Carmem Mayrink Veiga: "Os cariocas têm é desrespeito contra quem vive em cadeira de rodas."
Pode prestar atenção: em muitos restaurantes e hotéis do Rio, são vistas rampas para cadeiras de rodas, muitas delas, bem recentes. É sabido que isso se deve ao empenho de Carmem Mayrink Veiga, o maior nome social do País desde a década de 50, que sofre de paraplexia tropical, doença que limita muito os movimentos das pernas.
Há mais ou menos cinco anos, Mayrink Veiga só sai de casa em cadeira de rodas. Desde então, sua dedicação é absoluta ao assunto, o que tem feito uma certa diferença para os 47 mil cadeirantes cariocas.
Isso mudou a vida de Carmem, é fato, mas não comprometeu sua vaidade, sua agenda, sua informação – ela sabe de absolutamente tudo que acontece seja no Rio, seja em Paris, seja onde for. O senso de humor e a sinceridade continuam os mesmos – depois do meio-dia, que fique claro; antes disso, a chance de ela acordar é zero. Leia sua “Invertida”.
UMA LOUCURA: “Acho uma loucura essa invenção de que tudo é feito por máquina. Acabou o ser humano? Tudo vai virar robô? É tudo “ai”, ipad, iphone etc. Ai, ai, ai!”
UMA ROUBADA: “Roubada é comprar um sapato que é uma delícia na loja e, quando chega em casa, descobrir que machuca.”
UMA IDEIA FIXA: “Nunca tive uma ideia fixa porque sempre tive tudo na vida; então não precisava disso. Duas coisas que eu queria e não tive: ganhar a mega-sena por menor que fosse o valor e um jatinho Gulfstream, o mais bonito de todos. Só tive jatinho desses que todo mundo tem.”
UM PORRE: “Acho um porre ver alguém de porre quando você nao bebe. Outro porre é ar-condicionado e vento forte.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Frustração é que o filme “E o vento levou” não ter sido da minha época. Se fosse, eu teria feito a Scarlet O’ Hara – menos que isso, nada.”
UM APAGÃO: “Tenho uma memória inacreditável e não me lembro de nenhum apagão.”
UMA SÍNDROME: “Morro de pena quando vejo uma criança com Síndrome de Down e não posso fazer nada.”
UM MEDO: “Não tenho medo. Todos têm medo da morte. Eu nunca tive, afinal todos vamos morrer mesmo: você, eu, meus filhos, meus gatos. Nem de cobra, que acho um dos bichos mais lindos do mundo. Mas claro que eu não gostaria de dar de cara com uma dessas cobras que te comem inteira.”
UM DEFEITO: “Tenho vários defeitos, inúmeros. A minha pontualidade atualmente é um defeito, já que ninguém respeita isso. As pequenas delicadezas estão se acabando, o mundo está muito materializado.”
UM DESPRAZER: “O que é desprazer? Não tenho ideia. Lembrei: alguém pegar os meus jornais e ler antes de mim. Outro é se vou almoçar fora, deixo a roupa preparada de véspera, já que minha arrumadeira está velha e demora muito. Quando separo um figurino e, no dia seguinte o tempo muda, detesto.”
UM INSUCESSO: “Insucesso é nunca ter conseguido ligar nada eletrônico. Toda semana vem um técnico à minha casa ver a televisão, o computador… Quebro tudo, de mau humor.”
UM IMPULSO: “Deus me acuda, nunca teria impulso. A maioria dos que têm impulso faz parte daqueles que não tiveram uma boa educação. As pessoas mais impulsivas são as mais mal-educadas. Se você não tem controle sobre si, quem vai ter?”
