Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
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O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
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A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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CBF divulga novas orientações para
gandulas no Brasileirão 2012
Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
Fotógrafos premiados retratam cheia
histórica dos rios no Amazonas
Raphael Alves fotografa com câmera analógica e filme em preto e branco.
Chico Batata viajou pelo Amazonas retratando a realidade das vítimas.
A cheia de 2012 é a maior registrada em 110 anos e transformou totalmente vários ambientes urbanos e rurais do Amazonas. O nível da água desabrigou várias famílias e deixou submersa muitas áreas que faziam parte do cotidiano do povo amazonense. O cenário diferenciado chamou a atenção de fotógrafos profissionais premiados, que desejam eternizar em imagens as consequências da cheia histórica que o rio enfrenta.
saiba mais
Para o fotógrafo Raphael Alves - que trabalha há 12 anos com fotojornalismo e fotodocumentarismo, e foi vencedor de vários prêmios na área, como o 'Best of Journalism da Society for News Design' e o 'Fiema de Jornalismo Ambiental' - o momento ímpar está servindo para o material de seu mestrado. No projeto pessoal, Raphael dispensou a câmera digital e está trabalhando com uma câmera analógica, filme em preto e branco e lentes de curto alcance (35mm e 50mm), para ficar "mais próximo das pessoas", como ele mesmo descreveu.
Até agora as lentes de Raphael estão retratando apenas os reflexos da cheia em Manaus, mas o jovem, de 29 anos, tem planos de expandir o projeto para o interior. "Tenho ido aos locais e conversado bastante com as pessoas. Passo um pouco do tempo nos cenários ouvindo os moradores. Do ponto de vista da abordagem, isso é o que mais me importa", disse.
Já o fotógrafo Francisco Edvaldo da Silva, mais conhecido como Chico Batata, está retratando áreas de todo o Amazonas em câmera single-lens reflex digital. Batata trabalha há 20 anos com fotojornalismo e já foi premiado com a melhor fotografia Norte e Nordeste, selecionada em um concurso pela Operadora Vivo.
Para Batata, a cheia de 2012 é um marco do fenômeno da natureza dos últimos 100 anos que deverá ficar registrado não somente na memória. "Uma fotografia que mais me chamou a atenção foi a de um senhor que fazia a retirada da malva do Rio chorando e lamentando pela perda de sua plantação, sem ter como pagar suas dívidas", contou.
A pedido do G1, os fotógrafos selecionaram as fotos que, até agora, mas retratam a visão de cada um dessa cheia. Confira a galeria completa.
Excesso de peso favorece o ronco e
problemas como apneia do sono
Gordura corporal comprime a garganta e torna a respiração mais difícil.
Saiba quais são os grupos de risco, sintomas e tratamentos do distúrbio.
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Controlar o peso pode ser fundamental não só para evitar problemas como colesterol alto e diabetes, mas também para não roncar.
Isso porque o excesso de gordura corporal aumenta também os músculos da língua e o volume ao redor da traqueia, comprimindo a garganta e tornando a respiração mais difícil, principalmente durante o sono, quando o corpo está relaxado e o estímulo do cérebro para respirar diminui.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halperne a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a maioria dos pacientes com apneia tem a garganta (faringe) estreitada e com um formato mais arredondado, devido ao acúmulo de gordura na região e à posição da mandíbula e do maxilar, que se projetam para trás.
Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta – sem necessariamente recuperar a consciência e abrir os olhos.
As pausas respiratórias costumam demorar mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora.
O músculo da garganta também fica mais flácido com o envelhecimento, o consumo excessivo de álcool, o fumo, o sedentarismo e o uso de remédios sedativos. Para evitar o problema durante à noite, dormir de lado e de bruços ajuda.
Para o tratamento, existem dois aparelhos de pressão que são colocados nas vias aéreas, por meio de uma máscara: o CPAP e o Bipap. O primeiro joga ar em alta velocidade para desobstruir a garganta e ajudar o ar entrar com o mesmo nível de pressão na inspiração e na expiração.
No Bipap, a pressão de ar na inspiração é maior do que na expiração. Essa diferença facilita o movimento do tórax e ventila mais o indivíduo. O Bipap é indicado para casos mais graves e quando há outras doenças associadas, como bronquite crônica, obesidade grave e doenças neuromusculares.
Outros sintomas da apneia
- Sono agitado
- Aumento da micção de madrugada
- Sonolência excessiva durante o dia
- Alterações na memória e no raciocínio
- Impotência sexual
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Grupos de risco
- Obesos
- Homens
- Pessoas acima dos 45 anos
- Indivíduos com alterações dos ossos da face
- Crianças e adolescentes com aumento das adenoides e amídalas
- Quem consome bebida alcoólica em excesso
- Fumantes
- Sedentários
Problemas decorrentes
- Hipertensão
- Arritmia cardíaca
- Infarto
- Derrame cerebral
Mitos
- Roncar significa estar em um sono bom e profundo
- Todo homem ronca e mulher nunca ronca
Verdades
- Dormir de lado e de bruços ajuda a evitar a apneia
- Roncar e parar de respirar durante o sono traz riscos à saúde
Como evitar
- Controle o peso
- Não coma demais nem tome bebidas alcoólicas à noite
- Evite usar remédios para dormir
- Trate problemas de nariz e garganta, como rinite, desvio de septo, sinusite, adenoides e amídalas
- Procure dormir de lado
- Se ronca com frequência, procure um médico
Segundo os médicos, quem ronca e desperta várias vezes por noite também tende a acordar mais cansado e ter problemas de aprendizado e memória durante o dia. Isso sem contar o risco de acidentes no trânsito e no trabalho.
Halpern explicou que uma mulher com circunferência de pescoço acima de 43 cm é uma grande candidata a apneia do sono. Na gravidez, essa região costuma inchar, como todo o corpo da gestante, e favorecer o ronco. O problema também piora na menopausa, quando ocorre uma diminuição hormonal no corpo feminino.
Nos homens, o volume do ronco pode chegar a 90 decibéis, comparável a um motor de caminhão ou turbina de avião, de acordo com a médica Lia Bittencourt.
Dica de alimentação do dia
Não abuse do pão francês, principalmente se você quer emagrecer ou controlar a glicemia no sangue. Uma unidade equivale a duas colheres e meia de açúcar puro.
Troque o pão branco por uma opção integral, que contém mais fibras, aumenta a saciedade e ainda ajuda no funcionamento intestinal.
Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Nasa registra imagem ‘psicodélica’ da
órbita da Terra
Câmera na Estação Espacial Internacional registra rastro de estrelas.
Imagem foi criada a partir de 18 imagens captadas a cada 30 segundos.
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Primeira nave privada parte em viagem
à estação espacial neste sábado
Missão é um teste de acoplagem ao complexo orbital.
