sexta-feira, 18 de maio de 2012


Número de trabalhadores formais cresceu 17% em três anos no país, e os salários subiram 27%
 
Segundo o IBGE, o Brasil possuía 5,1 milhões de empresas e outras organizações em atividade em 2010, que empregavam 49 milhões de pessoas
16/5/2012 - 10:24 - Redação
 
Em 2010, o Brasil possuía 5,1 milhões de empresas e outras organizações em atividade, que ocupavam 49,7 milhões de pessoas – das quais 43 milhões (86,4%) assalariadas e 6,7 milhões (13,6%) na condição de sócios ou proprietários. Essas instituições pagaram R$ 908,8 bilhões em salários e outras remunerações, com um salário médio de R$ 1.650,30.

Em relação a 2009, esses números representam um incremento de 280,7 mil (5,8%) unidades no total de empresas e outras organizações, e um aumento de 2,8 milhões (6,9%) no número de  assalariados. O total de salários e outras remunerações aumentou 9,2% em termos reais. Considerando-se o período 2007/2010, houve evolução de 27,7% nos salários, e o aumento de 17,3% no pessoal ocupado assalariado (6,3 milhões).

Os dados do IBGE tem como base o CEMPRE 2010 (Cadastro Geral de Empresas), que reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), formalmente constituídas, presentes no país, e seus respectivos endereços de atuação.

Alguns destaques do estudo do IBGE:

Empresas - A participação das empresas no total das organizações ativas se destacou em 2010, representando 89,7% do total. Essas entidades absorveram 74,9% do pessoal ocupado total, 71,7% do pessoal assalariado e 62,3% dos salários pagos no ano.

Salário médio real - De 2007 a 2010, o salário médio mensal real passou de R$ 1.513,12 para R$ 1.650,30, um aumento de 9,1%. Por natureza jurídica, em 2010, os salários mais elevados foram pagos pela Administração Pública, R$ 2.268,12. As Entidades sem Fins Lucrativos ficaram na segunda colocação, pagando, em média, R$ 1.534,48. As Entidades Empresariais pagaram os salários mais baixos: R$ 1.461,37.

Na comparação com 2009, os salários médios mensais reais cresceram 0,6%. Por natureza jurídica, o maior aumento foi observado na Administração Pública, 1,5%, seguida das Entidades Empresariais, 0,9% e Entidades sem Fins Lucrativos, 0,5%. No período 2007-2010, o maior aumento real foi na Administração Pública, de 11,7%, seguido das Entidades Empresariais, 9,0%, e Entidades sem Fins Lucrativos, 5,5%.

Comércio - Pela primeira vez desde 2007, a atividade “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas” apareceu na primeira colocação em pessoal assalariado, com 18,7%, ultrapassando ligeiramente as Indústrias de transformação, que empregaram 18,6% dos assalariados. Essa atividade também obteve a maior participação em outras duas variáveis: pessoal ocupado total, 22,1%; e número de empresas e outras organizações ativas, 43,8%.

Em relação à participação em salários e outras remunerações, a primeira colocação ficou com “Administração Pública, defesa e seguridade social”, com 24,9%, seguida de Indústrias de transformação, com 19,8%. A atividade “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas” ficou na terceira colocação, pagando 11,5% do total.

Geração de empregos Das 6,3 milhões de novas ocupações assalariadas geradas entre 2007 e 2010 pelas empresas e outras organizações, “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”  foi responsável por 22,9%, seguido de Construção (15,1%) e Indústrias de transformação (11,8%).

No biênio 2009-2010, as Indústrias de transformação conseguiram se recuperar, gerando 18,6% (527.002) das 2.788.521 novas ocupações assalariadas do período. Com isso, neste período, a atividade apareceu na segunda colocação, atrás de Comércio, com 22% (601.887) e à frente de Construção, com 13,6% (378.615).

Salários - Dentre as 20 principais atividades empresariais analisadas, “Eletricidade e gás” foi a que pagou o maior salário médio mensal, de R$ 5.125,90. Em segundo lugar ficou a seção “Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados”, com R$ 3.847,38, seguida de “Organizações internacionais e outras instituições extraterritoriais”, com R$ 3.610,61 de salário médio mensal.

Por outro lado, “Alojamento e alimentação” foi a atividade que pagou o salário mais baixo, R$ 779,58, seguida de “Atividades administrativas e serviços complementares”, R$ 973,06, e “Agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura”, com um salário médio mensal de R$ 1.022,94.

Leia mais: IBGE: Microempresas perdem participação na economia, e Centro–Oeste paga o maior salário.

    Clima econômico melhora no mundo, e Brasil mantém a fase do boom
     
    Situação é mais favorável em toda a América Latina, mas fase ainda é de declínio; no país, houve melhora no índice de expectativas
    16/5/2012 - 09:38 - Redação
     
    O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina avançou de 5,0 para 5,2 pontos entre janeiro e abril de 2012, segundo levantamento trimestral realizado pela FGV em parceria com o instituto alemão Ifo, da Universidade de Munique. A avaliação sobre a situação atual teve leve piora, mas as expectativas melhoraram. A região permanece na fase de declínio do ciclo econômico.

    A tendência de melhora do ambiente econômico na América Latina segue o que ocorre em âmbito mundial. O ICE apurado pelo Ifo para 119 países subiu de 4,6 para 5,3 pontos entre janeiro e abril. O Índice de Expectativas no mundo aumentou de 4,6 para 5,8 pontos.

    O ICE melhorou para todos os países analisados pela Sondagem da América Latina, exceto para Argentina, Paraguai e Venezuela. O Brasil (6,2) e a Colômbia (6,7) mantiveram a pontuação de janeiro, e o principal avanço foi anotado no Chile (4,9 para 6,2 pontos).

    Brasil – Ao manter a pontuação em 6,2 pontos, o Brasil permaneceu próximo da media histórica dos últimos 10 anos, de 6,1 pontos.

    O ranking do ICE na América Latina em abril de 2012 (os números entre parênteses indicam as pontuações em janeiro de 2012):

    01. Peru: 7,2 (6,4) – Manteve a fase de boom econômico.
    02. Colômbia: 6,7 (6,7)  - Manteve a fase de boom econômico.
    03. Equador: 6,7 (6,0) – Saiu da fase de declínio e passou para fase do boom.
    04. Uruguai: 6,4 (6,3) – Manteve a fase de declínio.
    05. Brasil: 6,2 (6,2)  - Manteve a fase de boom.
    06. Chile: 6,2 (4,9) – Manteve a fase de declínio.
    07. Bolívia: 5,0 (4,3) – Manteve a fase de recessão.
    08. México: 4,8 (4,1) - Manteve a fase de declínio.
    09. Argentina: 3,4 (4,7) - Manteve a fase de declínio.
    10. Venezuela: 3,4 (4,5) – Saiu da fase de recuperação e entrou na fase de recessão.
    11. Paraguai: 3,0 (4,2) – Saiu da fase de declínio e entrou na fase de recessão.
    • América Latina: 5,2 (5,0) - Manteve a fase de declínio.