UMA PARANOIA: “Sou paranoica com organização, gosto de tudo impecável. Até há certo tempo, fazia muita coisa, como arranjos de flores, por exemplo. Atualmente não faço nada, por viver numa cadeira de rodas, o que dificulta tudo. A vida realmente fica muito mais difícil do que se imagina, principalmente numa cidade como o Rio, onde os cadeirantes só faltam ser escorraçados. Os cariocas não têm preconceito, simplesmente porque eles não têm preconceito com nada. O que os cariocas têm é desrespeito contra quem vive em cadeira de rodas.”
Da TV para os palcos: os atores que também fazem música
Wagner Moura faz show com ex-integrantes da Legião Urbana; confira outros atores e atrizes que cultivam carreira musical paralela
iG Gente|
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No próximo dia 29 de maio, um show único deve reunir órfãos da inesquecível Legião Urbana, banda liderada por Renato Russo (1960-1996). O espetáculo será um tributo ao grupo, com o nome de "MTV ao Vivo com Wagner Moura, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá". O projeto foi proibido de usar o nome Legião Urbana - ainda que Dado e Bonfá sejam integrantes originais da lendária banda de Brasília.
Polêmicas e censuras à parte, a grande atração promete ser a presença de Wagner Moura nos vocais. Substituindo Renato Russo, o ator tem extenso currículo musical. Já em 1992, cantava em uma banda independente na Bahia. Em 2008, a banda foi ressuscitada, ganhou o nome de Sua Mãe e passou a trilhar carreira no circuito underground. Chegou a gravar um CD em 2010, batizado de "The Very Best of the Greatest Hits of Sua Mãe". Leia também: Os popstars da ficção
Alexandre Nero, que acaba de encarnar o motorista Baltazar na novela "Fina Estampa", segue com sua também frutífera carreira musical. O ator curitibano já teve várias bandas e grupos musicais, como a Maquinaíma e o Grupo Fato, além da Denorex 80, que, como o nome entrega, fazia covers de sucessos da década de 1980.
Em grupo ou sozinho, Nero já lançou diversos álbuns. Em 2011, lançou um novo CD solo, batizado de "Vendo Amor - Em Suas Mais Variadas Formas, Tamanhos e Posições" e vem circulando por várias cidades brasileiras pra divulgá-lo.
Já o ator Marcello Novaes prefere deixar a música como uma ocupação esporádica, assim como o colega Marcelo Serrado. Os dois atuam na banda Os Impossíveis, que conta também com o cantorFábio Mondego. Marcello Novaes entrou no grupo por acaso: foi dar uma canja em um show, e acabou ficando.
Nos Impossíveis, Novaes atua como percussionista, enquanto Serrado é um dos vocalistas. Marcello Novaes já declarou que a banda é um hobby, já que todos os integrantes tem seus outros compromissos profissionais.
Leonardo Miggiorin também tem seu lado musical. O ator fundou a Banda Vista em 2006, em parceria com o músico Fábio Ponce. O projeto tem músicas próprias, além de fazer covers de sucessos nacionais e internacionais. Miggiorin assumiu o vocal da banda, que já se apresentou na TV no "Programa do Jô" e na "TV Xuxa". Atualmente o ator está afastado da Vista.
Mas não são somente os homens que se aventuram no universo musical. Atrizes também atacam como cantoras. Mayana Moura se consagrou na TV como a Melina de "Passione" (2010), mas antes disso ela já cantava.
Em Los Angeles, Mayana foi vocalista da banda de rock OMI. De volta ao Brasil, fez os vocais de outra banda de rock, a Glass and Glue. Acabou deixando a banda, pois o trabalho em "Passione" tornava impossível conciliar as duas carreiras.
Agora, Mayana se dedica a um novo projeto musical, contando com uma banda que vai acompanhá-la em shows e na gravação de um CD.
Marjorie Estiano também já tinha ligação com o mundo da música quando estreou na Globo. A atriz surgiu na telinha como a adolescente Natasha de "Malhação", na temporada 2004. Natasha tinha um grupo musical no colégio, a Vagabanda. Marjorie cantava na pele da personagem.