Se tudo der certo, voo inicia nova era de exploração espacial.
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A primeira nave espacial construída pela iniciativa privada parte em um voo experimental rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), neste sábado (19), informa a Space X, empresa responsável pela nave.
O voo é considerado um teste. O foguete Falcon 9 tem decolagem prevista para 5h55 (horário de Brasília), na base de lançamentos de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, levando a cápsula não-tripulada Dragon, que carrega mais de 500 quilos de suprimentos.
Assista no vídeo acima uma animação do que é previsto para a missão.
Durante três dias, a nave deve fazer uma série de testes para avaliar sua capacidade de voo. Se não houver problemas, ela se acopla à ISS na terça (22).
Se tudo der certo, começa oficialmente uma nova era da exploração espacial.
A Space X recebeu US$ 1,6 bilhão para fazer 12 voos de reabastecimento para a estação após a aposentadoria dos ônibus espaciais no ano passado.
Este voo não conta como um deles, é apenas um teste para demonstrar que a missão é possível. Ao lado da Space X, outra empresa, a Orbital Technologies, também está sob contrato para realizar esses voos robóticos.
A quantidade de coisas que podem dar errado na missão é grande. É apenas o terceiro voo do foguete Falcon 9, o segundo da cápsula Dragon e o primeiro de diversos componentes necessários para a acoplagem.
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O desafio é tão grande que a Nasa já adiantou que mesmo que algo dê errado, o projeto vai continuar. No material de divulgação à imprensa, a própria Space X se diz preparada para problemas. “Se algum aspecto da missão não tiver sucesso, a Space X vai aprender com a experiência e tentar de novo.”
Se a missão conseguir superar esses desafios, os voos robóticos de reabastecimento da estação podem começar a virar rotina. E mais: tanto o Falcon 9 quando a Dragon foram projetados para carregar astronautas.
Se a empresa conseguir provar que consegue voar com segurança, os americanos – que estão sem naves próprias desde a aposentadoria de Discovery, Endeavour e Atlantis – finalmente poderão voltar ao espaço por conta própria.
Veja fotos do Zoológico de São Paulo
Tigre-de-bengala, onças e urso são novidades no parque.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
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O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
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A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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CBF divulga novas orientações para
gandulas no Brasileirão 2012
Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
Fotógrafos premiados retratam cheia
histórica dos rios no Amazonas
Raphael Alves fotografa com câmera analógica e filme em preto e branco.
Chico Batata viajou pelo Amazonas retratando a realidade das vítimas.
A cheia de 2012 é a maior registrada em 110 anos e transformou totalmente vários ambientes urbanos e rurais do Amazonas. O nível da água desabrigou várias famílias e deixou submersa muitas áreas que faziam parte do cotidiano do povo amazonense. O cenário diferenciado chamou a atenção de fotógrafos profissionais premiados, que desejam eternizar em imagens as consequências da cheia histórica que o rio enfrenta.
saiba mais
Para o fotógrafo Raphael Alves - que trabalha há 12 anos com fotojornalismo e fotodocumentarismo, e foi vencedor de vários prêmios na área, como o 'Best of Journalism da Society for News Design' e o 'Fiema de Jornalismo Ambiental' - o momento ímpar está servindo para o material de seu mestrado. No projeto pessoal, Raphael dispensou a câmera digital e está trabalhando com uma câmera analógica, filme em preto e branco e lentes de curto alcance (35mm e 50mm), para ficar "mais próximo das pessoas", como ele mesmo descreveu.
Até agora as lentes de Raphael estão retratando apenas os reflexos da cheia em Manaus, mas o jovem, de 29 anos, tem planos de expandir o projeto para o interior. "Tenho ido aos locais e conversado bastante com as pessoas. Passo um pouco do tempo nos cenários ouvindo os moradores. Do ponto de vista da abordagem, isso é o que mais me importa", disse.
Já o fotógrafo Francisco Edvaldo da Silva, mais conhecido como Chico Batata, está retratando áreas de todo o Amazonas em câmera single-lens reflex digital. Batata trabalha há 20 anos com fotojornalismo e já foi premiado com a melhor fotografia Norte e Nordeste, selecionada em um concurso pela Operadora Vivo.
Para Batata, a cheia de 2012 é um marco do fenômeno da natureza dos últimos 100 anos que deverá ficar registrado não somente na memória. "Uma fotografia que mais me chamou a atenção foi a de um senhor que fazia a retirada da malva do Rio chorando e lamentando pela perda de sua plantação, sem ter como pagar suas dívidas", contou.
A pedido do G1, os fotógrafos selecionaram as fotos que, até agora, mas retratam a visão de cada um dessa cheia. Confira a galeria completa.
Excesso de peso favorece o ronco e
problemas como apneia do sono
Gordura corporal comprime a garganta e torna a respiração mais difícil.
Saiba quais são os grupos de risco, sintomas e tratamentos do distúrbio.
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Controlar o peso pode ser fundamental não só para evitar problemas como colesterol alto e diabetes, mas também para não roncar.
Isso porque o excesso de gordura corporal aumenta também os músculos da língua e o volume ao redor da traqueia, comprimindo a garganta e tornando a respiração mais difícil, principalmente durante o sono, quando o corpo está relaxado e o estímulo do cérebro para respirar diminui.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halperne a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a maioria dos pacientes com apneia tem a garganta (faringe) estreitada e com um formato mais arredondado, devido ao acúmulo de gordura na região e à posição da mandíbula e do maxilar, que se projetam para trás.
Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta – sem necessariamente recuperar a consciência e abrir os olhos.
As pausas respiratórias costumam demorar mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora.
O músculo da garganta também fica mais flácido com o envelhecimento, o consumo excessivo de álcool, o fumo, o sedentarismo e o uso de remédios sedativos. Para evitar o problema durante à noite, dormir de lado e de bruços ajuda.
Para o tratamento, existem dois aparelhos de pressão que são colocados nas vias aéreas, por meio de uma máscara: o CPAP e o Bipap. O primeiro joga ar em alta velocidade para desobstruir a garganta e ajudar o ar entrar com o mesmo nível de pressão na inspiração e na expiração.
No Bipap, a pressão de ar na inspiração é maior do que na expiração. Essa diferença facilita o movimento do tórax e ventila mais o indivíduo. O Bipap é indicado para casos mais graves e quando há outras doenças associadas, como bronquite crônica, obesidade grave e doenças neuromusculares.