    Os principais problemas apontados pelos especialistas nos países da América do Sul:

    • Argentina: inflação, falta de confiança nas políticas do governo e falta de competitividade.
    • Bolívia: falta de confiança nas políticas do governo.
    • Chile: falta de mão de obra qualificada.
    • Colômbia: falta de competitividade.
    • Equador: falta de confiança nas políticas do governo e falta de competitividade.
    • Paraguai: falta de confiança nas políticas do governo, falta de competitividade e de mão de obra qualificada, desemprego e escassez de capital.
    • Peru: falta de mão de obra qualificada.
    • Uruguai: barreiras às exportações, inflação, falta de competitividade e de mão de obra qualificada.
    • Venezuela: inflação, falta de confiança nas políticas do governo, falta de competitividade e de mão de obra qualificada, barreira às exportações e déficit público.
    • Brasil: falta de competitividade e de mão de obra qualificada.
    Imensa maioria dos consumidores brasileiros busca ingredientes naturais ao comprar cosméticos
     
    Brasileiros são os que mais se preocupam com a questão: mais de 90% das pessoas têm esse cuidado na hora de escolher os produtos
    16/5/2012 - 09:21 - Redação
     
    Mais de 90% dos consumidores brasileiros buscam ingredientes naturais quando vão comprar cosméticos e mais de 80% procuram selos éticos e ambientais e querem saber a origem desses componentes. O levantamento Barômetro de Biodiversidade, divulgado em São Paulo, mostra que os brasileiros são os que mais se preocupam com essas questões na hora de adquirir itens como cremes ou xampus.

    “O consumidor é curioso e quer saber as histórias que estão envolvidas na cadeia produtiva, quer saber que o que compra agrega valor para as comunidades que produzem aquele ingrediente”, diz Cristiane de Moraes, representante da organização suíça União para BioComércio (UEBT) no Brasil.

    O levantamento reuniu respostas de 8 mil pessoas de oito países sobre o conhecimento e a importância que os entrevistados e as empresas conferem aos temas biodiversidade e desenvolvimento sustentável nas relações de consumo e sobre o conhecimento dessas pessoas a respeito da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável), que será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

    “As pessoas deixaram de dizer apenas que gostam do que é natural. Elas querem saber quais são as práticas por trás daquelas produções. Isso não acontece apenas no Brasil. De forma global, os consumidores começam a se sentir parte daquela cadeia”, acrescenta Cristiane.

    A preocupação com essas questões é apontada na pesquisa como importante motivador para as empresas. De acordo com o levantamento, realizado no início deste ano, apenas entre os consumidores brasileiros 69% disseram que deixariam de comprar algumas marcas se soubessem que a empresa não apresenta boas práticas na cadeia de abastecimento.

    Entre todos os entrevistados, quase 75% apontam o setor privado e o governo como os maiores responsáveis pelo desenvolvimento sustentável no mundo. Para a representante da UEBT, os empresários estão respondendo à expectativa. “Eles estão vendo a sustentabilidade como um todo. Querem ganhar dinheiro com biodiversidade e já compreendem que isso tem que ser feito de forma sustentável”.

    Essa preocupação motivou a organização a dar mais importância a mercados como o Brasil, a Índia e o Peru que, além de serem mercados emergentes, detêm grande parcela da biodiversidade mundial. “As grandes multinacionais e empresas, principalmente do setor cosmético, que é mais mobilizado nesse tema, têm o Brasil como laboratório. Têm interesse em estudar os ativos daqui”, explica Cristiane de Moraes.

    Com Agência Brasil
    33% dos domicílios brasileiros têm internet, metade deles com banda larga
     
    Brasil ocupa o 63º lugar entre 158 países mapeados pela FGV; estudo evidencia o forte contraste social e geográfico da internet brasileira
    16/5/2012 - 15:36 - Advillage
     
    Cerca de 33% dos brasileiros têm acesso à internet em casa e quase a metade deles utiliza banda larga. Esse número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 158 países na avaliação do número de pessoas com acesso domiciliar à internet. Os dados são da pesquisa Mapa da Inclusão Digital, divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas e pela Fundação Telefônica.

    Na Suécia, 97% dos domicílios estão conectados à rede, índice similar ao da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Já Rio das Pedras, a favela vizinha, possui o menor  percentual da cidade (21%), parecido com o do Panamá.

    O estudo utilizou dados do Censo 2010, do IBGE. De acordo com o mapa, a cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa (69%). Já em Aroeiras, no Piauí, o percentual é igual a zero. O critério é a presença de computador no domicílio.

    Leia também: Pesquisa da FGV constata que inclusão digital só será completa com educação básica de qualidade.

    As cidades com maior percentual de domicílios com computador conectado à internet:

    01. São Caetano do Sul (SP): 74,07%
    02. Vitória (ES): 67,41%
    03. Santos (SP): 67,83%
    04. Florianópolis (SC): 67,67%
    05. Niterói (RJ): 62,72%
    06. Curitiba (PR): 62,71%
    07. Santo André (SP): 61,40%
    08. São José (SC): 60,57%
    09. Valinhos (SP): 60,24%
    10. Americana (SP): 60,05%
    11. Balneário Camboriú (SC): 59,65%
    12. Belo Horizonte (MG): 59,39%
    13. Brasília (DF): 58,69%
    14. Maringá (PR): 58,58%
    15. Porto Alegre (RS): 58,47%
    16. São Bernardo do Campo (SP): 58,36%
    17. Campinas (SP): 58,15%
    18. Águas de São Pedro (SP): 57,78%
    19. São Paulo (SP): 57,25%
    20. Vila Velha (SC): 56,80%

    O Rio de Janeiro aparece na 33ª posição, com 56,04%.

    Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, as desigualdades sociais não são os únicos fatores para esse resultado. “Copacabana é um bairro rico, mas tem uma grande população de idosos que não costumam usar computadores e internet”, destaca.

    Segundo a pesquisa, a maior parte da população acessa a internet em casa, utilizando banda larga (46,92%). Depois, vêm os centros públicos de acesso pago (35,11%). Cerca de 31% acessam no trabalho, seguido da casa de amigos e parentes (19,7%) e instituição de ensino (17,5%). O acesso público gratuito é utilizado por 5,52% da população. Na pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de uma opção de acesso.

    O ranking por estado:

    01. Distrito Federal: 58,69%
    02. São Paulo: 48,22%
    03. Rio de Janeiro: 43,91%
    04. Santa Catarina: 41,66%
    05. Paraná: 38,71%
    06. Rio Grande do Sul: 36,76%
    07. Espírito Santo: 36,73%
    08. Minas Gerais: 32,64%
    09. Mato Grosso do Sul: 30,72%
    10. Mato Grosso: 28,92%
    11. Goiás: 28,90%
    12. Rondônia: 24,88%
    13. Rio Grande do Norte: 22,07%
    14. Bahia: 21,30%
    15. Pernambuco: 21,28%
    16. Sergipe: 21,27%
    17. Acre: 21,13%
    18. Paraíba: 19,45%
    19. Roraima: 18,94%
    20. Amapá: 18,01%
    21. Amazonas: 17,53%
    22. Alagoas: 17,42%
    23. Tocantins: 17,21%
    24. Ceará: 16,25%
    25. Pará: 13,75%
    26. Piauí: 12,87%
    27. Maranhão: 10,98%

    Acesse a pesquisa completa aqui.
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    Vendas no varejo brasileiro cresceram 0,2% entre fevereiro e março, aponta IBGE
     
    Principal avanço mensal ocorreu em artigos farmacêuticos; em relação a março de 2011, o comércio teve expansão de 12,5%
    17/5/2012 - 10:05 - Redação
     
    As vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,2% em março, após a queda de 0,5% registrada em fevereiro. A receita nominal avançou 0,3% na comparação mensal. No confronto com março de 2011, as vendas cresceram 12,5%, e a receita, 15,4%. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE têm ajuste sazonal.