Depois desse trabalho, ela investiu na carreira de cantora, e lançou dois álbuns: em 2005, "Marjorie Estiano"; em 2007, "Flores, Amores e Blablablá". Em 2005, lançou ainda o DVD "Marjorie Estiano e Banda ao Vivo".
Mas a grande pioneira é Marisa Orth. Na década de 1980, ela era uma das vocalistas da cultuada banda Luni - que alcançou o sucesso ao cantar "Rap do Rei", tema de abertura da novela "Que Rei Sou Eu?" (1989), que acaba de reestrear no Canal Viva.
Depois, Marisa estreou em novelas da Globo, como a Nicinha de "Rainha da Sucata" (1990). A banda Luni acabou, e ela engatou um novo projeto: a lendária banda Vexame, na qual Marisa encarnava a cantora brega Maralu Menezes.
A Vexame teve longa carreira, e após seu término, Marisa voltou a cantar. Entre 2008 e 2010, fez turnê com o show "Romance Volume II", que acabou virando CD. Atualmente, ela canta no musical "A Família Addams", em cartaz em São Paulo, onde interpreta Mortícia Addams. Um papel sob medida para uma atriz e cantora irreverente.
A lista de atores e atrizes que já se aventuraram no terreno da música seria imensa, já que desde as décadas de 1970 e 1980 essa é uma prática comum. Alguns até passaram de vez para o outro lado, tornando-se cantores e deixando a interpretação em segundo plano - caso de Fábio Jr. Relembre a seguir alguns desses atores-cantores:
Outros atores e atrizes que se envolveram com o mundo musical, gravando CDs e/ou fazendo shows:
Fábio Jr. Maurício Mattar Mário Gomes Mateus Rocha Beth Goularth Dado Dolabella Lauro Corona André de Biase & Kadu Moliterno Elisângela Carla Daniel Glória Pires Susana Vieira
Michel Teló grava novela: “Sou eu mesmo, então fica mais fácil”
Sertanejo participou de cena ao lado de Cláudia Abreu, intérprete de Chayene
iG Gente|
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Michel Teló abriu uma brechinha em sua agenda para encarar um novo desafio: atuar. O sertanejo gravou nesta semana uma cena em “Cheias de Charme”, onde vai aparecer ao lado de Chayene (Cláudia Abreu), Laércio (Luiz Henrique Nogueira) e Socorro (Titina Medeiros). "Sou eu mesmo, então fica mais fácil. São poucas falas. Se fosse para fazer outra pessoa, aí eu não tenho moral, não. Ia ter que estudar”, afirmou Teló, que comemorou a parceria ao lado de Claudia Abreu.
De acordo com a assessoria de imprensa de Xuxa, a apresentadora não quis dar qualquer declaração sobre a cirurgia que pretende travar o mal de Parkinson, doença degenerativa que a mãe sofre há alguns anos. O médico que indicou o tratamento não foi encontrado para dar um parecer médico sobre o procedimento cirúrgico, pois está em um congresso em Paris. No entanto, de acordo com pesquisas divulgadas recentemente, acredita-se que a implantação de eletrodos dentro do cérebro retarde a patologia e traga esperança para os pacientes que sofrem do tremor.
Leandro, do KLB: “Natália (Guimarães) sofre retaliação das fãs"
Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno falam sobre os 12 anos de estrada e seu envolvimento com fãs e política
Renata Reif, iG Gente|
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Eles não gostam de serem chamados de boy band. “É pejorativo, pois acima de tudo somos músicos”, explica Kiko, primogênito e o primeiro dos três irmãos KLB a chegar para a entrevista com o iG Gente. Minutos depois chega Leandroe finalmente Bruno, completando o famoso trio que está há 12 anos na estrada.