Outros sintomas da apneia
- Sono agitado
- Aumento da micção de madrugada
- Sonolência excessiva durante o dia
- Alterações na memória e no raciocínio
- Impotência sexual
saiba mais
Grupos de risco
- Obesos
- Homens
- Pessoas acima dos 45 anos
- Indivíduos com alterações dos ossos da face
- Crianças e adolescentes com aumento das adenoides e amídalas
- Quem consome bebida alcoólica em excesso
- Fumantes
- Sedentários
Problemas decorrentes
- Hipertensão
- Arritmia cardíaca
- Infarto
- Derrame cerebral
Mitos
- Roncar significa estar em um sono bom e profundo
- Todo homem ronca e mulher nunca ronca
Verdades
- Dormir de lado e de bruços ajuda a evitar a apneia
- Roncar e parar de respirar durante o sono traz riscos à saúde
Como evitar
- Controle o peso
- Não coma demais nem tome bebidas alcoólicas à noite
- Evite usar remédios para dormir
- Trate problemas de nariz e garganta, como rinite, desvio de septo, sinusite, adenoides e amídalas
- Procure dormir de lado
- Se ronca com frequência, procure um médico
Segundo os médicos, quem ronca e desperta várias vezes por noite também tende a acordar mais cansado e ter problemas de aprendizado e memória durante o dia. Isso sem contar o risco de acidentes no trânsito e no trabalho.
Halpern explicou que uma mulher com circunferência de pescoço acima de 43 cm é uma grande candidata a apneia do sono. Na gravidez, essa região costuma inchar, como todo o corpo da gestante, e favorecer o ronco. O problema também piora na menopausa, quando ocorre uma diminuição hormonal no corpo feminino.
Nos homens, o volume do ronco pode chegar a 90 decibéis, comparável a um motor de caminhão ou turbina de avião, de acordo com a médica Lia Bittencourt.
Dica de alimentação do dia
Não abuse do pão francês, principalmente se você quer emagrecer ou controlar a glicemia no sangue. Uma unidade equivale a duas colheres e meia de açúcar puro.
Troque o pão branco por uma opção integral, que contém mais fibras, aumenta a saciedade e ainda ajuda no funcionamento intestinal.
Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Nasa registra imagem ‘psicodélica’ da
órbita da Terra
Câmera na Estação Espacial Internacional registra rastro de estrelas.
Imagem foi criada a partir de 18 imagens captadas a cada 30 segundos.
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Primeira nave privada parte em viagem
à estação espacial neste sábado
Missão é um teste de acoplagem ao complexo orbital.
Se tudo der certo, voo inicia nova era de exploração espacial.
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A primeira nave espacial construída pela iniciativa privada parte em um voo experimental rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), neste sábado (19), informa a Space X, empresa responsável pela nave.
O voo é considerado um teste. O foguete Falcon 9 tem decolagem prevista para 5h55 (horário de Brasília), na base de lançamentos de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, levando a cápsula não-tripulada Dragon, que carrega mais de 500 quilos de suprimentos.
Assista no vídeo acima uma animação do que é previsto para a missão.
Durante três dias, a nave deve fazer uma série de testes para avaliar sua capacidade de voo. Se não houver problemas, ela se acopla à ISS na terça (22).
Se tudo der certo, começa oficialmente uma nova era da exploração espacial.
A Space X recebeu US$ 1,6 bilhão para fazer 12 voos de reabastecimento para a estação após a aposentadoria dos ônibus espaciais no ano passado.
Este voo não conta como um deles, é apenas um teste para demonstrar que a missão é possível. Ao lado da Space X, outra empresa, a Orbital Technologies, também está sob contrato para realizar esses voos robóticos.
A quantidade de coisas que podem dar errado na missão é grande. É apenas o terceiro voo do foguete Falcon 9, o segundo da cápsula Dragon e o primeiro de diversos componentes necessários para a acoplagem.
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O desafio é tão grande que a Nasa já adiantou que mesmo que algo dê errado, o projeto vai continuar. No material de divulgação à imprensa, a própria Space X se diz preparada para problemas. “Se algum aspecto da missão não tiver sucesso, a Space X vai aprender com a experiência e tentar de novo.”
Se a missão conseguir superar esses desafios, os voos robóticos de reabastecimento da estação podem começar a virar rotina. E mais: tanto o Falcon 9 quando a Dragon foram projetados para carregar astronautas.
Se a empresa conseguir provar que consegue voar com segurança, os americanos – que estão sem naves próprias desde a aposentadoria de Discovery, Endeavour e Atlantis – finalmente poderão voltar ao espaço por conta própria.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
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O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
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A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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CBF divulga novas orientações para
gandulas no Brasileirão 2012
Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
Fotógrafos premiados retratam cheia
histórica dos rios no Amazonas
Raphael Alves fotografa com câmera analógica e filme em preto e branco.
Chico Batata viajou pelo Amazonas retratando a realidade das vítimas.
A cheia de 2012 é a maior registrada em 110 anos e transformou totalmente vários ambientes urbanos e rurais do Amazonas. O nível da água desabrigou várias famílias e deixou submersa muitas áreas que faziam parte do cotidiano do povo amazonense. O cenário diferenciado chamou a atenção de fotógrafos profissionais premiados, que desejam eternizar em imagens as consequências da cheia histórica que o rio enfrenta.
saiba mais
Para o fotógrafo Raphael Alves - que trabalha há 12 anos com fotojornalismo e fotodocumentarismo, e foi vencedor de vários prêmios na área, como o 'Best of Journalism da Society for News Design' e o 'Fiema de Jornalismo Ambiental' - o momento ímpar está servindo para o material de seu mestrado. No projeto pessoal, Raphael dispensou a câmera digital e está trabalhando com uma câmera analógica, filme em preto e branco e lentes de curto alcance (35mm e 50mm), para ficar "mais próximo das pessoas", como ele mesmo descreveu.
Até agora as lentes de Raphael estão retratando apenas os reflexos da cheia em Manaus, mas o jovem, de 29 anos, tem planos de expandir o projeto para o interior. "Tenho ido aos locais e conversado bastante com as pessoas. Passo um pouco do tempo nos cenários ouvindo os moradores. Do ponto de vista da abordagem, isso é o que mais me importa", disse.
Já o fotógrafo Francisco Edvaldo da Silva, mais conhecido como Chico Batata, está retratando áreas de todo o Amazonas em câmera single-lens reflex digital. Batata trabalha há 20 anos com fotojornalismo e já foi premiado com a melhor fotografia Norte e Nordeste, selecionada em um concurso pela Operadora Vivo.
Para Batata, a cheia de 2012 é um marco do fenômeno da natureza dos últimos 100 anos que deverá ficar registrado não somente na memória. "Uma fotografia que mais me chamou a atenção foi a de um senhor que fazia a retirada da malva do Rio chorando e lamentando pela perda de sua plantação, sem ter como pagar suas dívidas", contou.
A pedido do G1, os fotógrafos selecionaram as fotos que, até agora, mas retratam a visão de cada um dessa cheia. Confira a galeria completa.
Excesso de peso favorece o ronco e
problemas como apneia do sono
Gordura corporal comprime a garganta e torna a respiração mais difícil.