    As variações das vendas no varejo nos últimos seis meses encerrados em março:

    • Outubro: 0,0%
    • Novembro: 1,3%
    • Dezembro: 0,3%
    • Janeiro: 2,6%
    • Fevereiro: -0,5%
    • Março: 0,2%

    Se incluídos os segmentos de veículos e material de construção (o chamado comércio varejista ampliado), as vendas tiveram alta 0,6% entre fevereiro e abril. No confronto com março de 2011, o comércio ampliado cresceu 10,2%.

    Em março de 2012, seis dos 10 setores colheram resultados positivos para o volume de vendas. Na comparação anual (março 2012 x março 2011), não houve queda em nenhum setor investigado.

    O comportamento das vendas do comércio varejista em março, em relação a fevereiro, (os percentuais entre parênteses indicam as variações no acumulado de 12 meses):

    • Combustíveis e lubrificantes: -0,3% (0,9%)
    • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,6% (6,1%)
    • Tecidos, vestuário e calçados: 0,8% (1,9%)
    • Móveis e Eletrodomésticos: 1,2% (16,4%)
    • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: 2,3% (10,0%)
    • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -6,9% (24,8%)
    • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,1% (4,6%)
    • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -0,6% (4,5%)
    • Veículos e motos, partes e peças: -1,4% (4,8%)
    • Material de construção: 0,3% (9,1%)

    Por estado
    Em março, em relação ao mesmo mês de 2011, houve avanço nas vendas em todas as 27 unidades da federação. Os destaques foram Roraima (24,8%), Tocantins (22,4%) e Amapá (21,9%).

    O comportamento das vendas do comércio varejista em março, por estado, em relação a março de 2011:

    • Roraima: 24,8%
    • Tocantins: 22,4%
    • Amapá: 21,9%
    • Mato Grosso do Sul: 19,1%
    • Paraná: 18,3%
    • Acre: 17,6%
    • Pernambuco: 16,9%
    • Rio Grande do Sul: 16,6%
    • Pará: 15,3%
    • Piauí: 14,7%
    • Paraíba: 14,6%
    • Bahia: 13,4%
    • Maranhão: 13,3%
    • Minas Gerais: 12,9%
    • São Paulo: 12,9%
    • Amazonas: 12,7%
    • Brasil: 12,5%
    • Espírito Santo: 12,1%
    • Goiás: 11,5%
    • Distrito Federal: 11,2%
    • Alagoas: 11,0%
    • Mato Grosso: 9,3%
    • Rio Grande do Norte: 9,2%
    • Sergipe: 9,1%
    • Santa Catarina: 9,0%
    • Rio de Janeiro: 8,3%
    • Ceará: 6,2%
    • Rondônia: 6,2%
    Alimentos industrializados no atacado puxam nova aceleração do índice geral de preços
     
    Variação geral foi de 1,01% em maio, acima do resultado de março; também houve forte pressão causada pelo reajuste dos cigarros
    17/5/2012 - 09:57 - Redação
     
    O IGP-10 (Índice Geral de Preços, calculado pela FGV entre o dia 11 de um mês até o dia 10 do mês seguinte) registrou variação de 1,01% em maio, acima da taxa de 0,70% registrada em abril. A taxa acumulada em 12 meses é de 3,90%. No ano, chega a 2,11%.

    Dos três componentes do levantamento, somente o IOPC (preços ao consumidor) não teve aceleração.

    IPA-10 (Índice de Preços ao Produtor Amplo) acelerou de 0,76%, em abril, para 1,21% em maio.

    Os Bens Finais subiram de 0,63% para 0,76%, devido sobretudo ao subgrupo alimentos processados, que passou de 0,67% para 1,50%.

    O índice de Bens Intermediários avançou de 0,82% para 1,62%. Quatro dos cinco subgrupos registraram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa subiu de 0,94% para 1,95%.

    O índice de Matérias-Primas Brutas acelerou de 0,83%, em abril, para 1,19% em maio. Vale destacar os avanços do café em grão (-8,79% para -2,24%), do minério de ferro (0,51% para 2,35%) e da mandioca (-11,98% para -3,88%).

    IPC-10 (Índice de Preços ao Consumidor) variou 0,51%, contra 0,53% em abril. Cinco dos oito grupos de despesa tiveram desaceleração de preços, com destaque para habitação e vestuário. A principal pressão inflacionária partiu do grupo Despesas Diversas.

    Os destaques de cada grupo de despesa:

    • Alimentação: 0,51% para 0,39% - frutas (3,31% para -2,70%).
    • Habitação: 0,77% para 0,42% - empregados domésticos (2,41% para 0,24%), taxa de água e esgoto residencial (1,59% para 0,48%) e aluguel residencial (0,89% para 0,47%).
    • Vestuário: 0,81% para 0,47% - roupas (1,05% para 0,53%).
    • Saúde e Cuidados Pessoais: 0,72% para 1,05% - medicamentos em geral (0,26% para 2,29%).
    • Educação, Leitura e Recreação: 0,26% para 0,18% - show musical (1,90% para 0,68%).
    • Transportes: 0,28% para 0,23% - seguro facultativo para veículos (1,70% para -0,67%).
    • Despesas Diversas: 0,84% para 3,97% - cigarros (1,94% para 10,77%).
    • Comunicação: -0,18% para -0,06% - tarifa de telefone residencial (-0,81% para -0,18%).

    O INCC-10 (Índice Nacional da Construção Civil) variou 0,86% em maio, contra 0,71% em abril

    • Mão de Obra: 0,98% para 1,23%.
    • Materiais, Equipamentos e Serviços: 0,42% para 0,49%.
    Preços ao consumidor desaceleram para 0,48% em SP, após quatro altas seguidas
     
    Despesas pessoais puxaram o recuo na segunda semana de maio; no sentido inverso, o grupo Saúde registrou o principal avanço
    17/5/2012 - 09:30 - Redação
     
    O IPC-Fipe registrou variação de 0,48% na segunda semana de maio, abaixo da taxa de 0,55% registrada na primeira semana do mês. O resultado interrompe série de quatro altas consecutivas.

    Quatro das sete classes de despesa tiveram aceleração de preços na primeira semana do mês, com destaque para Despesas Pessoais (com a diminuição do impacto do reajuste nos cigarros). Em contraste, a alta mais significativa foi anotada em Saúde.

    O Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, mede a variação dos preços no município de São Paulo.