Com franqueza e bom humor, eles abriram o estúdio que fica dentro da casa da família, em São Paulo, para três rodadas de conversa. A cada pergunta, as respostas são dadas em escadinha. Sentados nessa mesma ordem KLB, como já fazem há tantos anos, o mais velho, Kiko, de 33 anos, toma a frente e responde com longos discursos. Já Leandro, 30 anos, sempre em destaque nas fotos, é mais contido e fala pausadamente. E o mais novo, Bruno, 28 anos, escuta mais, mas quando se coloca, tem uma prosa cheia de gracinhas e descontração. Acompanhados de um assessor, que intervinha o tempo todo para que o bate-papo fosse ancorado no novo trabalho, o CD e DVD “KLB 3 D”, os rapazes falaram sobre as trajetórias artísticas e políticas, que sempre caminharam em paralelo. “Nunca se misturaram”, pontua Leandro.
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A pausa é perigosa para muitas pessoas, mas a gente tinha a confiança de que temos uma carreira sólida", diz Kiko sofre o afastamento de dois anos
Mas é fato que houve um hiato na carreira da banda durante o tempo em que Kiko e Leandro, respectivamente namorados da modelo Michele Pin e de Natália Guimarães (Miss Brasil 2007), se dedicaram às candidaturas como deputados federal e estadual. “Fomos eleitos, mas a Ficha Limpa sujou tudo. Agora é um recomeço de uma estrada já percorrida”, disseram sobre seu retorno aos palcos. (O Supremo Tribunal Federal considerou que a Lei da Ficha Limpa não era válida para 2010 e isso fez com que Leandro, que era primeiro suplente na coligação PSDB-DEM, caísse para a terceira posição). Já Bruno não quis se evolver com o poder público, assim como com nenhuma pretendente. “Esse aí só que saber de ir para a balada ver mulher”, os dois fazem coro ao falar sobre o caçula. Confira o bate-papo:
iG: Vocês acabaram de lançar o primeiro DVD 3D após uma pausa na carreira. Como foi a resposta do público?Kiko: Está sendo maravilhosa. A gravadora ficou surpresa com a aceitação e a velocidade com que as coisas estão acontecendo porque a gente fez uma pausa muito grande, de quase dois anos e meio. Ficamos completamente afastados da mídia em decorrência de projetos que dependiam da nossa atenção naquele momento. A pausa é perigosa para muitas pessoas, mas a gente tinha a confiança de que temos uma carreira sólida e consolidada. Temos uma história, a recepção do público é absurda e o carinho é muito grande. O medo que a gente tinha virou saudade, e acabou sendo positivo. A gente nunca terminou o KLB, demos uma pausa por causa da política e de ações sociais que fazemos até hoje.
iG: Como foi o envolvimento na política? Kiko: Há 12 anos desenvolvemos trabalhos e campanhas de assistência em todo o Brasil, como a “Droga Mata”, eu sou patrono do PROERJ da Polícia Militar, que é um projeto de enfrentamento às drogas nas escolas. A gente faz muitas coisas no terceiro setor, mas o ápice do que poderíamos ou não fazer pelo próximo se deu quando a gente se tornou membro da CPI federal da pedofilia. E foi a partir daí que a gente resolveu dar sequência a um projeto social. Tem muita gente que fala que paramos para nos tornarmos políticos, mas não, nunca. Não faríamos isso, na verdade a gente estudou muito se seria possível conciliar as duas coisas.
iG: Qual o balanço que fazem do envolvimento de vocês na política? Leandro como deputado estadual e Kiko como deputado federal? Kiko: A gente não teve apoio de ninguém na política, fomos eu e o Leandro como dois patetas dar a cara a tapa e juntos tivemos mais de 100 mil votos. Teve gente que gastou, R$ 5 milhões, R$10 milhões, R$ 30 milhões em campanha e nós não gastamos nada. Mal gastamos para fazer o santinho. O Leandro é o representante geral da coligação e foi eleito. Leandro: Mas a ficha limpa “sujou”. Depois o partido coligou e tudo conspirou contra. Sou primeiro da história do Brasil que o primeiro suplente não entrou até hoje. E não me faz falta nenhuma. Apenas atrasou nosso projeto humano de fazer uma obra social, mas nunca contei com isso, apenas queria me tornar um ser humano melhor. Entrando ou não na política, sempre continuarei com meu trabalho em hospitais e entidades. Mas sempre com a música, o resto é para agregar, andar paralelo. Eu tive 65 mil votos, por isso se estivesse em qualquer outro partido, seria o mais votado do partido.