Saiba quais são os grupos de risco, sintomas e tratamentos do distúrbio.
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Controlar o peso pode ser fundamental não só para evitar problemas como colesterol alto e diabetes, mas também para não roncar.
Isso porque o excesso de gordura corporal aumenta também os músculos da língua e o volume ao redor da traqueia, comprimindo a garganta e tornando a respiração mais difícil, principalmente durante o sono, quando o corpo está relaxado e o estímulo do cérebro para respirar diminui.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halperne a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a maioria dos pacientes com apneia tem a garganta (faringe) estreitada e com um formato mais arredondado, devido ao acúmulo de gordura na região e à posição da mandíbula e do maxilar, que se projetam para trás.
Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta – sem necessariamente recuperar a consciência e abrir os olhos.
As pausas respiratórias costumam demorar mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora.
O músculo da garganta também fica mais flácido com o envelhecimento, o consumo excessivo de álcool, o fumo, o sedentarismo e o uso de remédios sedativos. Para evitar o problema durante à noite, dormir de lado e de bruços ajuda.
Para o tratamento, existem dois aparelhos de pressão que são colocados nas vias aéreas, por meio de uma máscara: o CPAP e o Bipap. O primeiro joga ar em alta velocidade para desobstruir a garganta e ajudar o ar entrar com o mesmo nível de pressão na inspiração e na expiração.
No Bipap, a pressão de ar na inspiração é maior do que na expiração. Essa diferença facilita o movimento do tórax e ventila mais o indivíduo. O Bipap é indicado para casos mais graves e quando há outras doenças associadas, como bronquite crônica, obesidade grave e doenças neuromusculares.
Outros sintomas da apneia
- Sono agitado
- Aumento da micção de madrugada
- Sonolência excessiva durante o dia
- Alterações na memória e no raciocínio
- Impotência sexual
saiba mais
Grupos de risco
- Obesos
- Homens
- Pessoas acima dos 45 anos
- Indivíduos com alterações dos ossos da face
- Crianças e adolescentes com aumento das adenoides e amídalas
- Quem consome bebida alcoólica em excesso
- Fumantes
- Sedentários
Problemas decorrentes
- Hipertensão
- Arritmia cardíaca
- Infarto
- Derrame cerebral
Mitos
- Roncar significa estar em um sono bom e profundo
- Todo homem ronca e mulher nunca ronca
Verdades
- Dormir de lado e de bruços ajuda a evitar a apneia
- Roncar e parar de respirar durante o sono traz riscos à saúde
Como evitar
- Controle o peso
- Não coma demais nem tome bebidas alcoólicas à noite
- Evite usar remédios para dormir
- Trate problemas de nariz e garganta, como rinite, desvio de septo, sinusite, adenoides e amídalas
- Procure dormir de lado
- Se ronca com frequência, procure um médico
Segundo os médicos, quem ronca e desperta várias vezes por noite também tende a acordar mais cansado e ter problemas de aprendizado e memória durante o dia. Isso sem contar o risco de acidentes no trânsito e no trabalho.
Halpern explicou que uma mulher com circunferência de pescoço acima de 43 cm é uma grande candidata a apneia do sono. Na gravidez, essa região costuma inchar, como todo o corpo da gestante, e favorecer o ronco. O problema também piora na menopausa, quando ocorre uma diminuição hormonal no corpo feminino.
Nos homens, o volume do ronco pode chegar a 90 decibéis, comparável a um motor de caminhão ou turbina de avião, de acordo com a médica Lia Bittencourt.
Dica de alimentação do dia
Não abuse do pão francês, principalmente se você quer emagrecer ou controlar a glicemia no sangue. Uma unidade equivale a duas colheres e meia de açúcar puro.
Troque o pão branco por uma opção integral, que contém mais fibras, aumenta a saciedade e ainda ajuda no funcionamento intestinal.
Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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CBF divulga novas orientações para
gandulas no Brasileirão 2012
Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
Fotógrafos premiados retratam cheia
histórica dos rios no Amazonas
Raphael Alves fotografa com câmera analógica e filme em preto e branco.
Chico Batata viajou pelo Amazonas retratando a realidade das vítimas.
A cheia de 2012 é a maior registrada em 110 anos e transformou totalmente vários ambientes urbanos e rurais do Amazonas. O nível da água desabrigou várias famílias e deixou submersa muitas áreas que faziam parte do cotidiano do povo amazonense. O cenário diferenciado chamou a atenção de fotógrafos profissionais premiados, que desejam eternizar em imagens as consequências da cheia histórica que o rio enfrenta.
saiba mais
Para o fotógrafo Raphael Alves - que trabalha há 12 anos com fotojornalismo e fotodocumentarismo, e foi vencedor de vários prêmios na área, como o 'Best of Journalism da Society for News Design' e o 'Fiema de Jornalismo Ambiental' - o momento ímpar está servindo para o material de seu mestrado. No projeto pessoal, Raphael dispensou a câmera digital e está trabalhando com uma câmera analógica, filme em preto e branco e lentes de curto alcance (35mm e 50mm), para ficar "mais próximo das pessoas", como ele mesmo descreveu.
Até agora as lentes de Raphael estão retratando apenas os reflexos da cheia em Manaus, mas o jovem, de 29 anos, tem planos de expandir o projeto para o interior. "Tenho ido aos locais e conversado bastante com as pessoas. Passo um pouco do tempo nos cenários ouvindo os moradores. Do ponto de vista da abordagem, isso é o que mais me importa", disse.
Já o fotógrafo Francisco Edvaldo da Silva, mais conhecido como Chico Batata, está retratando áreas de todo o Amazonas em câmera single-lens reflex digital. Batata trabalha há 20 anos com fotojornalismo e já foi premiado com a melhor fotografia Norte e Nordeste, selecionada em um concurso pela Operadora Vivo.
Para Batata, a cheia de 2012 é um marco do fenômeno da natureza dos últimos 100 anos que deverá ficar registrado não somente na memória. "Uma fotografia que mais me chamou a atenção foi a de um senhor que fazia a retirada da malva do Rio chorando e lamentando pela perda de sua plantação, sem ter como pagar suas dívidas", contou.