    As últimas oito semanas:
    Março
    3ª semana
    0,10%
    4ª semana
    0,15%
    Abril
    1ª semana
    0,14%
    2ª semana
    0,24%
    3ª semana
    0,37%
    4ª semana
    0,47%
    Maio
    1ª semana
    0,55%
    2ª semana
    0,48%

    As variações de cada grupo de despesa nas últimas quatro semanas:
    Grupo
    3ª sem abr
    4ª sem abr
    1ª sem mai
    2ª sem mai
    Habitação
    0,00%
    0,00%
    0,03%
    0,01%
    Alimentação
    0,43%
    0,45%
    0,42%
    0,30%
    Transportes
    0,15%
    0,18%
    0,17%
    0,23%
    Despesas Pessoais
    1,32%
    1,94%
    2,48%
    2,05%
    Saúde
    0,54%
    0,73%
    1,00%
    1,19%
    Vestuário
    0,96%
    0,89%
    0,74%
    0,73%
    Educação
    0,02%
    0,04%
    0,04%
    0,07%
    Geral
    0,37%
    0,47%
    0,55%
    0,48%
    Preços desaceleram em quatro das sete capitais da FGV na segunda semana de maio
     
    Principais recuos ocorreram em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, onde houve baixas importantes em educação, alimentação, vestuário e comunicação
    17/5/2012 - 09:21 - Redação
     
    Quatro das sete capitais investigadas semanalmente pela FGV para o IPC-S tiveram desaceleração de preços na segunda semana de maio. No geral, o índice variou 0,55%, uma queda de 0,02 ponto percentual sobre a primeira semana do mês.

    Hotéis e e telefone residencial puxam desaceleração dos preços ao consumidor na 2ª semana de maio.
    As principais baixas da semana ocorreram em Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Na capital gaúcha, as contribuições mais importantes para a desaceleração partiram dos grupos Educação, Leitura e Recreação D(1,34% para 0,41%) e Alimentação (0,71% para 0,32%). Na capital fluminense, os destaques foram Vestuário (1,55% para 0,55%) e Comunicação (-0,10% para -0,67%).

    No sentido inverso, a principal alta ocorreu no Recife.

    O IPC-S Capitais nas últimas quatro semanas:
    Capitais
    3ª sem abr
    4ª sem abr
    1ª sem mai
    2ª sem mai
    Salvador
    0,31%
    0,17%
    0,41%
    0,68%
    Brasília
    0,59%
    0,36%
    0,47%
    0,48%
    Belo Horizonte
    0,47%
    0,52%
    0,64%
    0,62%
    Recife
    0,64%
    0,60%
    0,56%
    0,74%
    Rio de Janeiro
    0,68%
    0,70%
    0,69%
    0,57%
    Porto Alegre
    0,61%
    0,56%
    0,72%
    0,57%
    São Paulo
    0,58%
    0,51%
    0,48%
    0,43%
    Geral
    0,57%
    0,52%
    0,57%
    0,55%
    Cervejaria Petrópolis é suspeita de sonegar R$ 600 milhões em impostos em São Paulo
     
    Força-tarefa fez devassa em Boituva em busca de evidências de transferências simuladas de bebidas entre a fábrica paulista e uma das filiais do grupo no Rio de Janeiro
    17/5/2012 - 09:06 - Redação
     
    A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, o Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Militar deflagraram nesta quarta-feira a Operação Czar, na cidade de Boituva, interior paulista. O objetivo da ação, na cervehjaria Crystal, era apurar a possível prática de crime contra ordem tributária, além de outros ilícitos supostamente cometidos por empresas do Grupo Petrópolis, dona também da smarcas Itaipava, Lokal e Petra.

    Foram mobilizados cerca de 80 agentes públicos, entre promotores, agentes fiscais de rendas e policiais. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na principal empresa do grupo e em distribuidoras de bebidas na região de Sorocaba, na tentativa de reunir evidências que poderão confirmar que o grupo econômico deixou de recolher mais de R$ 600 milhões aos cofres do estado de São Paulo no período de 2006 a 2011.

    Segundo as investigações, a cervejaria estaria sonegando o ICMS devido por substituição tributária através da realização de operações simuladas de transferências de bebidas entre o estabelecimento paulista e uma de suas filiais, localizada no Rio de Janeiro.

    Segundo a Secretaria da Fazenda, sendo fabricante de um produto sujeito à substituição tributária (situação em que um estabelecimento, normalmente a indústria, recolhe antecipadamente todo o ICMS da cadeia produtiva), a empresa deveria recolher tanto o ICMS próprio, devido por suas operações, como o incidente nas demais etapas da circulação da mercadoria ao estado, isto é, o imposto das vendas no atacado e no varejo.

    O objetivo da simulação era evitar o recolhimento do imposto por substituição tributária e que seria devido ao suposto estado de destino.

    As investigações tiveram início em 2011 e suspeita-se que inúmeras distribuidoras de bebidas dentro e fora do estado de São Paulo seriam controladas, de fato, pelo próprio grupo econômico,  como firma de dissimular sua participação no esquema fraudulento.
    Câmara aprova projeto que regulamenta a profissão de árbitro de futebol
     
    Profissionais do apito serão considerados autônomos, sem qualquer vínculo empregatício; texto também prevê punições para arbitragens "criminosas"
    17/5/2012 - 08:39 - Redação
     
    O Plenário da Câmara aprovou, ontem à noite, o Projeto de Lei 6405/02, do Senado, que regulamenta a profissão de árbitro de futebol. O texto é o de uma emenda substitutiva do deputado André Figueiredo (PDT-CE) e retorna ao Senado para nova análise.

    A emenda define melhor as atribuições do profissional, determinando que ele faça cumprir as regras do futebol e intervenha no andamento normal do jogo sempre que, a seu juízo, for violado o regulamento ou os princípios a que está submetido o esporte.

    O projeto permite aos árbitros e auxiliares de arbitragem criarem entidades nacionais, estaduais e do Distrito Federal, por modalidade desportiva ou grupo de modalidades, com o objetivo de recrutar e formar profissionais e prestar serviços às entidades de administração do desporto.

    Como eles não terão qualquer vínculo empregatício e serão remunerados como autônomos, as entidades não terão quaisquer responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.
    De acordo com o texto, a habilitação e os requisitos necessários ao exercício da profissão serão definidos em regulamento próprio.

    Crimes - A emenda determina a aplicação das normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal aos crimes cometidos na arbitragem de partidas, além daquelas da Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais e do Estatuto do Torcedor, “no que couber’. A suspensão ou a proibição de fazer a arbitragem de partidas de futebol poderá ser imposta como penalidade principal, isolada ou cumulativamente com outras penalidades.

    Segundo o deputado André Figueiredo, a incorporação de tipificações penais foi pedida inclusive pelos próprios árbitros para definir melhor suas responsabilidades. “Essa regulamentação é uma demanda histórica desses profissionais”, afirmou.

    Um novo crime tipificado na emenda aprovada pela Câmara prevê pena de detenção de seis meses a dois anos e multa para o profissional que realizar arbitragem de forma fraudulenta, definida como aquela em que ele interfere, dolosamente, no resultado natural da partida.

    Profissionalização - O relator do projeto pela Comissão de Turismo e Desporto, deputado Chico Alencar (Psol-RJ), disse que a aprovação da proposta pela Câmara vai profissionalizar a carreira de árbitro, que hoje tem caráter amador. "Com a proposta, damos um caráter mais estável à preparação do árbitro, em um esporte cada vez mais profissional, e tratamos com rigor aqueles que recebem suborno para influenciar o resultado da partida", disse.

    Também relataram a proposta os deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ), pela Comissão de Trabalho, de Adminstração e Serviço Público; e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Ambos recomendaram sua aprovação.

    Dedicação exclusiva - Em audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto, realizada ano passado, árbitros de diferentes gerações e representantes da entidade nacional da categoria pediram a regulamentação para garantir os direitos do trabalhador comum.

    Segundo o presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, Marco Antônio Martins, o reconhecimento da profissão poderá beneficiar o futebol brasileiro porque os juízes poderão se dedicar ao aperfeiçoamento profissional. "Com a profissionalização, a gente vai poder dispor de todo o tempo para a arbitragem", afirmou.

