco universidades do Rio de Janeiro, na última sexta-feira.
                  Quando estiveram juntos em Brasília, Lula não só jantou com Haddad como voltou para São Paulo em sua companhia. No Rio, o "cardápio" do almoço dos dois foi, é claro, a campanha em São Paulo. "Ele está na pré-campanha. Difícil imaginar mais 'para valer' do que o que ele tem se dedicado à isso", revelou outra fonte.
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