A pedido do G1, os fotógrafos selecionaram as fotos que, até agora, mas retratam a visão de cada um dessa cheia. Confira a galeria completa.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
45 comentários
A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
1 comentário
Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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CBF divulga novas orientações para
gandulas no Brasileirão 2012
Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
45 comentários
A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
1 comentário
Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES
Unidade da federação
Pontos vulneráveis
2009/2010
Pontos vulneráveis
2011 / 2012
Minas Gerais
133
252
Pará
69
208
Goiás
117
168
Santa Catarina
77
113
Mato Grosso
45
112
Paraná
168
111
Mato Grosso do Sul
109
95
Rio Grande do Sul
154
92
Rio Grande do Norte
110
79
Bahia
148
77
Paraíba
29
62
Piauí
47
50
Rio de Janeiro
98
48
Tocantins
52
45
Espírito Santo
48
34
Ceará
44
33
Rondônia e Acre
68
30
Roraima
25
25
São Paulo
92
24
Distrito Federal
10
23
Amazonas
4
20
Maranhão
30
20
Pernambuco
87
20
Alagoas
32
19
Sergipe
18
11
Amapá
6
5
TOTAL
1.820
1.776
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
78 comentários
Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
45 comentários
A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
45 comentários
A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
78 comentários
Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
78 comentários
Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Executivos dos EUA tentam retardar
envelhecimento com hormônios
Segundo médicos, terapia hormonal está cada vez mais popular entre homens de 30 a 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
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Executivos e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e ao envelhecimento.
Com pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia atingir os resultados que queria.
'O trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava os sintomas, quando não era combustível para eles', conta o executivo, que pediu para não ter seu nome divulgado.
'Isso acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido', disse.
Depois de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por conta própria.
Mesmo sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona, um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e devido a problemas de saúde.
'Tomei minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus', disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de reposição hormonal.
Atualmente com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários aspectos.
'Pergunte à minha namorada modelo de 27 anos', brinca o executivo, que dirige uma consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e problemas no coração.
Hormônios
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
A deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção do hormônio no organismo.
A maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados à idade.
Mesmo assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de concentração e de redução da libido.
Entre eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
'As maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração. Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns sentem que não são mais quem costumavam ser', disse Bissoon à BBC Brasil.
O médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
'Eu ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou três vezes ao mês, não é prático', diz.
Custos
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
O grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se restringe a Nova York.
Na filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens entre 35 e 70 anos.
'Está se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem o tratamento)', diz Michale Barber, médica e diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
'Os nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas, nutricionistas e acompanhamento de laboratório', diz Barber.
Com 20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes, a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo 'antes e depois' de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Apesar dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do envelhecimento em homens saudáveis.
Embora os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de próstata e causar problemas cardíacos.
Além disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens) e apneia do sono.
Embora tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em 2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser divulgados só em junho de 2015.
Enquanto isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
'Apesar da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo. Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo', diz o documento.
Dilma veta venda de remédios em
supermercados
Autorização constou em MP cujo objeto era desonerar itens para deficientes.
Para presidente, liberação 'dificultaria o controle sobre a comercialização'.
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A presidente Dilma Rousseff vetou a liberação da venda de medicamentos que não exigem prescrição médica para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. O veto foi publicado no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (18).
O item constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidente.
Dilma argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
saiba mais
O texto da medida indicava que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deveria indicar quais produtos seriam comercializáveis sem precisar de prescrição médica.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
A MP foi relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder do governo no Senado.
MP 'guarda-chuva'
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
Parlamentares da oposição reclamaram da quantidade de assuntos diferentes tratados na medida.
"Do jeito que ela está, do jeito que ela foi submetida ao plenário do Senado, ela é inconstitucional [...] Vai se acumulando a confusão jurídica no país", reclamou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.
Academia Brasileira de Letras fará
homenagem para Carlos Fuentes
Escritor morreu na terça-feira (15) no México após complicações cardíacas.
Ana Maria Machado, Eduardo Portella e Nélida Piñon são os convidados.
Comente agora
A Academia Brasileira de Letras fará uma mesa-redonda em homenagem ao escritor Carlos Fuentes, que morreu na terça-feira(15). A mesa acontece na quinta-feira (24).
A coordenação será da presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado. Os palestrantes anunciados são o acadêmico Eduardo Portella e a acadêmica Nélida Piñon.
O evento acontece a partir das 17h30, na Sala José de Alencar, que fica na Avenida Presidente Wilson, 203, 1º andar, Castelo, no Rio. A entrada é franca. Fuentes esteve em 2011 na ABL, onde fez uma conferência chamada "La novela de la revolución mexicana".
Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), Fuentes nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência. Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Ele é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush.
Marcha da maconha em SP terá
lançamento de revista especializada
Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.
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Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
AnunciantesEntre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo - “nada ilegal”, diz Lantelme.
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. “Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
Rodovias de MG, PA e GO lideram em
pontos de prostituição infantil
Estradas do país têm 1.776 pontos vulneráveis à exploração de menores.
Nos pontos, há locais com casos confirmados e outros com denúncias.
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SITUAÇÃO DAS RODOVIAS EM RELAÇÃO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE MENORES | ||
---|---|---|
Unidade da federação
|
Pontos vulneráveis
2009/2010 |
Pontos vulneráveis
2011 / 2012 |
Minas Gerais
|
133
|
252
|
Pará
|
69
|
208
|
Goiás
|
117
|
168
|
Santa Catarina
|
77
|
113
|
Mato Grosso
|
45
|
112
|
Paraná
|
168
|
111
|
Mato Grosso do Sul
|
109
|
95
|
Rio Grande do Sul
|
154
|
92
|
Rio Grande do Norte
|
110
|
79
|
Bahia
|
148
|
77
|
Paraíba
|
29
|
62
|
Piauí
|
47
|
50
|
Rio de Janeiro
|
98
|
48
|
Tocantins
|
52
|
45
|
Espírito Santo
|
48
|
34
|
Ceará
|
44
|
33
|
Rondônia e Acre
|
68
|
30
|
Roraima
|
25
|
25
|
São Paulo
|
92
|
24
|
Distrito Federal
|
10
|
23
|
Amazonas
|
4
|
20
|
Maranhão
|
30
|
20
|
Pernambuco
|
87
|
20
|
Alagoas
|
32
|
19
|
Sergipe
|
18
|
11
|
Amapá
|
6
|
5
|
TOTAL
|
1.820
|
1.776
|
Fonte: Polícia Rodoviária Federal (PRF)
|
Mapeamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta sexta-feira (18) aponta 1.776 pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais do Brasil. O número representa redução de 2,42% dos pontos localizados no balanço de 2009/2010, quando foram encontrados 1.820 locais vulneráveis à exploração de menores.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
A Polícia Rodoviária Federal considera como pontos vulneráveis ambientes ou estabelecimentos em que os agentes da polícia encontram características como: falta de iluminação, presença de adultos se prostituindo, falta de vigilância privada, aglomeração de veículos em trânsito e consumo de bebida alcoólica. Entre os pontos vulneráveis, há aqueles onde já foram confirmados os casos de exploração sexual de menores e aqueles em que há indícios ou denúncias.
Os dados foram divulgados em razão do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes - comemorado nesta sexta - e fazem parte do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2011/2012.