    Atualmente, a CBF e as federações estaduais dão cursos de formação de árbitros, mas os gastos com preparo físico, médicos, fisioterapia e todos os incidentes que possam ocorrer fora de campo ficam por conta do profissional. Para atuar no Brasil, a CBF exige que o juiz tenha outro vínculo profissional, o que muitas vezes é incompatível com a exigência de viagens por todo o País e com a presença em cursos de formação.

    Para uma carreira internacional, o profissional tem ainda de falar inglês fluente e ter perfeita forma física. A aposentadoria ocorre aos 45 anos. Um árbitro da FIFA recebe R$ 3 mil por partida, com cerca de 48% de descontos.

    Com Agência Câmara
    Em boa fase, Brasil já tem quase 1,5 milhão de imigrantes regularizados
     
    Maioria é latina, mas cresce o fluxo de asiáticos e africanos; governo discute a melhor forma de integrá-los
    17/5/2012 - 08:32 - Redação
     
    O momento econômico favorável do Brasil tem motivado a chegada de um número cada vez maior de imigrantes. A maioria é latina, principalmente dos países-membros ou associados do Mercosul, mas também há um contingente crescente de asiáticos e africanos.

    De acordo com o Ministério da Justiça, em 2010 eram 961 mil estrangeiros vivendo regularmente no país, número que aumentou para 1,466 milhão no ano passado. Para organizar o fluxo migratório, o governo federal enviou ao Congresso uma proposta de modernização do Estatuto do Estrangeiro, editado em 1980, que será ampliado para se tornar uma nova Lei de Migração.

    O assunto é o tema do seminário O Direito dos Migrantes no Brasil, que começou nesta quarta-feira e termina amanhã, reunindo representantes de governo, organismos internacionais, organizações sociais e pesquisadores, no Everest Rio Hotel, na zona sul do Rio. O objetivo é colher sugestões a serem encaminhadas aos deputados e senadores, a fim de aperfeiçoar a nova lei.

    O presidente do Conselho Nacional de Imigração, Paulo Sérgio de Almeida, disse que o objetivo do governo brasileiro é integrar da melhor forma possível os imigrantes, por meio da inclusão regular no mercado de trabalho e na garantia de acesso aos serviços básicos de saúde, educação e assistência social.

    “Nós temos uma legislação ainda dos anos 80, que foi construída na época pré-democracia, focada na antiga doutrina de segurança nacional. Agora estamos construindo uma nova legislação, com foco nos interesses do Brasil moderno. Para que o imigrante, ao vir para cá, possa se desenvolver e contribuir para o nosso país. Os direitos humanos são o eixo central desta nova visão da política migratória brasileira”, explicou Paulo Sérgio.

    Com Agência Brasil
    O que dizem os jornais nesta quinta-feira (Folha e O Globo)
     
    As notícias em destaque no clipping do site Congresso em Foco
    17/5/2012 - 08:49 - Redação
     
    • Folha de S. Paulo
    Governo e oposição fecham acordo que esvazia CPIGoverno e oposição fizeram ontem um acordo para não investigar governadores, o comando nacional da empreiteira Delta e parlamentares na CPI do Cachoeira. O pacto tem como objetivo restringir o foco da comissão a personagens secundários do grupo do empresário Carlinhos Cachoeira.

    O acordo, que deve esvaziar politicamente a CPI, surgiu após PT e PMDB ameaçarem aprovar na sessão de hoje da comissão um requerimento de quebra do sigilo telefônico do governador Marconi Perillo (PSDB-GO), suspeito de ter vendido casa ao empresário - ele nega.

    Mas o líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), mandou avisar ao relator Odair Cunha (PT-MG) que retaliaria, apresentando requerimento de igual teor contra os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF) - também suspeito de envolvimento com o grupo de Cachoeira - e Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que aparece em fotos e vídeos confraternizando com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta. “Se houver deliberação a respeito do Perillo, vamos dar o troco”, disse Dias.

    Diante da ameaça, petistas e peemedebistas recuaram e decidiram focar os trabalhos nos auxiliares diretos de Cachoeira, já fartamente investigados pela Polícia Federal. Com o acordo, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) foi convencido a retirar o seu requerimento que pedia a quebra do sigilo do governador de Goiás da pauta da reunião de hoje. “Para não parecer uma proteção aos demais governadores, vou pedir para que o meu não seja votado.”

    Também vão para o arquivo os pedidos de quebra de sigilo das contas da Delta em todo o país e de Cavendish. Agora, só será pedida a abertura dos dados da Delta no Centro-Oeste, base das operações de Cachoeira.

    Governo Cabral dá verba a empresa de irmão de secretárioUma empresa administrada pelo irmão do secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, obteve R$ 5 milhões de financiamento do governo do Estado. O dinheiro para a DFV Comercial e Industrial Ltda foi liberado antes de a empresa possuir a licença completa para funcionar. A verba saiu em 2 de dezembro de 2010, sendo que as autorizações de funcionamento foram concedidas pelas secretarias de Ambiente e da Saúde apenas em junho e dezembro de 2011, respectivamente.

    A apresentação de toda a documentação é uma das exigências para que empresas ganhem o incentivo público no Rio, segundo informação passada no início da semana por Maurício Chacur, presidente do Investe Rio, programa de crédito do governo.

    Acidente no metrô de SP fere 49No pior acidente com trens da história do metrô paulistano, uma composição cheia bateu em outra, vazia, entre as estações Penha e Carrão, deixando ao menos 49 feridos — nenhum em estado grave. Outras 57 buscaram atendimento em unidades de saúde. O choque ocorreu às 9h50, na linha 3 - Vermelha, a mais movimentada.

    Comissão da Verdade não deve ter ódio nem perdão, afirma DilmaAo dar posse à Comissão da Verdade, que investigará violações a direitos humanos entre 1946 e 1988, Dilma disse que o grupo não pode ter “revanchismo”, “ódio” e tampouco “perdão”. Torturada na ditadura, ela chorou ao falar de desaparecidos, mas não tratou da abrangência da apuração. Ela disse que a comissão não será “de governo, mas de Estado”, e fez inédita reunião dos ex-presidentes Sarney, Collor, FHC e Lula.

    União recebe 700 pedidos de informaçõesNo primeiro dia de vigência da Lei de Acesso à Informação, a Controladoria-Geral da União informou que o sistema eletrônico online criado pelo governo para concentrar os pedidos de cidadãos recebeu 708 solicitações até as 18h. O órgão mais acionado foi o Banco Central, com 49 requerimentos. O Ministério do Planejamento recebeu 37.

    O Congresso, o Supremo e o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas da União e a Procuradoria-Geral da República disponibilizaram formulários próprios para receber demandas nas suas páginas na internet.

    Pela nova lei, todo cidadão pode requisitar ao Estado, ao Judiciário, ao Ministério Público e ao Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios informações sem precisar explicar o motivo.

    BC divulgará votos de diretores que definem os JurosNo dia em que entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação, o Banco Central disse que divulgará, a partir da próxima reunião do Copom, os votos dos diretores para a trajetória da taxa de juros. Ontem, a Controladoria-Geral da União informou que o sistema online criado para concentrar os pedidos de dados de cidadãos recebeu 708 solicitações. O órgão mais acionado foi justamente o BC, com 49 pedidos.

