domingo, 13 de maio de 2012


A agenda confusa de Cabral

Aparecem novas inconsistências nas seguidas viagens do governador do Rio de Janeiro à França

HUDSON CORRÊA
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SEM DIREÇÃO Cabral brinca ao guiar uma bicicleta em Paris, em 2008. Suas viagens à França eram pura diversão, mas agora lhe causam problemas   (Foto: Carlos Magno/divulgação)
Quanto mais o governador do Rio, Sérgio Cabral, explica, mais se complica.
ÉPOCA revelou na semana passada que aagenda oficial de Sérgio Cabral (PMDB) mostrava o governador em atividades internas no Rio durante três dias em julho de 2009, enquanto ele se divertia na Europa. Durante a viagem, Cabral foi fotografado e filmado com o empreiteiro Fernando Cavendish, dono da construtora Delta. Como justificativa, sua assessoria disse que houve um erro de publicação naquelas datas e que Cabral de fato não estava no Rio, mas em descanso.

Na semana passada, ao tentar explicar por que gastou cerca de R$ 7 mil em diárias durante apenas dois dias de viagem oficial a Paris, nos dias 14 (uma segunda-feira) e 15 de setembro de 2009, o governador Cabral voltou a se enrolar. A justificativa de Cabral para os gastos é que ele chegara a Paris com três dias de antecedência. Mas, em sua agenda oficial, não constava a informação de que estava na França. Ela se limitou a informar que o governador estava em “compromissos internos”.
 
Procurada por ÉPOCA, a assessoria de Cabral disse que ele estava em Paris no dia 11 de setembro de 2009, uma sexta-feira, em “reuniões internas” preparatórias para o evento sobre Olimpíadas, em Copenhague, que aconteceria três semanas depois. Na mesma missão a Paris, Cabral apareceu em fotos, divulgadas pelo deputado e ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), outra vez ao lado de Cavendish. A estreita relação do empreiteiro com o governador se tornou pública por causa de uma tragédia, em junho de 2011, quando os dois foram à Bahia para comemorar o aniversário de Cavendish. O helicóptero que transportava parte do grupo de convidados caiu, matando sete pessoas da relação dos dois.
O procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares Lopes, chefe do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, abriu uma investigação para apurar se a amizade entre Cabral e Cavendish, então dono de contratos de R$ 1,5 bilhão com o governo do Estado, favorecera a empresa. O caso foi arquivado, segundo o procurador, por “falta de provas”. Em entrevista a epoca.com.brna semana passada, Lopes disse que não via motivos para reabrir as investigações por causa dos encontros de Paris. “Se Cabral deveria ou não jantar com o empresário, é um julgamento político”, disse Lopes. Depois da divul-gação das agendas do governador, incompatíveis com as festas na Europa, Lopes decidiu solicitar informações sobre as viagens de Cabral ao exterior.   
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Olin, o outro herdeiro de Eike Batista, não quer saber dos negócios da família

12 DE MAIO DE 2012 | 17:30 | PESSOASPODERIO | 

Olin Batista - caçula de Eike quer andar pelas próprias pernas /Foto: Daniel Lewinsohn/Divulgação La Passion Lounge
Olin Batista ainda não alcançou o posto de filho mais famoso do ex-casal Luma de Oliveira eEike Batista. Mas, aos 16 anos, parece perto de chegar lá, mesmo que longe do bilionário mundo de cifras do pai, como conta a nossa coluna impressa de Época desta semana. “Quero demonstrar que posso fazer meus próprios negócios”, diz o rapaz, que divide suas paixões entre a recém iniciada carreira de DJ e o namoro com a modelo Jessica Gunter, de 15 anos. “Produzir e tocar é tudo o que passa pela minha cabeça no momento”, diz.
A coluna acompanhou recentemente a segunda apresentação profissional de Olin, que cobra cachê entre R$ 5 mil e R$ 7 mil na boate La Passion Lounge, no Rio de Janeiro. Ele tem pinta de astro; manteve a pista lotada e arrancou gritinhos de meninas, também adolescentes, que se equilibravam em saltos altos estratosféricos. “Quando eu disse lá em casa que ia começar a tocar profissionalmente, até que a reação foi melhor do que eu pensava”, afirma. Diferente de Thor, irmão mais velho que desfila a bordo de carrões e curte noitadas cercado de amigos e seguranças, Olin demonstra ser mais discreto, ainda que tivesse circulado pela boate acompanhado de seis parrudos seguranças. “Não sou daqueles que só toca o que o público quer ouvir. Isso é um problema, porque muitos contratantes querem um DJ que só toque músicas comerciais, e eu odeio”.

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