Dos 1.776 pontos vulneráveis apontados no relatório da PRF, 398 ficam na região Centro-Oeste do país, 371 no Nordeste, 333 no Norte, 358 no Sudoeste e 316 no Sul. Além disso, de acordo com a polícia, 65,9% (1.171) são considerados como críticos e de alto risco de vulnerabilidade. O relatório de 2009/2010 apontou 1.402 pontos nesta situação.
Os cinco estados que mais apresentam pontos vulneráveis são: Minas Gerais, com 252 pontos; Pará, com 208; Goiás, com 168; Santa Catarina, com 113; e Mato Grosso, com 112 locais considerados vulneráveis à exploração sexual. O estado com menos pontos vulneráveis é o Amapá, onde foram localizados cinco pontos.
Seis rodovias do país – BRs 230, 116, 101, 364, 153 e 163 – apresentam 45,38% dos pontos identificados pelo relatório. O documento também apontou que a maioria (65,8%) dos locais vulneráveis à exploração sexual de menores fica em áreas urbanas, enquanto 34,2% ficam em áreas rurais.
O relatório apontou o resgate e encaminhamento, desde 2005, de 3.251 crianças e adolescentes que viviam em situação de risco nas rodovias federais do Brasil. O mapeamento foi realizado pela PRF, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil.
A diretora-geral da PRF, Maria Alice Nascimento Souza, disse que a polícia está engajada no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. "Há dez anos a polícia trabalha para diagnosticar os pontos vulneráveis [nas rodovias]".
De acordo com a inspetora da PRF e coordenadora do relatório, Márcia Freitas, em apenas uma operação no ano passado, a polícia resgatou 53 crianças e adolescentes das rodovias federais. Na mesma operação, foram reprimidos 37 pontos vulneráveis à exploração sexual e detidos 30 infratores. Ela afirmou que a PRF conta atualmente com 9.194 policiais - 1.500 por dia - para cobrir mais de 63 mil quilômetros de rodovias federais brasileiras.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que é importante trabalhar “incessantemente” para a proteção integral das crianças e adolescentes. “Defendo que os crimes de direitos humanos sejam imprescritíveis”, declarou. Ela também afirmou que a violência sexual cometida por parentes da vítima é, “ao mesmo tempo que um crime, uma traição perversa”.
“As crianças não mentem, não inventam, precisam ser escutadas com os ouvidos e com a intuição. É preciso desconfiar, estar atento a esses pedidos de ajuda que não são palavras, mas sim atitudes desesperadas de procurar abrigo e proteção diante da violência”, disse Maria do Rosário.
A ministra ainda criticou a postura da sociedade brasileira e de governantes em relação ao tema. "Os olhos e a consciência que se fecham para esta realidade são os principais problemas do Brasil hoje para a violência sexual. Quero me vestir da palavra compromisso e ao mesmo tempo me despir de toda arrogância que possa existir, da onipotência que os governantes tem pensando que tudo um governo pode fazer sozinho", afirmou.
Disque 100
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
Dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgados nesta sexta e antecipados pelo G1 na quinta-feira (17) relevam que o Disque Direitos Humanos recebeu 82.281 denúncias de violações de direitos humanos de crianças e adolescentes em 2011, uma média de 225 por dia. O número representa quase o triplo das denúncias recebidas no ano anterior, quando houve um total de 30.544 – um aumento de 169,4%.
O relatório da secretaria também apontou que, entre janeiro e abril deste ano, o total dos relatos sobre abusos contra crianças e adolescentes já representa quase a metade do recebido em todo o ano passado. Foram 34.142 atendimentos de janeiro a abril, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2011.
As denúncias de abuso contra menores representaram 84,7% do total recebido pelo serviço em 2011. Também foram registrados relatos sobre violações contra idosos (8,7%), pessoas com deficiência (3,2%), população LGBT (1,3%), população de rua (0,5%) e outros grupos, como quilombolas e indígenas (1,7%).
De acordo com os dados da secretaria, as denúncias de violência contra crianças e adolescentes dividiram-se em: negligência (40,88%), seguida da violência psicológica (24,34%), violência física (21,67%) e sexual (11,53%). Esta última divide-se em: abusos (70%) e exploração sexual (30%).
Por estado e região
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
São Paulo lidera o número de denúncias recebidas pelo Disque 100 sobre violência contra crianças e adolescentes em 2011, com um total de 10.496 ligações (12,8% do total). Em seguida, vem a Bahia, com 9.395 denúncias (11,4%), Rio de Janeiro, com 9.120 (11,1%), Minas Gerais, com 5.703 denúncias (6,9%), e Maranhão, com 4.686 ligações (5,7%).
Os estados que menos registraram ligações em 2011 foram Roraima, com 95 relatos (0,1%), Amapá, com 178 denúncias (0,2%), Acre, com 352 denúncias (0,4%), Tocantins, que registrou 435 relatos (0,5%) e Sergipe, com 829 denúncias (1%).
Nos primeiros meses deste ano, São Paulo continua a liderar o total de ligações, com 4.644 relatos, seguido pelo Rio de Janeiro com 4.521 e Bahia com 3.634.
Fafá de Belém
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Participaram das atividades do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Câmara dos Deputados, a Fafá de Belém, embaixadora da Campanha Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, e com a atriz Elisa Lucinda.
Fafá de Belém afirmou que é importante que os familiares, principalmente as mães, tenham atenção para evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes. “A nossa ação é fundamental. O Dique 100 é fundamental na ação da sociedade civil. Na dúvida, denuncie. É mais fácil se arriscar, se expondo, denunciando e depois pedindo desculpas, do que nunca poder pedir desculpas a uma criança”, disse, acrescentando que a luta contra a exploração é permanente.
Transexual 'rouba a cena' em desfile de
biquíni no Miss Universo Canadá
Participação de Jenna Talackova no concurso chegou a ser suspensa.
Vencedora deve ser conhecida neste sábado (19) em Toronto.
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CBF divulga novas orientações para
gandulas no Brasileirão 2012
Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
Fotógrafos premiados retratam cheia
histórica dos rios no Amazonas
Raphael Alves fotografa com câmera analógica e filme em preto e branco.
Chico Batata viajou pelo Amazonas retratando a realidade das vítimas.
A cheia de 2012 é a maior registrada em 110 anos e transformou totalmente vários ambientes urbanos e rurais do Amazonas. O nível da água desabrigou várias famílias e deixou submersa muitas áreas que faziam parte do cotidiano do povo amazonense. O cenário diferenciado chamou a atenção de fotógrafos profissionais premiados, que desejam eternizar em imagens as consequências da cheia histórica que o rio enfrenta.
saiba mais
Para o fotógrafo Raphael Alves - que trabalha há 12 anos com fotojornalismo e fotodocumentarismo, e foi vencedor de vários prêmios na área, como o 'Best of Journalism da Society for News Design' e o 'Fiema de Jornalismo Ambiental' - o momento ímpar está servindo para o material de seu mestrado. No projeto pessoal, Raphael dispensou a câmera digital e está trabalhando com uma câmera analógica, filme em preto e branco e lentes de curto alcance (35mm e 50mm), para ficar "mais próximo das pessoas", como ele mesmo descreveu.