    Comissão de juristas pede imunidade para jornalistasA comissão de juristas criada pelo Senado para atualizar o Código Penal aprovou uma imunidade para os jornalistas não serem punidos ao fazer críticas: o jornalista poderá emitir “opinião desfavorável” sem ser condenado por injúria ou difamação. A proposta coloca a imprensa junto a críticos literários, de arte e ciência, que já têm essa mesma imunidade.

    No debate na comissão, ocorrido em março, chegou-se a levantar que a proposta poderia ser uma carta branca para ataques pessoais. Mas o texto acabou aprovado por acordo, após a ressalva de que poderá haver crime “quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar”.

    Câmara de SP aprova cessão de terreno ao Instituto Lula A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem o projeto do prefeito Gilberto Kassab (PSD) que cede ao Instituto Lula um terreno na região central avaliado em cerca de R$ 20 milhões. A área de 4,3 mil m² fica na atual cracolândia e deve receber o Memorial da Democracia, museu que exibirá o acervo acumulado pelo petista na Presidência.

    Após reduzirem os juros, bancos aumentam tarifasOs bancos privados subiram algumas das tarifas dos serviços mais usados pelos consumidores após anunciarem reduções dos juros. De 2 de abril a 14 deste mês, a tarifa cobrada para saques de conta-corrente e poupança aumentou, em média, 11,9%, segundo levantamento com base em dados do Banco Central. Os extratos mensais tiveram alta de 14,2%.

    Clóvis Rossi: Plebiscito na Grécia evitaria 6 meses de sangue
    • O Globo
    Dilma: a busca da verdade agora é decisão de EstadoNuma cerimônia histórica, ao lado de quatro de seus antecessores, a presidente Dilma Rousseff, ex-guerrilheira presa na ditadura militar, instalou ontem a Comissão da Verdade, criada para apurar violações de direitos humanos de 1946 a 1988. Sem conter as lágrimas, Dilma destacou que a iniciativa é um esforço de Estado para revelar a História recente do país, sem revanchismo. “A palavra verdade é o contrário da palavra esquecimento. Não abriga ressentimento, ódio nem perdão”, afirmou.

    Diante dos ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique e Lula, Dilma destacou o papel de cada um deles para que o Brasil instalasse a comissão, citando também Tancredo Neves e Itamar Franco. Chorou ao lembrar os que morreram na luta contra a ditadura, disse que as famílias de mortos e desaparecidos merecem conhecer a verdade, e, num recado aos militares que resistiram à comissão, disse que a ignorância sobre a História não pacifica, mas, ao contrário, mantém mágoas: “O Brasil merece a verdade.” Na primeira reunião, a comissão não definiu se apurará também ações da esquerda.

    O Choro: “Se existem filhos sem pais, nunca pode existir uma História sem voz” “Assim como respeito e reverencio os que lutaram pela democracia (…), também reconheço e valorizo pactos políticos que nos levaram à redemocratização”. “A ignorância sobre a História não pacifica, pelo contrário, mantém latentes mágoas e rancores”. Dilma Rousseff, presidente.

    BC passa a abrir votos do Copom sobre jurosA partir da próxima reunião do Copom, no fim do mês, a opinião de cada diretor do Banco Central sobre a taxa básica de juros será divulgada. Mas os votos de encontros anteriores não serão abertos, O BC foi o órgão do governo federal que recebeu ontem o maior número de pedidos de informações, 49, no primeiro dia de vigência da Lei de Acesso. Ao todo, foram registradas 708 solicitações até as 18h.

    ‘Transparência inibe mau uso do dinheiro público’Ao instalar a Comissão da Verdade, Dilma disse que a Lei de Acesso à Informação coíbe corrupção e abusos. “A transparência funciona como inibidor do mau uso do dinheiro público e de violações de direitos”, afirmou ela, destacando que será proibido classificar como secretos atos de violação dos direitos humanos. Mas há atraso para aderir à lei. O STF levará mais dois meses para regulamentar o acesso a dados.

    No Rio, funcionalismo ignora a Lei de AcessoQuem procurou informações em órgãos públicos no Rio com base na Lei de Acesso esbarrou na falta de regulamentação e no despreparo. Na Alerj, uma funcionária perguntou: “Que lei é essa?” No Ministério Público Federal, um atendente afirmou que era perda de tempo. Nas páginas do governo do estado, do Tribunal de Contas, do Tribunal de Justiça e do Ministério Público, falta até o ícone do serviço de informação.

    IR de bicheiro aponta sócio na Coreia do NorteA declaração de Imposto de Renda Pessoa Física de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apresenta uma informação que surpreendeu os parlamentares. Que o contraventor era sócio da Bet Capital, com 49%, todos sabiam. O que chamou a atenção dos senadores é que a outra parte da sociedade, em nome da Bet Corporation, estaria sediada na Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, onde não há empresa privada, pois é um estado comunista. As informações levantam suspeitas de lavagem de dinheiro em empresa de fachada.

    De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Cachoeira recebeu vultosos recursos da Bet Capital. Em 2008, foram R$ 2,8 milhões; em 2009, R$ 4,3 milhões, mesmo valor repetido em 2010. No entanto, como afirmou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), os rendimentos tributáveis do contraventor eram espartanos.

    Ideli antecipa depoimento na CâmaraA ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) antecipou ontem seu depoimento, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, onde explicaria aos deputados, só no dia 23, a polêmica envolvendo a compra pelo Ministério da Pesca de 28 lanchas produzidas pela empresa Intech Boating, que doou R$ 150 mil ao PT de Santa Catarina. Munida e respaldada pelo parecer favorável da Comissão de Ética Pública da Presidência – que determinou o arquivamento de denúncia contra ela -, Ideli negou conhecer ou ter relação pessoal com os donos da Intech.

    “Não tenho relação nenhuma, nem pessoal, nem de conhecimento. Não sei o nome de cor, não faz parte das minhas relações”, disse Ideli, admitindo, no entanto, que esteve com o dono da empresa, José Antonio Galízio Neto, na entrega de uma das lanchas, em Florianópolis.

    Petrobras já perdeu um BB este anoPressionada pela defasagem de preço na gasolina e pela crise europeia, a Petrobras viu evaporar US$ 31,6 bilhões em seu valor de mercado este ano. A perda, que equivale a um Banco do Brasil, fez com que a colombiana Ecopetrol tomasse da estatal brasileira o posto de empresa mais valiosa da América Latina, segundo ranking da Economatica. Na Vale, Murilo Ferreira enfrenta desafios após um ano na presidência da mineradora.

    Ancelmo GoisA IBM vai construir uma fábrica de semicondutores em Minas em sociedade com Eike e BNDES.

    Rio+20: hotéis devolverão até 60% da tarifaUm acordo entre o governo federal e hotéis vai reduzir de 25% a 60% o preço da hospedagem durante a Rio+20. Os valores pagos a mais serão devolvidos. Para evitar tumultos no Galeão, o governo federal vai elaborar um plano com reforço de pessoal, restrição de voos e instalação de radares.