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Fomos eleitos, mas a (lei) Ficha Limpa sujou tudo" (Leandro)
iG: O sucesso subiu à cabeça de vocês? Leandro: Mudou radicalmente a nossa vida. Mas como a gente tinha um alicerce muito forte porque crescemos no meio (eles são filhos do produtor Franco Scornavacca, que lançou astros como Zezé di Camargoe Luciano e Fábio Jr.). Não foi um salto de paraquedas. Dá orgulho pensar que as pessoas até te idolatram pela música que fazemos. Vejo o sucesso pelo lado bom. Geralmente as pessoas enlouquecem, começam a cheirar cocaína e a fazer tudo de ruim. Acham-se acima do bem e do mal, aí desprezam todo mundo. Aí, lá na frente, as pessoas viram as costas e o sujeito não consegue se refazer.
iG: E vocês tentaram refazer alguma passagem? Leandro: Não, a gente teve o privilégio de ter o apoio do nosso pai, que ao todo vendeu mais de 65 milhões de discos de grandes nomes da música que ele lançou. Não era com a gente, mas a gente viva isso. A gente estava sempre em shows, os artistas sempre na nossa casa. Então quando a gente passou para frente dos palcos, a gente já tinha uma base muito forte. Essa estrutura nos permitiu que a gente estivesse 12 anos na estrada, com vontade de estar há 50. Quase todo mundo perde a base, enlouquece, e isso não aconteceu com a gente. Ou se aconteceu alguma coisinha, alguém já puxou o pé na hora.
iG Vocês já ficaram com muitas fãs? Bruno: Rola até hoje ficar com fãs. Na época, tinha 16 anos, estava na idade terrível. Eu via uma massa gritando, querendo nos ver de perto, tocar na gente, isso foi muito bom para mim. Era o que eu sempre quis fazer desde pequenininho e tornar aquilo uma profissão foi um sonho realizado. Como a gente sempre viveu no meio da música, não teve essa coisa de deslumbre. Graças à minha família, conseguimos levar adiante, a minha mãe sempre viajou junto, nos guiando.
iG: Quais foram as maiores loucuras das fãs? Kiko: Várias! Eu me lembro de fãs dormindo uma semana antes do show na porta da casa do espetáculo, mesmo com os assentos marcados. Uma vez marcaram uma tarde de autógrafos num shopping e a gente não conseguiu dar um único autógrafo. Havia 5 mil pessoas no shopping e assim que descemos no elevador panorâmico, os seguranças pediram para a gente não sair porque começou a virar tumulto. E aí subimos de novo. Quando aquela massa viu a gente indo embora, começou a maior quebradeira. Depois as fãs foram para o estacionamento e uma maluca se jogou em frente da nossa van, que passou em cima das pernas dela.
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A gente não teve apoio de ninguém na política, fomos eu e o Leandro como dois patetas dar a cara a tapa e juntos tivemos mais de 100 mil votos" (Kiko)
iG: O que aconteceu com as linhas de produtos do KLB? Kiko: Acabaram, mas a gente já teve tudo. Pasta de dente, escova de dente, perfume, batom, esmalte, o nosso caderno era na época o mais vendido da história. E tinha nossa revista semanal, do programa na Globo.
iG: Qual é o público do KLB hoje? Kiko: Elas cresceram. Então, elas já têm suas famílias, já levam seus filhos aos shows. Se elas tinham 15 anos, hoje têm 27 anos. Crianças sempre gostaram muito do KLB, então sempre tivemos um público que se renova constantemente. Os idosos e adultos, os pais de família, sempre curtiram muito.