Até agora as lentes de Raphael estão retratando apenas os reflexos da cheia em Manaus, mas o jovem, de 29 anos, tem planos de expandir o projeto para o interior. "Tenho ido aos locais e conversado bastante com as pessoas. Passo um pouco do tempo nos cenários ouvindo os moradores. Do ponto de vista da abordagem, isso é o que mais me importa", disse.
Já o fotógrafo Francisco Edvaldo da Silva, mais conhecido como Chico Batata, está retratando áreas de todo o Amazonas em câmera single-lens reflex digital. Batata trabalha há 20 anos com fotojornalismo e já foi premiado com a melhor fotografia Norte e Nordeste, selecionada em um concurso pela Operadora Vivo.
Para Batata, a cheia de 2012 é um marco do fenômeno da natureza dos últimos 100 anos que deverá ficar registrado não somente na memória. "Uma fotografia que mais me chamou a atenção foi a de um senhor que fazia a retirada da malva do Rio chorando e lamentando pela perda de sua plantação, sem ter como pagar suas dívidas", contou.
A pedido do G1, os fotógrafos selecionaram as fotos que, até agora, mas retratam a visão de cada um dessa cheia. Confira a galeria completa.
Excesso de peso favorece o ronco e
problemas como apneia do sono
Gordura corporal comprime a garganta e torna a respiração mais difícil.
Saiba quais são os grupos de risco, sintomas e tratamentos do distúrbio.
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Controlar o peso pode ser fundamental não só para evitar problemas como colesterol alto e diabetes, mas também para não roncar.
Isso porque o excesso de gordura corporal aumenta também os músculos da língua e o volume ao redor da traqueia, comprimindo a garganta e tornando a respiração mais difícil, principalmente durante o sono, quando o corpo está relaxado e o estímulo do cérebro para respirar diminui.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halperne a pneumologista Lia Bittencourt, do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a maioria dos pacientes com apneia tem a garganta (faringe) estreitada e com um formato mais arredondado, devido ao acúmulo de gordura na região e à posição da mandíbula e do maxilar, que se projetam para trás.
Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta – sem necessariamente recuperar a consciência e abrir os olhos.
As pausas respiratórias costumam demorar mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco por hora.
O músculo da garganta também fica mais flácido com o envelhecimento, o consumo excessivo de álcool, o fumo, o sedentarismo e o uso de remédios sedativos. Para evitar o problema durante à noite, dormir de lado e de bruços ajuda.
Para o tratamento, existem dois aparelhos de pressão que são colocados nas vias aéreas, por meio de uma máscara: o CPAP e o Bipap. O primeiro joga ar em alta velocidade para desobstruir a garganta e ajudar o ar entrar com o mesmo nível de pressão na inspiração e na expiração.
No Bipap, a pressão de ar na inspiração é maior do que na expiração. Essa diferença facilita o movimento do tórax e ventila mais o indivíduo. O Bipap é indicado para casos mais graves e quando há outras doenças associadas, como bronquite crônica, obesidade grave e doenças neuromusculares.
Outros sintomas da apneia
- Sono agitado
- Aumento da micção de madrugada
- Sonolência excessiva durante o dia
- Alterações na memória e no raciocínio
- Impotência sexual
- Sono agitado
- Aumento da micção de madrugada
- Sonolência excessiva durante o dia
- Alterações na memória e no raciocínio
- Impotência sexual
saiba mais
Grupos de risco
- Obesos
- Homens
- Pessoas acima dos 45 anos
- Indivíduos com alterações dos ossos da face
- Crianças e adolescentes com aumento das adenoides e amídalas
- Quem consome bebida alcoólica em excesso
- Fumantes
- Sedentários
- Obesos
- Homens
- Pessoas acima dos 45 anos
- Indivíduos com alterações dos ossos da face
- Crianças e adolescentes com aumento das adenoides e amídalas
- Quem consome bebida alcoólica em excesso
- Fumantes
- Sedentários
Problemas decorrentes
- Hipertensão
- Arritmia cardíaca
- Infarto
- Derrame cerebral
- Hipertensão
- Arritmia cardíaca
- Infarto
- Derrame cerebral
Mitos
- Roncar significa estar em um sono bom e profundo
- Todo homem ronca e mulher nunca ronca
- Roncar significa estar em um sono bom e profundo
- Todo homem ronca e mulher nunca ronca
Verdades
- Dormir de lado e de bruços ajuda a evitar a apneia
- Roncar e parar de respirar durante o sono traz riscos à saúde
- Dormir de lado e de bruços ajuda a evitar a apneia
- Roncar e parar de respirar durante o sono traz riscos à saúde
Como evitar
- Controle o peso
- Não coma demais nem tome bebidas alcoólicas à noite
- Evite usar remédios para dormir
- Controle o peso
- Não coma demais nem tome bebidas alcoólicas à noite
- Evite usar remédios para dormir
- Trate problemas de nariz e garganta, como rinite, desvio de septo, sinusite, adenoides e amídalas
- Procure dormir de lado
- Se ronca com frequência, procure um médico
- Procure dormir de lado
- Se ronca com frequência, procure um médico
Segundo os médicos, quem ronca e desperta várias vezes por noite também tende a acordar mais cansado e ter problemas de aprendizado e memória durante o dia. Isso sem contar o risco de acidentes no trânsito e no trabalho.
Halpern explicou que uma mulher com circunferência de pescoço acima de 43 cm é uma grande candidata a apneia do sono. Na gravidez, essa região costuma inchar, como todo o corpo da gestante, e favorecer o ronco. O problema também piora na menopausa, quando ocorre uma diminuição hormonal no corpo feminino.
Nos homens, o volume do ronco pode chegar a 90 decibéis, comparável a um motor de caminhão ou turbina de avião, de acordo com a médica Lia Bittencourt.
Dica de alimentação do dia
Não abuse do pão francês, principalmente se você quer emagrecer ou controlar a glicemia no sangue. Uma unidade equivale a duas colheres e meia de açúcar puro.
Não abuse do pão francês, principalmente se você quer emagrecer ou controlar a glicemia no sangue. Uma unidade equivale a duas colheres e meia de açúcar puro.
Troque o pão branco por uma opção integral, que contém mais fibras, aumenta a saciedade e ainda ajuda no funcionamento intestinal.
Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Nasa registra imagem ‘psicodélica’ da
órbita da Terra
Câmera na Estação Espacial Internacional registra rastro de estrelas.