    No Rio, metade sai ou repete a 1ª série do ensino médio 
     O que dizem os jornais nesta quinta-feira (Estadão, Correio Braziliense e Valor)
     
    As notícias em destaque no clipping do site Congresso em Foco
    17/5/2012 - 08:55 - Redação
     
    • O Estado de S. Paulo
    Comissão da Verdade não será revanchista, diz DilmaA presidente Dilma Rousseff instalou ontem, oficialmente, a Comissão da Verdade, que vai investigar violações dos direitos humanos cometidas sobretudo pelo regime militar. Ex-presa política, Dilma chorou ao discursar. Disse que a comissão não será movida por revanchismo, evitando “confrontos inúteis”, e que respeitará os “pactos políticos que nos levaram à redemocratização”, em referência à Lei de Anistia.

    No entanto, a presidente enfatizou que “o direito à verdade é tão sagrado quanto o direito que muitas famílias têm de prantear e sepultar seus entes queridos, vitimados pela violência praticada pela ação do Estado ou por sua omissão”. Presentes, os comandantes militares se mostraram constrangidos. Seus aplausos foram tímidos e, ao final, eles evitaram declarações à imprensa.

    Colisão inédita no Metrô fere 49Pela primeira vez em 38 anos de operação, dois trens da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo bateram, deixando ao menos 49 feridos, na manhã de ontem. Houve pânico entre os passageiros. “O pessoal começou a quebrar a janela e se desesperar, faltava ar lá dentro”, relatou Cristiane Campos, de 45 anos. O maquinista cuja composição bateu na outra apontou falha mecânica. Segundo a polícia, ele evitou uma tragédia ao interferir no sistema, que é automático, para acionar o freio.

    O governo disse que o acidente está sendo investigado. Problemas na rede metroviária e ferroviária têm sido constantes nos últimos tempos e devem se tornar tema eleitoral.

    Inadimplência do consumidor cresce 4,8%A inadimplência do consumidor aumentou 4,8% em abril ante março, puxada por dívidas não pagas de cartões de crédito, financeiras e outros compromissos, de acordo com a Serasa Experian. Foi a maior variação mensal para abril desde 2002. A pesquisa mostra, porém, que a renegociação de dívidas cresce com a queda dos juros. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

    Ex-diretor ignorou falhas em shoppingsAlertado pelos órgãos jurídicos da Prefeitura sobre irregularidades nos shoppings Pátio Higienópolis e Capital, o então diretor do órgão que emite licenças para imóveis Hussain Aref Saab protegeu os empreendimentos contra fiscalizações e sanções. Os dois centros comerciais permanecem abertos, apesar dos pareceres contrários.

    Estudante é condenada por racismo no Twitter

    Ministério Público vai investigar venda da Delta
    • Correio Braziliense
    Partidos querem votar logo o fim do 14° e do 15°Apesar de o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), resistir à iniciativa — “Nem me pergunte sobre isso” —, o movimento ganha força. O partido dele, o PT, não aderiu. Mas PMDB, PSDB, PSol, PSD, PDT, DEM, PPS, PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL e PRTB já assinaram o requerimento pela votação, em regime de urgência, da proposta que extingue o 14° e o 15º salários. O fim do privilégio foi aprovado por unanimidade no Senado.

    Lavagem de dinheiro na CoreiaNa CPI do Cachoeira, cresce a suspeita sobre empréstimos milionários que o contraventor recebeu da Coreia do Norte. Deputados e senadores desconfiam que se trata de lavagem de dinheiro enviado ao exterior pela quadrilha do bicheiro.

    A análise dos 41 volumes de documentos relativos à declaração de Imposto de Renda dos últimos 10 anos do bicheiro Carlinhos Cachoeira, encaminhados pela Receita Federal à CPI, indica que o contraventor tinha uma espécie de “lavanderia” internacional do dinheiro sujo obtido no Brasil. Nas declarações de IR dos exercícios referentes aos anos de 2008, 2009 e 2010, o bicheiro informa que recebeu da empresa BET Capital R$ 11,4 milhões a título de empréstimos. A suspeita é de que os recursos da organização criminosa eram encaminhados para a empresa BET Company, estranhamente com sede na comunista Coreia do Norte, na Ásia, e acionária majoritária da BET Capital.

    Carlinhos Cachoeira teria 49% das ações e a BET Company outros 51%. O esquema que começa a ser desvendado aponta que o dinheiro sairia do Brasil e voltava para a BET Capital, que emprestava milhões ao contraventor. Cachoeira declarou ter recebido da empresa R$ 2,8 milhões em 2008; R$ 4,3 milhões em 2009; e novamente R$ 4,3 milhões em 2010. Existem também empréstimos com cifras milionárias no nome da ex-mulher e de um ex-cunhado.

    Pedido de gravações e depoimentos à CPIO deputado Amauri Teixeira (PT-BA), escolhido para ser o relator do caso de Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) no Conselho de Ética da Câmara, vai pedir à CPI do Cachoeira as gravações e os depoimentos em que exista alguma referência ao parlamentar. Protógenes é alvo de um processo por quebra de decoro parlamentar. O deputado paulista aparece em conversas interceptadas pela Polícia Federal com o araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, integrante do esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

    Teixeira foi escolhido relator pelo presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), que analisou outros dois nomes sorteados na última reunião do grupo. “O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) acabou descartado porque já está muito atribulado com a CPI. E o Jorge Corte Real (PTB-PE) pediu para não ficar com o caso por ser novo no conselho”, explicou Araújo. O presidente nega que tenha havido qualquer pressão para a escolha do nome. “Eu não costumo ouvir partidos nesse assunto, só levo em consideração o fato de os indicados terem alguma relação com o acusado.”

    Hora da verdadeA presença dos ex-presidentes vivos do Brasil (Collor, Sarney, Lula e FHC) e um discurso emocionado de Dilma marcaram a instalação da Comissão da Verdade. Apesar do tom incisivo em defesa da apuração dos crimes cometidos durante a ditadura, Dilma afirmou que o trabalho de investigação não será revanchista.

    A caixa-preta do CongressoNo primeiro dia de estreia da Lei de Acesso à Informação, ontem, o Senado e a Câmara dos Deputados — Casas em que a legislação tramitou durante anos e só foi aprovada por pressão do governo — afirmaram que não pretendem informar o salário de seus servidores, descumprindo o novo texto, que estabelece como público esse tipo de dado. Ao contrário da Controladoria-Geral da União (CGU), que ressaltou justamente essa informação como exemplo que deve ganhar publicidade, o Congresso se fechou sobre o tema.

    “Informações consideradas pessoais, ou seja, aquelas relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem de um indivíduo, não podem ser divulgadas. Ou seja, o salário de um servidor específico não pode ser divulgado nem na internet nem a pedido de um cidadão”, alegou a Câmara em nota enviada ao Correio. O Senado usou o mesmo argumento. As justificativas contrariam não só a nova lei, como também a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. Em julho de 2009, o então presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, liberou a publicação na internet da remuneração mensal dos 162 mil servidores da Prefeitura de São Paulo.

    Crise internacional: Dólar alto já afeta viagem de brasileirosOs turistas que sonhavam fazer compras no exterior estão replanejando seus gastos. Com a moeda dos EUA a R$ 2, os custos subiram consideravelmente. E a previsão é de que continuem em ascensão, já que impasse na Grécia mantém instabilidade na economia global.

    Brasília lidera o uso da internet

    DF, 2º em reprovação no ensino médio
    • Valor Econômico
    Crise tende a retardar recuperação para 2013O agravamento da crise na zona do euro, com risco de colapso no sistema bancário da Grécia, e a desaceleração na China devem prejudicar a retomada do crescimento no segundo semestre. O desempenho da economia no primeiro trimestre foi muito pior que o esperado e indicadores antecedentes sinalizam que não houve reação em abril nem está havendo em maio. A frustração da arrecadação federal — a diferença entre o valor projetado pela Receita e o efetivamente obtido — ficou entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões no primeiro quadrimestre do ano, segundo fontes do governo.