iG: As namoradas, Michele Pin (Kiko) e Natália Guimarães (Leandro), têm ciúmes das fãs? Kiko: Michele é tranquila. É uma relação de respeito, como tem que ser. Não acho que a gente tenha que viver solteiro e sozinho para o resto da vida, a gente precisa ter a nossa família. Leandro: Eu já sofro muita retaliação no Twitter, as fãs ficam muito bravas. Com a Natália também pegam pesado, ela também sofre retaliação, mas sabe levar.
iG: Como fica a questão do dinheiro com relação ao que vocês ganharam no passado? Kiko: Em uma fase da nossa vida, fomos roubados, como já aconteceu com muitos outros artistas. Então tendo saúde, fé, disposição, força de vontade e principalmente credibilidade, tudo o mais a gente supera e passa por cima. Muito do nosso dinheiro está materializado. A gente construiu durante esses anos, não apenas consumimos. Claro que um quis comprar um carro dos sonhos, comprou. Outro quis comprar não sei o que e comprou. Mas meu pai foi engraxate em Porto Alegre para ajudar no sustento da família. Então, temos esse exemplo muito encravado em nós. É um ditado, mas completamente verdadeiro: dinheiro não aceita desaforo.
iG: Vocês realmente se inspiram no Beeges? Leandro: Sim, claro! Na época da adolescência foi a banda que a gente mais ouviu. A gente canta até hoje. Se eu pegar um violão, o primeiro acorde que sai é do Beeges. Sou e vou ser para sempre muito fã. Dá para contar na mão quem conseguiu alcançar 300 milhões de discos. Kiko: Para a gente alcançá-los faltam 295 milhões de discos. Leandro: Você vê a simplicidade deles, os caras não estão nem aí para dinheiro.
iG: O que acham de cantores que estão estourados atualmente como Michel Teló, Paula Fernandes e Gusttavo Lima? Kiko: Não dá para citar nomes. Em relação ao mercado, acho que é um momento diferente e delicado para quem se lança. Obviamente que existem e existirão exceções. Acredito que a maior dificuldade seja o fato de quem faz sucesso hoje não é o artista e sim a música. Antigamente, se você dissesse que iria ao show do Roberto Carlos, você iria para ver Roberto Carlos, cante o que ele quiser. Se ele for cantar “Atirei o Pau no Gato”, você foi para assisti-lo. Hoje, as pessoas vão ao show para ouvir as músicas, até porque uns cantam as músicas dos outros. Em muitos momentos dos shows, o público está de costas, é uma grande festa, uma grande farra, é balada.
iG: E isso não é bom? Kiko: É bom porque se oportuniza o mercado a novos talentos, mas ruim porque poucos se estabelecem. Tem aquele ditado: nada se cria tudo se copia. Isso é delicado porque hoje um faz “tchetche”, o outro faz “tchitchi”, depois tem o “tchotcho” e por aí vai. O próprio artista fica desgastado e o mercado não projeta carreiras. Acho que a Paula (Fernandes) e o Victor & Léo são exceções. Eles vieram com uma proposta nova quando estouraram. Leandro: Eu já acho que eles estão certos e têm que aproveitar. Se o mercado quer A, tem que dar A, não adianta dar B.