Imagem foi criada a partir de 18 imagens captadas a cada 30 segundos.
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Nasa registra imagem ‘psicodélica’ da
órbita da Terra
Câmera na Estação Espacial Internacional registra rastro de estrelas.
Imagem foi criada a partir de 18 imagens captadas a cada 30 segundos.
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Primeira nave privada parte em viagem
à estação espacial neste sábado
Missão é um teste de acoplagem ao complexo orbital.
Se tudo der certo, voo inicia nova era de exploração espacial.
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A primeira nave espacial construída pela iniciativa privada parte em um voo experimental rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), neste sábado (19), informa a Space X, empresa responsável pela nave.
O voo é considerado um teste. O foguete Falcon 9 tem decolagem prevista para 5h55 (horário de Brasília), na base de lançamentos de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos, levando a cápsula não-tripulada Dragon, que carrega mais de 500 quilos de suprimentos.
Assista no vídeo acima uma animação do que é previsto para a missão.
Durante três dias, a nave deve fazer uma série de testes para avaliar sua capacidade de voo. Se não houver problemas, ela se acopla à ISS na terça (22).
Se tudo der certo, começa oficialmente uma nova era da exploração espacial.
A Space X recebeu US$ 1,6 bilhão para fazer 12 voos de reabastecimento para a estação após a aposentadoria dos ônibus espaciais no ano passado.
Este voo não conta como um deles, é apenas um teste para demonstrar que a missão é possível. Ao lado da Space X, outra empresa, a Orbital Technologies, também está sob contrato para realizar esses voos robóticos.
A quantidade de coisas que podem dar errado na missão é grande. É apenas o terceiro voo do foguete Falcon 9, o segundo da cápsula Dragon e o primeiro de diversos componentes necessários para a acoplagem.
saiba mais
O desafio é tão grande que a Nasa já adiantou que mesmo que algo dê errado, o projeto vai continuar. No material de divulgação à imprensa, a própria Space X se diz preparada para problemas. “Se algum aspecto da missão não tiver sucesso, a Space X vai aprender com a experiência e tentar de novo.”
Se a missão conseguir superar esses desafios, os voos robóticos de reabastecimento da estação podem começar a virar rotina. E mais: tanto o Falcon 9 quando a Dragon foram projetados para carregar astronautas.
Se a empresa conseguir provar que consegue voar com segurança, os americanos – que estão sem naves próprias desde a aposentadoria de Discovery, Endeavour e Atlantis – finalmente poderão voltar ao espaço por conta própria.
Veja fotos do Zoológico de São Paulo
Tigre-de-bengala, onças e urso são novidades no parque.
Tigre-de-bengala vira sensação em Zoo
enquanto aguarda namorada
Zoo de SP ganhou tigre, urso pardo e onças resgatados em Santa Catarina.
Bichos passaram por exames e período de adaptação antes de exposição.
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O tigre-de-bengala Tom, de aproximadamente 8 anos, mal chegou ao Zoológico de São Paulo, na Zona Sul da capital paulista, e já tem uma missão especial: fazer par romântico com a tigresa Tainá, de 7 anos. Tom e outro três animais (o urso pardo Dingo e as onças Virgulino e Raimundinho) passaram a integrar as atrações do zoológico na quinta-feira (17), depois de serem resgatados de um hotel em Santa Catarina.
saiba mais
Segundo o biólogo Cauê Monticelli, a aproximação entre Tom e Tainá será muito delicada para evitar brigas entre os dois. "Tem que ser aos poucos, se conhecendo de longe, até que estejam prontos para ficar no mesmo local", disse. A paquera deve começar no fim desse mês. Tainá já teve um parceiro - um tigre branco como ela, ainda residente do zoológico -, mas os dois não se deram bem depois de um tempo de relacionamento.
Quanto aos outros animais, Monticelli não deu previsões amorosas positivas. "O urso pardo é único no zoológico, não temos um como ele aqui já há mais de oito anos", disse. "Se for viável achar [uma parceira] e trazer, vai ser bem interessante", disse.
Já as duas onças devem ficar restritas à companhia uma da outra, pois são pai e filho. De acordo com o biólogo, a relação dos dois é tão próxima que chamou a atenção da equipe do zoológico. "O filho segue o pai. Até no momento de comer, o pai come primeiro. É uma relação de respeito e até de submissão", comentou. No momento de adaptação, a onça mais nova apenas entrou no espaço de exposição depois que a mais velha foi, deu uma volta e voltou.
Resgate de hotel
Segundo Monticelli, os animais ficavam em um zoológico particular em um hotel na cidade de Salete, em Santa Catarina. O Ibama interditou o estabelecimento no final de 2011 por falta de segurança após a fuga de um elefante. Depois da interdição, os bichinhos do hotel foram postos à disposição de zoológicos que pudessem aceitá-los.
Segundo Monticelli, os animais ficavam em um zoológico particular em um hotel na cidade de Salete, em Santa Catarina. O Ibama interditou o estabelecimento no final de 2011 por falta de segurança após a fuga de um elefante. Depois da interdição, os bichinhos do hotel foram postos à disposição de zoológicos que pudessem aceitá-los.
Além do tigre, do urso e das duas onças, o Zoológico de São Paulo aceitou quatro catetos, uma ema, dois elefantes e um aoudad. Todos passaram por exames e fase de adaptação ao novo ambiente. A ema e os catetos devem ser expostos ao público já a partir do próximo mês, mas o aoudad ainda passa por um tratamento de saúde.
Cuidados com o frio
Enquanto no verão os animais ganham sorvetes e banhos, no inverno os bichos do Zoológico de São Paulo comem mais e ganham aquecedores. Segundo a bióloga Inaiá Sedenho Manoel, os mamíferos e as aves recebem alimentos com teor calórico mais alto para aumentar a energia durante o período de temperatura mais baixa, bem como feno e proteções de plástico.
Enquanto no verão os animais ganham sorvetes e banhos, no inverno os bichos do Zoológico de São Paulo comem mais e ganham aquecedores. Segundo a bióloga Inaiá Sedenho Manoel, os mamíferos e as aves recebem alimentos com teor calórico mais alto para aumentar a energia durante o período de temperatura mais baixa, bem como feno e proteções de plástico.
O destaque de cuidado no frio vai para os répteis. "Réptil depende muito da temperatura do ambiente. No inverno, prestamos atenção para essa temperatura não variar tanto. Então colocamos aquecedor, mantemos pedras e água aquecidas", disse a bióloga.
Quem quiser conferir os quatro novos animais do zoológico e os preparos gerais para enfrentar o frio pode visitar o parque entre terça-feira e domingo, das 9h às 17h, na Avenida Miguel Estéfano, 4241. Mais informações podem ser obtidas no telefone (11) 5073-081.
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