    A recuperação, mesmo com a acentuada queda dos juros è os estímulos fiscais, está mais atrasada do que esperava a equipe econômica. O mercado prevê um avanço do PIB de 2,7% e mesmo o otimista ministro da Fazenda, Guido Mantega, torce para que chegue pelo menos a 3%.

    Bancos gregos perdem crédito e depósitosO Banco Central Europeu interrompeu operações de liquidez com alguns bancos da Grécia até que eles sejam recapitalizados, em um momento em que os saques se aceleraram a ponto de poder causar um colapso no sistema financeiro do país.

    As estimativas são de que a fuga de depósitos tenha superado os € 5 bilhões desde o dia 6. Sô na segunda e terça-feira passou de € 1,2 bilhão, ou 0,75% dos depósitos totais. Desde janeiro de 2010, € 75 bilhões saíram dos bancos do país e o ritmo tende a crescer. Se as retiradas persistirem, as autoridades da zona do euro terão de acelerar as decisões sobre a permanência da Grécia no bloco, sem esperar a nova eleição, marcada para 17 de junho.

    Continuidade históricaA presidente Dilma Rousseff reuniu ontem no Palácio do Planalto seus quatro antecessores no cargo para a instalação oficial da Comissão da Verdade e lembrou que houve uma continuidade histórica em suas ações, na direção de esclarecer e tornar públicas as ações da ditadura militar.

    Stefanini já chega a 29 paísesA empresa de serviços de tecnologia da informação Stefanini avança em seu projeto de internacionalização, iniciado em 1996 com a compra da Top Systems, companhia uruguaia de capital fechado que desenvolve sistemas para o setor financeiro, como softwares de prevenção à lavagem de dinheiro.

    Ao lado da Totvs e da livit, a Stefanini é um dos poucos exemplos de empresas brasileiras de TI que conseguiram atingir um porte capaz de fazer frente às multinacionais do setor. Atualmente, a companhia possui cerca de 14 mil funcionários distribuídos em 71 escritórios. Por meio da aquisição da Top Systems, a Stefanini amplia sua atuação direta a 29 países. Com o acordo, ela passa a deter 55% de participação na companhia uruguaia.

    Três anos depois, BRF dobra de valorOs fundos de pensão que formavam o bloco com maior participação acionária na Perdigão aproveitam os bons ventos da BRF-Brasil Foods (a empresa resultante da união com a Sadia) no mercado para vender parte das suas ações. Hoje, eles detêm 26,55% do negócio. Em 2011, foi a primeira vez que a fatia das fundações ficou abaixo de 28% do capital da nova companhia.

    Três anos após o anúncio da fusão, a BRF vale hoje o dobro do que valiam as duas empresas, somadas, antes da união. O valor de mercado do negócio está próximo a R$ 30 bilhões — o dobro dos R$ 15 bilhões marcados ao fim do primeiro pregão após a Perdigão incorporar as ações de controle da Sadia, em julho de 2009.

    Espanha começa a retaliar a Argentina por expropriaçãoO agronegócio da soja argentina deve começar a pagar na próxima semana o preço pela expropriação da petroleira YPF, que era controlada pela espanhola Repsol até 16 de abril. No dia 21, vence o prazo dado pelo governo do primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy para quê os produtores de biocombustíveis de seu país e do resto da União Europeia se inscrevam para fornecer ao menos 2 milhões de toneladas de biodiesel ao ano. Caso a capacidade produtiva dos interessados atinja essa meta, dentro de seis meses deverão estar extintas as exportações de biodiesel da Argentina para a Espanha, que renderam US$ 1,1 bilhão no ano passado. O total representa 51,6% de toda a receita argentina obtida com a venda do produto.

    A medida de Rajoy, uma clara retaliação à expropriação, era esperada em Buenos Aires. Desde 2009 os produtores espanhóis de biocombustível tentam bloquear o fluxo e, pouco antes da expropriação, a Associação de Produtores de Energia Renovável divulgou balanço apontando que as 50 indústrias locais operam com capacidade ociosa de 86%. Do 1,6 milhão de toneladas de biodiesel consumidas pelo país, 1,2 milhão tiveram origem no exterior em 2011.

    País negocia exportação de blindadoBatizado de Guarani, o novo veículo blindado brasileiro ainda não é produzido em larga escala, mas já pode ter sua primeira venda internacional confirmada nas próximas semanas. O Ministério da Defesa negocia um lote de 14 unidades para o exército argentino. Resultado de parceria entre o Centro de Tecnologia do Exército e a montadora italiana Iveco, o Guarani será produzido em uma linha de montagem da companhia na fábrica em Sete Lagoas (MG). Com capacidade para transportar até 11 soldados, o veículo anfíbio de 18 toneladas vai substituir os modelos Urutu e Cascavel.

    Desoneração elétricaO governo acerta os últimos detalhes de um pacote para desonerar o setor elétrico. As medidas incluem a redução de encargos setoriais como a Reserva Global de Reversão (RGR) e tributos como PIS e Cofins.

    Marriott expande rede no BrasilUma das maiores redes de hotelaria do mundo, com 3,8 mil empreendimentos em 73 países, a americana Marriott pretende abrir 50 hotéis no Brasil em dez anos. O investimento, junto com parceiros locais, pode chegar a US$ 500 milhões.

    Enxugamento da GolAté o fim do mês, a Gol vai demitir mais 500 funcionários, como parte do plano de readequação da empresa iniciado em janeiro. Com o novo corte, as demissões chegarão a 1,2 mil pessoas até o fim do semestre.

    Energia do hidrogênioA AES Tietê vai gerar energia a partir do hidrogênio em um projeto inédito no país, desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual de Campinas e os Institutos Aqua Genesis e Hytron. A ideia é ofertar a energia nos horários de pico.

    Pé na estradaO volume de tráfego voltou a crescer nas rodovias brasileiras, conforme os resultados das três principais concessionárias do setor—CCR, OHL e EcoRodovias —, interrompendo a desaceleração registrada desde o primeiro trimestre de 2011.

    Wilson, Sons amplia portfólioA Wilson, Sons vai entrar na construção de embarcações de maior porte para apoio à indústria do petróleo. A primeira unidade, contratada por um armador holandês, começa a ser fabricada no fim do ano, no estaleiro do Guarujá (SP).

    Mapfre entra em saúde e consórcioA Mapfre vai entrar nos segmentos de planos de saúde e administração de consórcios. É o primeiro grande movimento da seguradora desde a parceria com o BB nos ramos de vida, rural e patrimonial, em julho do ano passado.

    Olha a onça!O empresário e ambientalista Roberto Klabin prepara uma nova experiência para os hóspedes de seu Refugio Ecológico Caiman, no Pantanal. Em parceria com o Instituto Chico Mendes, desenvolve o primeiro safári fotográfico de onças do país. A atividade entra em ritmo comercial em dois anos.

    “Refis” libera dividendosO Superior Tribunal de Justiça rejeitou pedido da Fazenda Nacional para impedir a distribuição de lucros e dividendos por empresa inscrita em programa de parcelamento de débitos tributários. 

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