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Quem faz sucesso hoje não é o artista e sim a música" (Kiko)
iG: Bruno, você é sempre visto nas baladas sertanejas. Você curte o som? Leandro: Bruno não vai para a balada para ver o show e sim as mulheres. Bruno: A juventude hoje não tem muita coisa na cabeça e idolatra fulano. Aí jogam esse fulano lá em cima, só que de uma hora ela viram as costas. Aí já vira crítica: ah, ele só canta ‘tchererê’. Muitas vezes a culpa é do público que não tem muito gosto específico.
iG: Vocês se incomodam com o rótulo de boy band? Kiko: Na época, quando me perguntavam de boy band, respondia que a nossa única referência a esse conceito era a idade. É até pejorativo, eles dançam, são coisas muito produzidas. E a gente não, sempre fomos músicos, a gente sempre tocou. A expressão me incomodava, mas nunca tive medo porque meu trabalho é o que prevalece.
iG: Quais bandas vocês curtem hoje? Leandro: De hoje, nenhuma! Eu gosto de Queen , Beeges, Beatles, Bon Jovi. Quanto a boy band, os Backstreet Boys e N´Sync eram bons pra caramba! Justin Timberlake está até hoje aí. Do Brasil, eu só citaria Roberto Carlos. Kiko: Eu diria Titãs, Barão Vermelho, é outra coisa, muito mais rock´n´roll. Bruno: Eu agora só escuto Gretchen! (risos)
Agradecimento: Ten Model Mgt
'As fãs cresceram. Então, elas já têm suas famílias, já levam seus filhos aos shows
Os famosos que se tornaram super-heróis na vida real
Mila Kunis, Dustin Hoffman e outros artistas que salvaram vidas pelo mundo. Confira!
iG Gente|
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Se muitas estrelas já interpretaram super-heróis em cena, outros mostraram seus “super-poderes” na vida real, bem longe das câmeras. Esta semana, por exemplo, Mila Kunis salvou a vida de um de seus funcionários, que sofreu uma convulsão em sua casa.
Recentemente, quem chegou antes do atendimento médico e ajudou um corredor foi Dustin Hoffman. O ator socorreu o rapaz de 27 anos, que havia sofrido um ataque cardíaco. Confira outras celebridades que salvaram vidas.
Dustin Hoffman se tornou a “celebridade favorita” de um corredor. O jovem sofreu um ataque cardíaco e foi socorrido pelo ator, que chegou ao local antes dos médicos. Foto: Getty Images
Primeiras imagens do ator caracterizado como o criador da Apple caem na rede
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Ashton Kutcher foi fotografado na pele de Steve Jobs. O site "TMZ" divulgou neste sábado (12) imagens dos bastidores das filmagens de "Jobs: Get Inspired", na qual o ator encarna o fundador da Apple.
No filme, Ashton interpretará Steve Jobs na juventude, durante sua fase mais "largada", além de mostrar os primeiros empreendimentos do empresário morto em outubro de 2011.
Enquanto Ashton atua neste filme independente, na TV a carreira do ator fica cada vez mais grandiosa. Segundo o site "The Hollywood Reporter", o ator renovou contrato com a sitcom "Two and a Half Men". Ashton estará na décima temporada da série, e ganhará mais do que na temporada anterior - assim como os colegas Jon Cryer e Angus T. Jones.
Apresentadora vai participar do “Sexo a Três”, novo programa do Dr. Robert Rey
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Monique Evans está de volta a RedeTV!. A apresentadora assinou contrato com a emissora nesta sexta-feira (11) e comemorou em seu Twitter. “Gente, pra quem tava com saudades..VOU VOLTAR PRA TV !! Com muitas novidades !! Aguardemmmmmmmm”, afirmou a titia.
Monique, que por alguns anos comandou o programa “Noite Afora” na grade do canal, voltará a falar de sexo na emissora, já que ela vai participar do “Sexo a Três”, novo programa do Dr. Robert Rey. De acordo com informações da RedeTV!, Monique vai realizar matérias especiais, além de participar de quadros do game show, que estreia em maio e irá ao ar nas noites de sexta-feira.
Além de voltar para as telinhas, Monique tem mais novidades. A apresentadora está de mudança para o Rio de Janeiro, onde iniciará a produção de sua autobiografia. Titia pretende alugar sua casa em São Paulo, que considera muito grande para ficar sozinha, já que a mãe e a filha, Barbara Evans, residem na cidade carioca.
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